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ABMP divulga cursos de capacitação para profissionais de comunicação

Bola da vez na publicidade, o marketing digital orientado por dados será explorado em quatro cursos, de abril a julho, em aulas presenciais
De acordo com o Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), em 2017, apenas os anúncios de display programático movimentaram R$ 3,3 bilhões no país, um crescimento de 74% sobre o ano anterior. No total, em publicidade digital, foram investidos R$14.8 bilhões neste mesmo período. No mercado mundial, segundo a Magna Global, os investimentos em publicidade online e mobile cresceram 13% em 2018 e a projeção é que chegue a US$291 bilhões em 2020. Apontado como tendência e em acentuada ascensão, o segmento tem atraído profissionais de diversas áreas de olho na verba dos anunciantes. Para deixar esse público afiado no assunto, a Associação Baiana do Mercado Publicitário, em parceria com a Zygon – Adtech baiana pioneira no Norte e Nordeste – e a UniRuy Wyden, lança o Programa de Capacitação ABMP 2019, com o tema Marketing Digital Orientado por Dados.
O programa consiste em quatro cursos que, somados, compreendem toda a cadeia da mídia programática, vivenciada através de conteúdo teórico e da prática. O primeiro é sobre inteligência de dados, estudo de audiência e análise de dados aplicada à publicidade digital, que acontece no dia 4 de abril. No mês seguinte, será a vez do planejamento estratégico, que traduz o uso de dados e a escolha de soluções táticas. Em junho, vai ser focado em compras, dedicado às plataformas do buy side programático, estratégias e performance. Por fim, em julho, será a vez das vendas, explorando o sell side programático, ferramentas e táticas de otimização para anunciantes.
“O consumidor está cada vez mais conectado em múltiplas telas e deixa, na internet, rastros sobre o que gosta, por onde anda, como compra e tantas outras informações que podem ser aproveitados pelos anunciantes. Assim, o estudo deste comportamento e a automatização dos anúncios orientada por dados tem sido cada vez mais relevante e eficaz na publicidade”, explica Júnia Ortiz, doutora em comunicação, analista de inteligência na Zygon AdTech e professora do programa.
Ela dividirá o conteúdo com Urbano Sampaio, CSO da mesma empresa. Apesar de, para muitos, ser ainda um assunto pouco conhecido, ele celebra: “Felizmente, o mercado publicitário baiano está evoluindo rápido. Nosso papel também é ajudar na qualificação desses profissionais, compartilhando conhecimento e experiência para que marcas e anunciantes possam usar a inteligência de dados na hora de planejar e executar suas campanhas digitais”.
O Programa de Capacitação ABMP 2019 é aberto a profissionais de comunicação e áreas a fins e conta com apoio da Abap-Bahia, Sinapro-Bahia, Clube de Criação da Bahia e Grupo de Mídia. Todas as aulas serão ministradas de 8h às 12h, na UniRuy Wyden, Campus Paralela. A inscrição custa R$134,00 por curso ou R$400,00 no passaporte que inclui os quatro temas, em até 12x, e pode ser feita pelo site www.abmp.com.br enquanto houver vagas disponíveis.
SERVIÇO
Programa de Capacitação ABMP 2019
Datas/tema
4/04 – Intelligence;
9/05 – Planner;
6/06 – Trader;
11/7 – Seller.
Horário: 8h às 12h.
Local: UniRuy Wyden, Campus Paralela.
Inscrições: www.abmp.com.br.
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Publicidade nos muros das favelas gera cestas básicas ao G10

Presente em comunidades de todo o país, o Outdoor Social® foi criado para conectar marcas com o público das favelas e aquecer a economia local. Na prática, como modelo de mídia OOH (Out Of Home), o morador recebe para tornar o muro de sua casa um outdoor para anúncios, fazendo com que a população local tenha contato com as marcas. “É uma forma de mostrar ao mundo o poder de consumo da região e possibilitar uma renda extra aos expositores, que são domiciliados locais”, explica Emilia Rabello, fundadora do Outdoor Social®, pioneiro no segmento OOH em favelas.
Nesse momento de agravamento da pandemia, além da renda extra, que auxilia os moradores, o Outdoor Social® destinará cestas básicas para o G10, bloco das 10 maiores favelas do Brasil. A cada painel instalado em abril, uma cesta básica é doada. A meta é alcançar o mínimo de 1.000 outdoors, de marcas como O Boticário e Tim, colocados nos muros dos moradores das principais favelas do país. O intuito é amenizar os impactos socioeconômicos deste momento de crise no país. “Estamos em uma situação crítica com o agravamento da pandemia e precisamos nos mobilizar. Só na primeira semana, conseguimos entregar 268 cestas e esperamos distribuir ainda mais rapidamente. Com essas doações, queremos atravessar juntos o momento de crise e inspirar outros líderes empresariais a destinarem parte do lucro à entrega social”, conta Emilia.
Segundo o Monitor das Doações Covid-19, organizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), a população brasileira fez muitas doações durante os 12 meses da pandemia no país. A cifra da solidariedade já totaliza R$ 6,5 bilhões, englobando doações de pessoas físicas e jurídicas. Desse valor, 84% são originários de companhias privadas.
“Não podemos mais esperar por políticas públicas. Somos um povo forte, unido, trabalhador e juntos, sairemos dessa”, ressalta Gilson Rodrigues, presidente do G10. Acreditando na soma de esforços para atender as necessidades da sociedade, Emilia reforça o potencial que as comunidades têm. “As favelas brasileiras possuem um enorme potencial cultural, intelectual e econômico. Por isso, precisamos seguir somando esforços para garantir as ferramentas de pleno desenvolvimento dessas populações e alavancar a economia do país”, finaliza.
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Marketing de influência: como as comunidades potencializam as marcas

“Para se aproximar dos seus clientes, empresas têm investido na construção de comunidades como um canal direto de relacionamento com influenciadores e, claro, com o consumidor. Esse canal se torna um ambiente de troca de informações e também para a construção de produtos e serviços que tenham a cara daquele público, pois quem consome tem esse canal direto com a marca”, analisa o executivo da empresa líder em marketing de influência e comunidades no Brasil.
Essas comunidades também são importantes para que as empresas compreendam quais as necessidades da sua marca e apliquem mudanças em seus serviços ou produtos. É como se fosse um novo FAQ, em que as principais dúvidas dos usuários são esclarecidas e a partir disso, é possível realizar mudanças que aproximem ainda mais aquela empresa ao público final.
No mundo, essa solução já é a realidade de muitas empresas. A Lego, por exemplo, criou uma comunidade para os amantes da marca. Lá, os consumidores conseguiram propor novas soluções, votar em seus favoritos e enviar feedbacks. As ideias mais populares se tornam produtos e o idealizador do projeto ganha um percentual das vendas. A plataforma agrega mais de 1 milhão de inscritos.
“Aqui no Brasil, a Squid lançou o #ClubeDaInfluência e já possui mais de 40 mil inscritos. Nesse espaço, os criadores de conteúdo ajudam os outros de forma colaborativa e encontram na plataforma cursos que proporcionam a profissionalização de influenciadores digitais. É uma oportunidade de gerar conhecimento, além de movimentar o mercado da influência”, explica Luciano Kalil.
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