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Como a tecnologia e a ludicidade estão redefinindo as experiências e interação com o público?
*Geraldo Garcia
Ano após ano, os encontros ao vivo proporcionados pela música resultam em experiências inesquecíveis. Os festivais se firmaram como verdadeiros catalisadores, promovendo cada vez mais a interação entre o público e suas necessidades. Frequentemente, essas demandas estão ligadas ao mundo atual, abrangendo a diversidade, novas formas de comunicação e as transformações tecnológicas que estamos vivenciando.
Conforme esse movimento ganha força, é necessário discutir como novas tendências na indústria de eventos podem ser adaptadas à realidade brasileira e como as marcas estão preparadas para acompanhar e integrar esses novos modelos de inovação.
O comportamento do consumidor que frequenta assiduamente esses grandes eventos mudou. O público tornou-se cada vez mais crítico em relação às experiências obtidas, elevando suas expectativas quanto à organização geral dos eventos. Ficou claro que promover experiências vai muito além de ofertar brindes em stands.
Compreender esse aspecto é fundamental para implementar novos formatos que promovam a interação do público de forma autêntica e genuína, complementando as experiências ‘in loco’. Com o ‘hype’ da tecnologia, muitas empresas perceberam que simplesmente acompanhar as inovações não garante mais a capacidade de surpreender o público, além de estarmos presenciando uma era de banalização.
O verdadeiro engajamento com os espectadores vai além do fascínio pelo novo e requer uma compreensão comportamental e das expectativas do usuário. A integração desses recursos em festivais não é apenas uma questão de inovação, mas sim de relevância cultural. Quando utilizadas com discernimento, essas ferramentas tornam-se uma aliada poderosa na mensagem que se pretende transmitir para cativar o consumidor.
Um exemplo prático de experiência sensorial foi uma recente iniciativa da Amstel. A cervejaria promoveu um evento inspirado no ‘Espírito de Amsterdã’ no coração da cidade de São Paulo, na zona oeste da capital. A programação incluía passeios de balsas nas margens do Rio Pinheiros, com capacidade para cem pessoas, que iam da ponte Jaguaré até a ponte Cidade Universitária. A inspiração remete aos barcos que navegam pelos canais de Amsterdã. Essa abordagem interativa, repleta de elementos cenográficos enriquecedores, cultuava a música e a vibração, ao mesmo tempo que nos levava a refletir sobre a importância de debater as condições dos rios que cortam a maior metrópole da América Latina. De forma geral, os aspectos de ESG foram aplicados de maneira personalizada por meio de uma ativação autêntica e inteligente.
Seja pela abordagem lúdica, pela integração do físico com o digital (phygital) ou pela comunicação por meio de jogos, mesmo na era da modernização com elementos sofisticados de realidade virtual e aumentada, no mercado B2C, a tendência que sempre prevalecerá é a conexão genuína, visando estabelecer relações perenes e duradouras entre marca e consumidor.
*Geraldo Garcia – CEO e fundador da Scorplay
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IAs do Live Marketing
*Fabio Pacheco
O mercado de live marketing passa por constantes transformações e, para se destacar, é preciso ir além de contar histórias: é necessário criar experiências em que as pessoas são protagonistas, gerando emoções e conexões genuínas. Essa é a essência do “storyloving”, um conceito inovador que promete transformar a forma como marcas e consumidores se conecta.
O storytelling serviu como base para o marketing, mas com a evolução tecnológica e as novas expectativas do consumidor, foi preciso avançar. Hoje, não basta contar histórias: é essencial que o público viva e sinta as narrativas. O storyliving já impulsionou o engajamento ao colocar o consumidor no centro da ação, e esse conceito vai além ao criar laços emocionais duradouros. Nesse novo formato, as marcas devem focar em experiências que deixem memórias significativas, proporcionando ao público uma verdadeira sensação de pertencimento.
No storyloving, o foco está em conectar emocionalmente o público, criando experiências que gerem sentimentos e conexões genuínas. Ao oferecer uma vivência que ultrapassa o nível racional, o objetivo é gerar uma memória emocional que se transforma em um vínculo duradouro. Experiências memoráveis – sejam elas eventos, ativações ou lançamentos – reforçam o propósito e o pertencimento, criando laços emocionais com consumidores. Esse tipo de conexão transforma o produto ou serviço em parte essencial da jornada pessoal de cada cliente.
A fórmula é IA + IA: Inteligência Artificial somada à Inteligência com Afeto – Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que otimiza processos e analisa dados em grande escala. No entanto, o verdadeiro valor surge quando a IA se alinha com a inteligência humana, proporcionando interações que incluem afeto e empatia. A tecnologia oferece insights que orientam a personalização e permitem que as marcas mantenham o toque humano, criando um equilíbrio que atrai e fideliza clientes.
A inovação constante, entretanto, demanda um ecossistema robusto e colaborativo. A criação de um ambiente que una diferentes expertises permite desenvolver soluções integradas, do planejamento à execução final, com eficiência e criatividade. Um ecossistema focado em soluções criativas facilita a personalização de experiências para cada cliente, atendendo necessidades de forma estratégica e inovadora.
Ou seja: o foco é sempre nas pessoas. O storyloving coloca as pessoas no centro, integrando tecnologia, criatividade e valores sociais. Essa abordagem destaca o compromisso com os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto social e ambiental positivo. Projetos alinhados com esses valores – como exposições que sensibilizam sobre temas ambientais ou ações em prol da sustentabilidade – engajam o público em causas significativas, criando uma ponte entre a experiência do consumidor e a responsabilidade social.
Mais do que storytelling, é preciso inovar e gerar resultados. Ao adotar o storyloving, as marcas não apenas contam histórias, mas constroem narrativas significativas que transformam experiências em legados duradouros. Essa nova perspectiva no live marketing conecta, engaja e traz ao consumidor um envolvimento profundo e verdadeiro.
*Fabio Pacheco – Diretor de estratégia criativa da Netza&CO
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.