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Escola de idiomas inova e ensina, em inglês, como fazer cerveja
Aula inusitada será realizada em Sorocaba; ideia é fazer alunos colocarem a “mão na massa” enquanto aprendem a língua estrangeira
Nada de quadro negro e giz. Esqueça os alunos sentados em suas respectivas carteiras apenas anotando o conteúdo da aula. Uma escola de inglês de Sorocaba/SP vem apostando em aulas inovadoras como forma de ensino do inglês e vem ganhando adeptos. Neste fim de semana, é a vez da Beer Class, quando os alunos vão aprender a fazer cerveja. Tudo isso, é claro, em inglês.
A proposta vai de encontro com a metodologia adotada pela escola: ensinar o conteúdo das aulas de maneira dinâmica e inserir o inglês em atividades que o aluno encontra no cotidiano. As aula abordam jogos, entretenimento, filmes, música e, desta vez, a fabricação de cerveja.
Doutora em Educação, Denise Lemos Gomes explica que a metodologia de ensino deve estar atenta ao mundo contemporâneo. “Isso faz com que o aluno vivencie a aprendizagem significativa e favorece a construção do conhecimento, tanto do educando, quanto do educador. Afinal, ambos aprendem juntos”, explica.
A partir de experiências pedagógicas vivas e particulares, ressalta a doutora, é possível despertar o interesse do aluno, que passa a perceber a função social da educação. “Para que esta mudança ocorra, mesmo que de maneira gradativa, é necessário diversificar, experimentar, vivenciar, relacionar teoria e prática no ambiente educacional, para que a o aluno possa identificar e incorporar o aprendizado na sua rotina”, conclui Denise Lemos Gomes.
João Saad, o proprietário da escola em Sorocaba, a British and American, comprou a ideia. A nova unidade conta com sala de jogos, mesas de sinuca e um bar onde os alunos podem tomar uma cervejinha entre uma aula e outra. “Tudo moderadamente para não atrapalhar a aprendizagem”, brinca o empresário.
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Publicidade nos muros das favelas gera cestas básicas ao G10

Presente em comunidades de todo o país, o Outdoor Social® foi criado para conectar marcas com o público das favelas e aquecer a economia local. Na prática, como modelo de mídia OOH (Out Of Home), o morador recebe para tornar o muro de sua casa um outdoor para anúncios, fazendo com que a população local tenha contato com as marcas. “É uma forma de mostrar ao mundo o poder de consumo da região e possibilitar uma renda extra aos expositores, que são domiciliados locais”, explica Emilia Rabello, fundadora do Outdoor Social®, pioneiro no segmento OOH em favelas.
Nesse momento de agravamento da pandemia, além da renda extra, que auxilia os moradores, o Outdoor Social® destinará cestas básicas para o G10, bloco das 10 maiores favelas do Brasil. A cada painel instalado em abril, uma cesta básica é doada. A meta é alcançar o mínimo de 1.000 outdoors, de marcas como O Boticário e Tim, colocados nos muros dos moradores das principais favelas do país. O intuito é amenizar os impactos socioeconômicos deste momento de crise no país. “Estamos em uma situação crítica com o agravamento da pandemia e precisamos nos mobilizar. Só na primeira semana, conseguimos entregar 268 cestas e esperamos distribuir ainda mais rapidamente. Com essas doações, queremos atravessar juntos o momento de crise e inspirar outros líderes empresariais a destinarem parte do lucro à entrega social”, conta Emilia.
Segundo o Monitor das Doações Covid-19, organizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), a população brasileira fez muitas doações durante os 12 meses da pandemia no país. A cifra da solidariedade já totaliza R$ 6,5 bilhões, englobando doações de pessoas físicas e jurídicas. Desse valor, 84% são originários de companhias privadas.
“Não podemos mais esperar por políticas públicas. Somos um povo forte, unido, trabalhador e juntos, sairemos dessa”, ressalta Gilson Rodrigues, presidente do G10. Acreditando na soma de esforços para atender as necessidades da sociedade, Emilia reforça o potencial que as comunidades têm. “As favelas brasileiras possuem um enorme potencial cultural, intelectual e econômico. Por isso, precisamos seguir somando esforços para garantir as ferramentas de pleno desenvolvimento dessas populações e alavancar a economia do país”, finaliza.
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Marketing de influência: como as comunidades potencializam as marcas

“Para se aproximar dos seus clientes, empresas têm investido na construção de comunidades como um canal direto de relacionamento com influenciadores e, claro, com o consumidor. Esse canal se torna um ambiente de troca de informações e também para a construção de produtos e serviços que tenham a cara daquele público, pois quem consome tem esse canal direto com a marca”, analisa o executivo da empresa líder em marketing de influência e comunidades no Brasil.
Essas comunidades também são importantes para que as empresas compreendam quais as necessidades da sua marca e apliquem mudanças em seus serviços ou produtos. É como se fosse um novo FAQ, em que as principais dúvidas dos usuários são esclarecidas e a partir disso, é possível realizar mudanças que aproximem ainda mais aquela empresa ao público final.
No mundo, essa solução já é a realidade de muitas empresas. A Lego, por exemplo, criou uma comunidade para os amantes da marca. Lá, os consumidores conseguiram propor novas soluções, votar em seus favoritos e enviar feedbacks. As ideias mais populares se tornam produtos e o idealizador do projeto ganha um percentual das vendas. A plataforma agrega mais de 1 milhão de inscritos.
“Aqui no Brasil, a Squid lançou o #ClubeDaInfluência e já possui mais de 40 mil inscritos. Nesse espaço, os criadores de conteúdo ajudam os outros de forma colaborativa e encontram na plataforma cursos que proporcionam a profissionalização de influenciadores digitais. É uma oportunidade de gerar conhecimento, além de movimentar o mercado da influência”, explica Luciano Kalil.