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Uso de dados é a maior aposta do mercado publicitário em todo o mundo, aponta pesquisa
Análise global traz novidades sobre o uso de dados em marketing e publicidade no Brasil e no mundo
Campanhas de marketing e publicidade orientadas por dados, as chamadas DDMA (data-driven marketing and advertising, em inglês), foram objeto de um estudo global feito pela GDMA e peloWinterberry Group em parceria com a MediaMath, uma das maiores empresas de marketing programático do mundo. A pesquisa revela que, no último ano, os profissionais de marketing brasileiros se basearam significativamente mais em dados para aprimorar a performance de suas campanhas que nos anos anteriores.
O estudo anual está em sua terceira edição e traz uma análise comparativa entre mais de 3 mil profissionais de 18 mercados que têm utilizado o DDMA, com dados recolhidos entre julho e outubro de 2016. No Brasil, 785 entrevistados entre provedores de serviços de marketing, incluindo serviços de dados e agências, profissionais de marketing e anunciantes, participaram da pesquisa “Análise Global de Marketing e Publicidade Orientados por Dados”.
Entre as revelações feitas pelos brasileiros, 36,9% dos profissionais de marketing no Brasil aumentaram significativamente os investimentos com marketing e publicidade orientados por dados, em comparação com 26,3% no ano anterior. Quase dois terços dos entrevistados esperam aumentar os investimentos com publicidade digital em 2017, de acordo com o Gartner. Isto mostra que os profissionais de marketing estão otimizando seus orçamentos para múltiplos canais e executando mais campanhas omnichannel para aumentar o ROI.
Os dados estão agora no centro de todas as atividades de marketing e publicidade. No Brasil, o avanço da prática de DDMA será potencializada principalmente pela Internet das Coisas (41,3%), avanços gerais em marketing analytics/segmentação preditiva (39,7%) e avanços gerais em métricas de marketing, mensuração e atribuição (36%).
No Brasil 53,3% dos profissionais de marketing dizem que eles ou seus clientes avaliaram ou iniciaram avanços em métricas de marketing, mensuração e atribuição, no intuito de impulsionar o marketing e publicidade orientados por dados. Dessa forma, eles serão capazes de otimizar os resultados ao invés de analisar métricas de baixa relevância para o negócio.
“Com dados inéditos e atualizados sobre o DDMA, o mercado de marketing e publicidade pode se beneficiar com estratégias que permitem alcançar ótimos resultados. Estamos satisfeitos por fazer parte deste desenvolvimento, e queremos contribuir cada vez mais para que os profissionais de marketing do Brasil e do mundo utilizem dados para oferecer uma melhor experiência para o consumidor e melhor retorno de seus investimentos”, afirma Mario Rubino, Country Manager da MediaMath Brasil.
Para ter acesso ao estudo completo, acesse: http://bit.ly/2k63zX4
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Publicidade nos muros das favelas gera cestas básicas ao G10

Presente em comunidades de todo o país, o Outdoor Social® foi criado para conectar marcas com o público das favelas e aquecer a economia local. Na prática, como modelo de mídia OOH (Out Of Home), o morador recebe para tornar o muro de sua casa um outdoor para anúncios, fazendo com que a população local tenha contato com as marcas. “É uma forma de mostrar ao mundo o poder de consumo da região e possibilitar uma renda extra aos expositores, que são domiciliados locais”, explica Emilia Rabello, fundadora do Outdoor Social®, pioneiro no segmento OOH em favelas.
Nesse momento de agravamento da pandemia, além da renda extra, que auxilia os moradores, o Outdoor Social® destinará cestas básicas para o G10, bloco das 10 maiores favelas do Brasil. A cada painel instalado em abril, uma cesta básica é doada. A meta é alcançar o mínimo de 1.000 outdoors, de marcas como O Boticário e Tim, colocados nos muros dos moradores das principais favelas do país. O intuito é amenizar os impactos socioeconômicos deste momento de crise no país. “Estamos em uma situação crítica com o agravamento da pandemia e precisamos nos mobilizar. Só na primeira semana, conseguimos entregar 268 cestas e esperamos distribuir ainda mais rapidamente. Com essas doações, queremos atravessar juntos o momento de crise e inspirar outros líderes empresariais a destinarem parte do lucro à entrega social”, conta Emilia.
Segundo o Monitor das Doações Covid-19, organizado pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), a população brasileira fez muitas doações durante os 12 meses da pandemia no país. A cifra da solidariedade já totaliza R$ 6,5 bilhões, englobando doações de pessoas físicas e jurídicas. Desse valor, 84% são originários de companhias privadas.
“Não podemos mais esperar por políticas públicas. Somos um povo forte, unido, trabalhador e juntos, sairemos dessa”, ressalta Gilson Rodrigues, presidente do G10. Acreditando na soma de esforços para atender as necessidades da sociedade, Emilia reforça o potencial que as comunidades têm. “As favelas brasileiras possuem um enorme potencial cultural, intelectual e econômico. Por isso, precisamos seguir somando esforços para garantir as ferramentas de pleno desenvolvimento dessas populações e alavancar a economia do país”, finaliza.
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Marketing de influência: como as comunidades potencializam as marcas

“Para se aproximar dos seus clientes, empresas têm investido na construção de comunidades como um canal direto de relacionamento com influenciadores e, claro, com o consumidor. Esse canal se torna um ambiente de troca de informações e também para a construção de produtos e serviços que tenham a cara daquele público, pois quem consome tem esse canal direto com a marca”, analisa o executivo da empresa líder em marketing de influência e comunidades no Brasil.
Essas comunidades também são importantes para que as empresas compreendam quais as necessidades da sua marca e apliquem mudanças em seus serviços ou produtos. É como se fosse um novo FAQ, em que as principais dúvidas dos usuários são esclarecidas e a partir disso, é possível realizar mudanças que aproximem ainda mais aquela empresa ao público final.
No mundo, essa solução já é a realidade de muitas empresas. A Lego, por exemplo, criou uma comunidade para os amantes da marca. Lá, os consumidores conseguiram propor novas soluções, votar em seus favoritos e enviar feedbacks. As ideias mais populares se tornam produtos e o idealizador do projeto ganha um percentual das vendas. A plataforma agrega mais de 1 milhão de inscritos.
“Aqui no Brasil, a Squid lançou o #ClubeDaInfluência e já possui mais de 40 mil inscritos. Nesse espaço, os criadores de conteúdo ajudam os outros de forma colaborativa e encontram na plataforma cursos que proporcionam a profissionalização de influenciadores digitais. É uma oportunidade de gerar conhecimento, além de movimentar o mercado da influência”, explica Luciano Kalil.