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TikTok está transformando o marketing e as vendas em 2022

Publicado

em

Alexandra Avelar

Ultrapassando um bilhão de usuários, não há dúvidas que o TikTok está com tudo. A plataforma de rede social focada em vídeo ultrapassou o Google como o site mais popular em 2021 – e continua a prosperar.

Apesar do enorme crescimento do aplicativo nos últimos dois anos, ainda há espaço para uma expansão ainda maior em 2022. O TikTok está mudando o curso do marketing e das vendas, e as marcas já estão apostando muito na plataforma. Com os novos recursos e updates no aplicativo, o TikTok é um prato cheio de oportunidades.

Marketing em um nível igualitário

O TikTok oferece aos profissionais de marketing condições equitativas quando se trata de alcance e engajamento. Ao contrário de outras plataformas, seu algoritmo de descoberta exclusivo oferece a todos os vídeos publicados a mesma chance de se tornar viral, independentemente da popularidade do criador do conteúdo.

Os feeds dos usuários são moldados não apenas pelo engajamento por meio do próprio feed, mas também por novas contas que eles seguem, bem como hashtags, sons, efeitos e tópicos de tendências que eles exploram. Ao contrário das páginas iniciais do Facebook e Instagram, que consistem em grande parte em conteúdos de pessoas que você já conhece e canais que você já segue, o TikTok prioriza vídeos de criadores que você nunca viu antes.

Engajamento com influenciadores

Mais marcas estão firmando parcerias exclusivas com criadores no TikTok, que fornecem pontos de contato mais significativos e duradouros com o potencial cliente. De acordo com a Statista, 45% das marcas agora estão usando o TikTok para marketing de influenciadores. Os recursos de engajamento do aplicativo facilitam a obtenção de conteúdo gerado pelo usuário (UGC) em postagens patrocinadas, o que pode garantir reconhecimento da marca, criando conexões significativas com o público-alvo.

Lucro com social commerce

De acordo com um novo relatório da Accenture, estima-se que o social commerce se torne um mercado global de US$ 1,2 trilhão até 2025, representando 16,7% do total de gastos com e-commerce. Por isso, não é nenhuma surpresa saber que o TikTok está expandindo seu investimento em social commerce. O objetivo da empresa é triplicar sua receita de publicidade de cerca de US$ 4 bilhões no ano passado para US$ 12 bilhões este ano.

Uma pesquisa da Material aponta que os usuários do TikTok são 1,7 vezes mais propensos a comprar produtos que descobrem por meio do aplicativo do que em outras redes sociais. Já a Accenture realizou uma pesquisa com mais de 10.000 usuários globais de redes sociais e descobriu que 59% dessas pessoas estão mais propensas a comprar de marcas menores nas plataformas do que na navegação on-line padrão. E quase metade dos entrevistados (44%) disseram que são mais propensos a comprar uma marca da qual nunca ouviram falar por meio das redes sociais.

Ao implementar um plano de social commerce em sua estratégia de negócios, as marcas podem criar conteúdo com maior probabilidade de interação, o que as ajuda a aumentar seu reconhecimento e visibilidade.

Dicas para utilizar o TikTok

Se você está convencido de que sua marca precisa de uma estratégia TikTok em 2022, aqui estão algumas dicas para começar com o pé direito:

  • Crie conexões autênticas. Ao adotar um tom mais pessoal ou uma abordagem de bastidores, sua marca pode parecer mais relacionável ou confiável, permitindo conexões mais significativas com os clientes.
  • Envolva-se com seu público. Entre desafios, duetos e compartilhamentos, há muitas maneiras de interagir com outros usuários no TikTok. Encontrar novas maneiras de se envolver criativamente com seu público provavelmente gerará mais envolvimento deles em troca.
  • Envolva-se com influenciadores. Os influenciadores certos podem ajudá-lo a desenvolver relacionamentos genuínos com seu público no TikTok. No entanto, é importante identificar o influenciador que incorpore a voz e a personalidade da sua marca ou que compartilhe um público semelhante ao seu.
  • Aja como um criador. É fundamental que as marcas ajam como criadores, não como empresas, para oferecer um conteúdo divertido que capture a atenção da comunidade. Ao dedicar um tempo para entender e adotar a mentalidade do criador, você pode aumentar sua base de fãs leais, construindo uma comunidade ativa.

