Conecte-se com a LIVE MARKETING

Artigos

Black Friday e as tendências para maximizar desempenho em 2022

Publicado

em

*Erick Buzzi

Foi em 1869 a primeira vez em que o termo Black Friday foi utilizado, quando especuladores tentaram tomar o mercado de ouro na Bolsa de Nova York. Consequentemente, houve uma queda gigantesca no preço das matérias-primas, gerando uma grande promoção. Mas de fato, o evento em si, foi inspirado na loja de departamentos Eaton’s, no Canadá, que realizou o primeiro desfile de Papai Noel em 2 de dezembro de 1905, como abertura da temporada de vendas de Natal. De lá pra cá, já se passaram mais de cem anos em que a data ganhou relevância com o varejo e produtores se renovando, buscando novas tendências e formatos para atrair os consumidores com ofertas e promoções.

Mais do que nunca o varejo brasileiro tem acompanhado as tendências mundiais de vendas. Um desses exemplos é o uso de live shopping na Black Friday, que consiste em replicar a experiência de loja física no ecommerce por meio de apresentações, promoções, lançamentos, entretenimento e vendas. Isso porque o live shopping oferece uma combinação de streaming de vídeo com ecommerce, oferecendo um novo canal de vendas em tempo real com enorme engajamento e geração de valor, dando oportunidade para o consumidor tirar dúvidas que necessita para finalizar a compra e também oferecendo ferramentas de atendimento personalizado.

Contudo para a Black Friday 2022, não é apenas essa plataforma que continua como aposta: a utilização das segunda telas, com um segundo conteúdo para maximizar o engajamento do consumidor está entre os destaques, promovendo a utilização de conteúdos produzidos por influenciadores. Dessa forma, não apenas as marcas vão promover um show de entretenimento, como haverá uma produção de conteúdo para celulares, a fim de expandir as possibilidades de venda, onde quer que seja.

Outra grande mudança para 2022, é a antecipação da data, puxada pela realização da Copa do Mundo, um dos principais eventos esportivos do planeta, com uma série de marcas patrocinadoras e com estimativa de movimentar cerca de US$220 bilhões no mundo inteiro. Com isso, se confirma uma tendência dos anos anteriores de antecipação das compras de Natal, trazendo um alargamento da Black Friday para a chamada Black November. Esse fator, consequentemente, ocasiona um aumento do período de oferta, de variedade e também uma antecipação nas compras por parte dos consumidores. Uma vez com a Copa do Mundo, a procura de produtos vai expandir de televisores à camisetas. De acordo com pesquisa Pinon Copa do Mundo 2022, 81% do público já contava com a Black Friday para fazer compras relacionadas à Copa e são favoráveis à antecipação da data.

E outras pesquisas também indicam o aquecimento e expectativa do mercado. De acordo com a Neotrust, há uma perspectiva de crescimento de 9% na receita em comparação com 2021. E segundo dados da ABV (Associação Brasileira do Varejo), essas datas comemorativas conjuntamente, devem aumentar as vendas em 12% em comparação ao primeiro semestre, além de injetarem mais de R$ 20 bilhões na economia.

Com toda a preparação antecipada do principal período do varejo do ano que compreende aquecimento da base de dados, é fundamental estar atento aos acontecimentos da Copa, personalizar o site com uma comunicação clara, oferecer uma curadoria de produtos assertiva, investir na interatividade com o público consumidor, explorar diversos modelos de promoção ao longo do mês e reforçar estoque com produtos relevantes. A Black November é resultado do planejamento e cumprimento de todas as áreas da empresa aliado a uma estratégia inovadora online.

*Erick Buzzi – vice-presidente sênior de vendas, marketing e alianças da VTEX

Continue lendo

Artigos

A importância do marketing de experiência no segmento varejista

Publicado

em

*Rodrigo Brandão

Diante de um mercado altamente competitivo e com um público cada vez mais empoderado devido ao avanço da tecnologia, encantar o cliente tornou-se uma premissa fundamental para o varejo. Em um momento em que o consumidor anseia por experiências únicas e personalizadas, pensar além de um atendimento de excelência passou a ser primordial para o setor, sobretudo quando falamos dos pontos de vendas físicos.

Por mais contraditória que pareça – afinal o e-commerce cresce de forma vertiginosa há anos – as lojas físicas ainda são importantes na relação entre marca e consumidor. Afinal, somente nesses espaços é possível ter uma conexão mais próxima, tátil e interativa, proporcionando um vínculo individualizado, e que abre caminhos para estratégias mais eficazes e conteúdos impactantes para cada perfil de cliente. Tal abordagem ocorre porque o público das lojas físicas segue existindo, mas agora busca por lojas que proporcionem uma experiência de consumo que vá além da mera disponibilização de produtos.

Uma pesquisa da consultoria da PwC corrobora com esse cenário. Ela identificou que 1/3 dos consumidores ao redor do planeta pretendem ampliar suas compras em lojas físicas, sendo a experiência diferenciada a principal força motriz para esse movimento. Outro estudo realizado por uma grande rede varejista norte-americana revela que 60% dos consumidores dos pontos físicos requerem mais espaço em uma loja para experiências do que para produtos. Já 81% aceitam pagar um preço superior se passarem por “experiências” antes de comprar, enquanto 93% dos clientes que adquirem a partir de experiências, e não por fatores econômicos, se tornam fiéis da marca ou da empresa.

