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Realidades virtual e aumentada: em breve numa loja perto de você
Novas tecnologias do varejo prometem mudar drasticamente a experiência de compra do consumidor
Já consagradas no ramo das diversões eletrônicas – tanto em jogos para videogame, estabelecendo um novo conceito para clássicos como Resident Evil e Batman VR, quanto nos smartphones, graças à recente âfebreâ Pokemon GO!, – as realidades virtual e aumentada, respectivamente, estão prontas para revolucionar o dia-a-dia do consumidor comum.
A inovação traz para o comércio praticidades como o autoatendimento, a eliminação de filas em provadores e caixas e, em alguns casos, até mesmo a ida à loja fÃsica. Tudo isso para oferecer ao cliente a melhor experiência de compra possÃvel, investindo na fidelização e certamente proporcionando um grande aumento da concorrência no setor.
A transição desta tecnologia para o varejo é uma tendência já verificada na última edição da NRF Big Show, maior feira do segmento no mundo, realizada no inÃcio do ano, em Nova York (EUA). E certamente vai mudar a forma como o cliente faz as suas compras: o que antes era visto como um cenário futurista está prestes a se tornar algo cotidiano.
âQuase todos os grandes players de tecnologia presentes à feira mostraram alguma aplicação dessas tecnologias. Posso atestar que o realismo e a funcionalidade impressionam muito. Não tenho dúvidas de que essas soluções vão realmente revolucionar a forma como as pessoas se relacionam com as marcasâ, garante Adriano Araújo, diretor da Symphony EYC no Brasil.
Uma das aplicações mais promissoras da realidade virtual é no e-commerce. O uso de óculos com esta tecnologia recria os ambientes e permite que o cliente âpasseieâ pelas gôndolas de um supermercado virtual, ou mesmo compre roupas âexperimentandoâ o estoque em alguns minutos â algo extremamente prático, eficiente e convidativo.
Já a realidade aumentada, que consiste na inserção de objetos virtuais no ambiente fÃsico, por sua vez, já está sendo fundamental para alguns varejistas de móveis e decoração. A tecnologia permite que o cliente veja como o produto vai ficar em sua casa antes mesmo de ir até a loja. Basta que o cliente navegue pelo catálogo e, através de seu aplicativo, veja em seu smartphone o layout desejado.
Além disso, as duas tecnologias podem ajudar os varejistas a criarem lojas virtuais, com ilimitadas possibilidades de testar conceitos de ambientação â algo que levaria semanas no ambiente fÃsico. Supermercados e fabricantes de bens de consumo também podem simular a exposição de seus itens em cada setor da loja e, inclusive, convidar clientes para experimentar e testar suas novidades antes da implementação na loja.
Alguns cases
· A Symphony EYC, reforçando sua posição no mercado, adquiriu recentemente uma empresa britânica especializada no segmento, a Fifth Dimension. As novidades foram apresentadas em primeira mão na NRF â Nova York. Assista.
· A Myer, loja de departamentos australiana, fez uma parceria com o e-Bay para criar a primeira loja de departamentos através de realidade virtual. Visite.
· A Sixsense VR tem soluções para transformar o e-commerce. Em vez de usar um site, o cliente entra na loja virtual. Visite.
· A Magic Leap investe em uma tecnologia chamada mixed reality. Conheça.
· A Ikea vende itens de decoração a partir de seu catálogo virtual em realidade aumentada. Assista e conheça o catálogo.
· A chinesa New Tempo também apresenta ao mercado a 3D Virtual Fitting Room, uma loja de departamentos virtual. Assista.
· O Facebook recentemente adquiriu a Oculus, fabricante de óculos de realidade virtual, por US$ 2 bilhões. à outra demonstração do potencial deste mercado.
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Publicidade nos muros das favelas gera cestas básicas ao G10

Presente em comunidades de todo o país, o Outdoor Social® foi criado para conectar marcas com o público das favelas e aquecer a economia local. Na prática, como modelo de mídia OOH (Out Of Home), o morador recebe para tornar o muro de sua casa um outdoor para anúncios, fazendo com que a população local tenha contato com as marcas. “É uma forma de mostrar ao mundo o poder de consumo da região e possibilitar uma renda extra aos expositores, que são domiciliados locais”, explica Emilia Rabello, fundadora do Outdoor Social®, pioneiro no segmento OOH em favelas.
Nesse momento de agravamento da pandemia, além da renda extra, que auxilia os moradores, o Outdoor Social® destinará cestas básicas para o G10, bloco das 10 maiores favelas do Brasil. A cada painel instalado em abril, uma cesta básica é doada. A meta é alcançar o mínimo de 1.000 outdoors, de marcas como O Boticário e Tim, colocados nos muros dos moradores das principais favelas do país. O intuito é amenizar os impactos socioeconômicos deste momento de crise no país. “Estamos em uma situação crítica com o agravamento da pandemia e precisamos nos mobilizar. Só na primeira semana, conseguimos entregar 268 cestas e esperamos distribuir ainda mais rapidamente. Com essas doações, queremos atravessar juntos o momento de crise e inspirar outros líderes empresariais a destinarem parte do lucro à entrega social”, conta Emilia.
Segundo o Monitor das Doações Covid-19, organizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), a população brasileira fez muitas doações durante os 12 meses da pandemia no país. A cifra da solidariedade já totaliza R$ 6,5 bilhões, englobando doações de pessoas físicas e jurídicas. Desse valor, 84% são originários de companhias privadas.
“Não podemos mais esperar por políticas públicas. Somos um povo forte, unido, trabalhador e juntos, sairemos dessa”, ressalta Gilson Rodrigues, presidente do G10. Acreditando na soma de esforços para atender as necessidades da sociedade, Emilia reforça o potencial que as comunidades têm. “As favelas brasileiras possuem um enorme potencial cultural, intelectual e econômico. Por isso, precisamos seguir somando esforços para garantir as ferramentas de pleno desenvolvimento dessas populações e alavancar a economia do país”, finaliza.
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Marketing de influência: como as comunidades potencializam as marcas

“Para se aproximar dos seus clientes, empresas têm investido na construção de comunidades como um canal direto de relacionamento com influenciadores e, claro, com o consumidor. Esse canal se torna um ambiente de troca de informações e também para a construção de produtos e serviços que tenham a cara daquele público, pois quem consome tem esse canal direto com a marca”, analisa o executivo da empresa líder em marketing de influência e comunidades no Brasil.
Essas comunidades também são importantes para que as empresas compreendam quais as necessidades da sua marca e apliquem mudanças em seus serviços ou produtos. É como se fosse um novo FAQ, em que as principais dúvidas dos usuários são esclarecidas e a partir disso, é possível realizar mudanças que aproximem ainda mais aquela empresa ao público final.
No mundo, essa solução já é a realidade de muitas empresas. A Lego, por exemplo, criou uma comunidade para os amantes da marca. Lá, os consumidores conseguiram propor novas soluções, votar em seus favoritos e enviar feedbacks. As ideias mais populares se tornam produtos e o idealizador do projeto ganha um percentual das vendas. A plataforma agrega mais de 1 milhão de inscritos.
“Aqui no Brasil, a Squid lançou o #ClubeDaInfluência e já possui mais de 40 mil inscritos. Nesse espaço, os criadores de conteúdo ajudam os outros de forma colaborativa e encontram na plataforma cursos que proporcionam a profissionalização de influenciadores digitais. É uma oportunidade de gerar conhecimento, além de movimentar o mercado da influência”, explica Luciano Kalil.