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Apple Produções anuncia fusão com Foco Vídeo

Buscando atender às novas demandas do mercado, a Apple Produções – empresa de técnica full service, que realiza serviços em som, luz e vídeo acaba de anunciar fusão com especialista em streaming e captação “Foco Vídeo” – responsável por projetos audiovisuais de grandes marcas, como Google, Facebook, Jeep, Vivo, Fiat e Hotmart. “A proposta se deu pela sinergia que sempre existiu entre as companhias e representa musculatura em um segmento que até então não atuamos. Encaramos este novo e importante passo como uma preparação para atender uma necessidade do mercado, com um pool de serviços de técnica com broadcast, que acreditamos que aumentará significativamente na retomada dos eventos presenciais”, afirma Gijo Pinheiro, CEO da Apple Produções. Com um olhar promissor, Robson Fernandes, CEO da “Foco Vídeo” acredita que a fusão veio em um momento crucial para o setor. “O nosso mercado precisou evoluir quase uma década em apenas dois anos e hoje, estamos diante de demandas cada vez mais específicas e de um cliente que anseia por soluções criativas e tecnológicas, sem sombra de dúvidas, conseguimos unir o melhor em estrutura de serviços e know-how para atender este novo momento pico de retomada”, comenta.
Atuando como “Apple Broadcast powered by Foco Video”, a proposta chega para atender a procura dos serviços para produções audiovisuais, oferecendo os mais sofisticados recursos de captação e transmissão de imagem aliado à expertise de mais 30 anos de atuação.
Com a retomada dos eventos presenciais e das grandes produções, o setor colhe resultados positivos com os aprendizados do último ano, como aponta levantamento da MindMiners, onde 80% dos entrevistados acreditam que eventos online vão continuar após pandemia. Em um presente híbrido, onde eventos online e presenciais são complementares, é notável o movimento de grandes empresas do setor para expandir o portfólio de serviços. “Os dados mostram como o público está mais familiarizado, tanto com o movimento de retorno aos eventos presenciais, quanto com ações e interações online e aliado a isso, nós também vimos surgir um aumento na procura dos serviços de técnica em áreas videoclipe e filmes publicitários. A partir daí, temos buscado formas para amplificar o trabalho deste conjunto de entregas e refinar nossa expertise para atender novas demandas do mercado”, conclui Gijo.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.