Alexandra Avelar é country-manager na Emplifi Brasil.

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A cultura do SEO e o futuro do marketing digital em constante atualização

Publicado

em

*Marcos Alonso

Não é novidade que há um aumento de investimento no marketing digital nos últimos anos, registrando recentemente, aumento de 85% nos próximos cinco anos, segundo líderes entrevistados de 60 empresas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

Inicialmente, por conta da migração de investimentos publicitários de canais tradicionais, como TV, revistas e jornais, para a área digital. Com o tempo, as ações se diversificaram ampliando as possibilidades de investimento em estratégias e ferramentas. Junto, há um aumento do custo de mídia em si, já que há mais gente competindo por mais atenção. Por outro lado, a profissionalização também pressiona estes custos pois envolvem profissionais e agências/consultorias especialistas nas diversas áreas do marketing digital para garantir o alcance dos resultados almejados.

Eu considero que o SEO é uma das ferramentas mais importantes pois promove ativos para a empresa, em que cada página gera tráfego e passa a comunicação correta, ocasionando resultados sem a necessidade de esforços contínuos sobre ela. Com o passar do tempo, são criados diversos destes ativos, o tráfego e resultados do site passam a ser mais estáveis, sem grandes picos ou depressões. Além disso, é um tráfego independente de outras plataformas e seu negócio não fica refém de políticas ou mudanças de regras, como pode acontecer nas plataformas da Meta ou até do Tik Tok.

Uma pesquisa recente mostra que 94% das empresas definiram a estratégia do marketing digital para o crescimento da marca, em que a produção de conteúdo é a principal ferramenta para atingir resultados. Com possibilidades infinitas como e-mail marketing, influenciadores, propagandas via diversas plataformas como Google e Meta Ads, inbound marketing e, obviamente o SEO, é possível gerar muitos indicadores de resultados em que é muito fácil se perder.

Notando ruídos na comunicação interna das empresas na área,  entendo ser fundamental, além das atualizações digitais, colocar o cliente no centro da tomada de decisões, criando nele uma cultura de SEO, trazendo as informações e estratégias para dentro da empresa para que todos participem ativamente da melhoria constante do site. Isto envolve treinar e educar o cliente das boas práticas de SEO, agir com liberdade e levar ao cliente oportunidades identificadas e trabalhar com foco na otimização contínua, baseada nos resultados das ações realizadas para comemorar vitórias e entender razões de insucesso.

Sendo um mercado que está em constante mudanças, 2024 promete grandes acontecimentos no digital. A IA chegou e mostra que pode ajudar em várias frentes e é uma ferramenta que facilita alguns processos. Mas ainda acredito que a humanização na comunicação é fundamental no desenvolvimento de conteúdos, definição de estratégias, acompanhamento e interpretação de resultados. Se deve ter um cuidado a mais na IA para gerenciamento de campanhas. Para campanhas médias e pequenas, com verba reduzida, nossa experiência é que quanto maior a automação, menos confiáveis os resultados.

Além disso, acredito que o foco direcionado em diferentes gerações, social commerce, chatbots e voicebots, conteúdo de áudio, short vídeos, entre outras ferramentas estarão em ascensão em 2024. Também aposta no Data Driven, uma das tendências do marketing, que tem seu conceito na gestão orientada na análise de dados para atingir cada público-alvo. Vai ficar cada vez mais difícil ganhar um posicionamento bom para páginas e palavras-chave porque a quantidade de conteúdo sobre qualquer assunto ou produto, já é enorme, imagine daqui a 5 anos. A importância de estabelecer essa cultura de SEO na empresa, estimulará resultados mais sólidos e crescentes.

*Marcos Alonso -Fundador da Curacautin, consultoria especializada em SEO, performance e marketing digital.