Até por conta do panorama, o chamado marketing de experiência vem ganhando cada vez mais espaço no varejo. Responsável por proporcionar eventos positivos no instante das compras, a estratégia se concentra na criação de interações que buscam gerar emoções e sentimentos para a interação do consumidor com determinado produto. Na prática, ao invés de meramente vender, a abordagem focada em interações atrativas visa envolver os consumidores em vivências sensoriais, emocionais e transformadoras, gerando conexões mais profundas e duradouras no relacionamento com a marca.

Nesse sentido, um exemplo prático é o uso crescente das ferramentas de inteligência artificial, realidade aumentada e virtual dentro do processo de vendas. Seja por meio de softwares existentes ou modelos desenvolvidos, óculos, smartphones, tablets ou outras plataformas tecnológicas, tais recursos sobrepõem o mundo físico para garantir sensações e experiências imersivas através de elementos virtuais. Ou seja, o ponto de venda deixa de ser apenas um espaço para ver ou sentir o produto, mas também para testá-lo de maneira inovadora, ter acesso a conteúdos digitais exclusivos e contato com informações detalhadas de forma prática e interativa.

Imagine, por exemplo, o caso de uma loja que comercializa casas. A partir do uso da tecnologia de óculos de realidade virtual, abre-se a oportunidade para que o público consiga realmente se sentir inserido dentro do imóvel, podendo alterar estilos de decoração ou estruturas de um apartamento por meio de poucos cliques.

Além dos recursos tecnológicos imersivos, vale destacar que o marketing de experiência se manifesta de diversas outras formas, como por meio de eventos exclusivos, atendimento personalizado ou embalagens customizadas. A eficácia dessas ações está diretamente relacionada à sua capacidade de gerar engajamento junto ao público. Ao envolver os clientes de maneira ativa, as empresas conseguem ampliar a percepção de valor dos seus produtos ou serviços, além de diferenciar-se no mercado não apenas pela qualidade do que é oferecido, mas principalmente pela capacidade que envolve tudo isso.

Em resumo, o objetivo final é que essas práticas levem o mercado a transcender a mera oferta de produtos e serviços, além de transformar a jornada de compra dos clientes em um entretenimento, algo prazeroso e divertido, criando também um encantamento por meio de experiências agradáveis não só no instante da compra, mas no momento do consumo e do pós-consumo. Nesse cenário, a capacidade de inovar e de se adaptar às novas tecnologias e tendências serão determinante para a performance das marcas. Assim, o futuro do varejo cada vez mais deixa de ser apenas sobre o que é vendido, mas sobre como é vivido.

*Rodrigo Brandão, gerente de Marketing Digital da Espaço Smart

Continue lendo

Artigos

Dia das Mães deve abordar experiências memoráveis e humanizadas que retratam as mães brasileiras

Publicado

em

*Rodrigo Villaboim

A inovação no marketing é o grande aliado ao crescimento de uma empresa. Com uma data tão especial a caminho, o dia das mães sempre se torna um grande desafio em termos de resultados. Neste sentido, vejo que é super importante levantarmos abordagens-chave que destacam o potencial do marketing de experiência neste cenário que, apesar de acolhedor, sempre é muito competitivo.

O principal objetivo é criar experiências positivas e marcantes para os consumidores, trazendo a ideia de que, ao vivenciar esses momentos especiais, o consumidor se sinta conectado emocionalmente com a marca. O conteúdo gerado nesse ambiente permite uma visão mais ampla das operações e estimula a criatividade coletiva na busca por soluções e fidelização.

A importância de despertar sensações reais sempre ganha destaque. Criar experiências memoráveis que as pessoas vivenciem de corpo e alma torna-se uma prioridade. Para isso, as marcas precisam estimular os cinco sentidos do público, usando recursos como sons, aromas, sabores, texturas e cores, definições que estão sempre presentes em interações de mães e filhos.

Com base nessa abordagem, é importante frisarmos que grandes marcas devem adotar uma postura ainda mais humanizada em datas comemorativas e comerciais como o dia das mães. Apresentações estratégicas e dinâmicas aumentam a interação e engajamento, comunicando de forma eficaz. A diversidade e a acessibilidade não são apenas ideias, mas práticas essenciais.

Para isso, as marcas precisam criar experiências que envolvam o corpo e a alma do público, que façam com que ele se sinta parte da história, que ele se identifique com os valores e a missão da marca.

As ações devem respeitar e valorizar todos os tipos de mães, abordando diferenças de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, religião, cultura, deficiência, entre outras. As sensações vivas são a essência do live marketing, elas buscam criar laços afetivos e emocionais e conversam diretamente com a data.

Por fim, concluo que o live Marketing é um palco vibrante, onde as marcas podem mostrar sua essência, seus valores, seus propósitos e seus diferenciais de forma criativa, autêntica e impactante. As datas comemorativas criam possibilidades de experiências de marca incomparáveis, que vão além dos limites físicos e que envolvem todos os sentidos de um público extremamente abrangente.

*Rodrigo Villaboim – Sócio-diretor da .be comunica

Continue lendo