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A revolução do entretenimento: TV vs. Redes Sociais

Publicado

em

*Rafaella Antunes

Quem poderia imaginar que um dia as redes sociais se tornariam um adversário digno da tradicional televisão? Nos últimos anos, temos sido testemunhas de uma verdadeira batalha entre essas duas formas de entretenimento, com a internet e os smartphones como palcos dessa disputa.

Voltando ao começo, quando a televisão se tornou popular, ela dominava como a principal fonte de diversão. As famílias se reuniam diante do aparelho para assistir a programas populares, novelas, notícias e eventos esportivos. Parecia que nada poderia substituir a magia que a telinha proporcionava. No entanto, com o avanço da tecnologia e o surgimento das redes sociais, esse cenário começou a mudar.

Hoje em dia, é raro encontrar alguém que não tenha uma conta em pelo menos uma plataforma, como Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e tantas outras. Essas redes sociais tornaram-se uma parte essencial do nosso dia a dia, permitindo que compartilhemos momentos, conversemos com amigos, sigamos nossos ídolos e marcas favoritas e, claro, consumamos conteúdo.

E foi aí que a televisão começou a perceber a concorrência. As pessoas passaram a buscar cada vez mais por conteúdo personalizado, que estivesse alinhado com seus interesses e disponível a qualquer momento. E as redes sociais, com sua capacidade de fornecer um conteúdo segmentado e interativo, entregaram exatamente o que estavam procurando. Curiosamente, mesmo com essa nova preferência pelo conteúdo online, o Brasil é o país com o maior consumo de TV aberta na América Latina, assistindo em média 4 horas e 54 minutos por dia, com uma participação de audiência de 68% no ano passado, de acordo com estudo da Kantar Ibope Mídia realizado em maio de 2023.

A disputa entre a televisão e as redes se intensificou ainda mais com o surgimento dos influenciadores digitais, que se tornaram verdadeiras celebridades nas plataformas. Essas personalidades conquistam uma legião de seguidores e ditam tendências, influenciando a maneira como as pessoas consomem entretenimento. Muitos jovens, por exemplo, preferem assistir aos vídeos de seus youtubers favoritos do que ligar a TV.

Em seu 18º ano de existência, o YouTube se consolida como líder na transmissão de vídeos em todas as telas, com mais de 76 milhões de espectadores apenas na TV Conectada. Os brasileiros são a prova da relevância dessa plataforma, com sete em cada 10 acreditando que prestam mais atenção ao conteúdo do YouTube do que em outras plataformas de vídeos, segundo pesquisa da Offerwise. A Kantar também indica que a plataforma é a mais assistida pela Geração Z, oferecendo a eles acesso a conteúdos que não encontram em nenhum outro lugar.

Diante desse novo panorama, a telinha teve que se reinventar para não perder mercado. Muitas emissoras investem agora em conteúdo interativo, promovem discussões nas redes sociais sobre seus programas e disponibilizam episódios para streaming em suas próprias plataformas. Além disso, o streaming ao vivo se tornou uma estratégia para oferecer acesso em tempo real a eventos e programas de TV.

Em suma, a batalha entre a televisão e as redes sociais mudou completamente o rumo do entretenimento. Embora a primeira ainda tenha seu público fiel, é inegável que as redes sociais e a internet trouxeram uma nova forma de consumir conteúdo, mais personalizada e flexível. No final das contas, somos nós, espectadores, usuários e estrategistas de marketing e de mídia que saímos ganhando.

“Puxando a sardinha” para o meu campo de atuação, essa evolução também mostra que uma abordagem de mídia holística, contemplando canais digitais e offline, é a chave para maximizar o impacto e a lembrança da marca. O efeito “sobreposição de públicos” gerado por essa combinação é simplesmente poderoso, sendo sempre considerado nos planos de maior envergadura que desenvolvemos na BKR.

Ampliar meios e integrar diferentes tipos de mídia é garantir visibilidade constante, direcionamento preciso, uma dose de urgência para impulsionar vendas, mantendo a identidade de marca coerente. Isso se reflete em maior exposição, mais conversões e na construção de uma base sólida de imagem para os nossos anunciantes.

* Rafaella AntunesDiretora De Mídia daBKR

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