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Uso de aplicativos de compras sobe 50%, segundo estudo da Liftoff

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Taxas de instalação na América Latina são as mais altas do mundo. Os e-commerces móveis latino-americanos tendem a gastar o equivalente a 100 reais na aquisição de um usuário, metade do gasto dos norte-americanos

A Liftoff, líder em marketing e retargeting de aplicativos para dispositivos móveis, lançou hoje sua terceira pesquisa anual sobre o mercado de comércio por aplicativos, o Relatório dos Apps Móveis de Compras. O estudo foi feito em parceria com o líder do setor em medição móvel e prevenção de fraude, Adjust. O levantamento mostra que esse será o maior ano do comércio móvel de todos os tempos.

O relatório revela as principais tendências de comportamento de compras em dispositivos móveis, sugerindo a ascensão do Mobile Window Shopping (tendência em olhar as lojas virtuais como se fossem vitrines de lojas físicas) na América Latina, na Ásia-Pacífico e na América do Norte. Além disso, mostra que a América Latina se destaca por ter as maiores taxas de registros em aplicativos de compras – 56% dos usuários que chegam neles, acabam cadastrando-se.

Em 2019, o relatório mostra que há uma estabilidade maior, em comparação ao mesmo período do ano passado, no custo para atrair um usuário para um app de varejo pela primeira vez. Esse valor gira atualmente entre US $ 30,00 e US $ 45,00 ao longo do ano. Estes custos para a aquisição de novos usuários caíram um terço se comparados a 2018, enquanto as taxas de instalação para compra dispararam quase 50%. Isso se deve ao fato dos usuários estarem ficando cada vez mais confortáveis com o uso dos dispositivos móveis para comprar. No Brasil, em março de 2019, 61% dos usuários acessou sites de compras por meio de smartphones, segundo pesquisa do eMarketer.

Outro fato que fica claro com a estabilidade dos custos de atração de novos usuários é que a tradicional “estação de compras” não existe mais, à medida que os usuários de dispositivos móveis consomem produtos o ano todo.

Com um número crescente de gigantes varejistas globais estabelecendo suas próprias datas para promoções sazonais, os usuários não precisam mais do Natal ou Dia das Mães como desculpa para comprar. Agora é mais atrativo fazê-lo o ano todo. “Nossos dados mostram que os consumidores gastam continuamente o ano todo, sugerindo que a tradicional temporada de compras de Natal não é mais decisiva para uma marca como era no passado. Profissionais de marketing podem integrar aplicativos de compras a uma estratégia maior de comunicação, com ofertas exclusivas por meio de aplicativo para atraírem os consumidores a entrarem nas lojas online, ou oferecerem promoções de tempo limitado, para incentivar as compras no aplicativo”, explica o cofundador e CEO da Liftoff, Mark Ellis.

Uma prova da efetividade desta estratégia são os dados apontados pelo Ebit Nielsen, mostrando que o e-commerce voltou a crescer, registrando um aumento de 12% em 2018. O Brasil alavancou a média da América Latina, que cresceu 17,9% no ano passado, em comparação com 2017. 58 milhões de usuários realizaram compras online no período analisado, sendo que 10 milhões desses as realizaram pela primeira vez no período. Acompanhando esse movimento, a expectativa é que as vendas totais no varejo cheguem aos US$ 2.354 trilhões até 2022, tendo o Brasil como maior mercado na região latina. Em 2017 o país foi responsável por quase um terço das vendas na região, segundo pesquisa do eMarketer.

Em suma, os dados sugerem que vincular campanhas de publicidade móvel a feriados tradicionais é um pouco ultrapassado.

Aplicativos são as novas vitrines do varejo

Embora os usuários instalem e façam cadastro nos apps de varejo com facilidade, o relatório mostra uma queda considerável na etapa posterior mais importante: a de compras. O custo por primeira compra na América Latina é de US$ 26,60, com uma baixa taxa de conversão, de 11,5%. Ou seja, na Região, pouco mais de um décimo das pessoas cadastradas nos aplicativos finaliza uma compra.

A pesquisa da Liftoff também aponta que a região da América do Norte apresenta um comportamento semelhante à América Latina nas transações em aplicativos de compras online. Enquanto o custo por primeira compra quase dobrou ano a ano, sendo hoje de US $ 58,86, as taxas de compra caíram quase 60%.

A força motriz dessa queda é incerta, mas pode apontar para uma tendência de varejo maior: a volta das lojas físicas tradicionais. Empresas digitais, como a Amazon, estão liderando um movimento em direção a lojas físicas “conectadas”, enquanto pesquisas mostram que os consumidores da Geração Z preferem procurar ofertas em celulares e concluir a compra na loja.

“O celular está monopolizando as entradas para o comércio eletrônico em todo o mundo, a eMarketer indica que as vendas por smartphones representaram mais de 25% das transações na América Latina em 2018. Sabendo de todas essas tendências, os profissionais de marketing de varejo podem integrar aplicativos de compras em uma estratégia maior, oferecendo ofertas exclusivas por meio de plataformas para motivar os consumidores a irem às lojas ou a oferecerem ofertas especiais por um tempo limitado para promover compras online”, comenta Karl Berta, Diretora da Liftoff da América Latina.

Para mais informações sobre marketing de aplicativos de varejo, consulte o relatório completo em: https://info.liftoff.io/2019-mobile-shopping-apps-report/

Metodologia

O Relatório de Compras por Aplicativos 2019 foi extraído dos dados internos da Liftoff de 1º de abril de 2018 até 1º de abril de 2019 – 90,9 bilhões de impressões de anúncios (90.932.926.448 para ser exato, quase duas vezes analisadas no ano anterior) em 13,6 milhões de instalações e 3,9 milhões eventos de aplicativos. Especificamente, o relatório rastreia custos e conversões globalmente, dividindo as principais atividades e tendências de engajamento para comparar o desempenho entre regiões (América do Norte, EMEA e APAC) e perfis de outros países (Japão, EUA e Reino Unido).

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GOAT Digital e House Performance se unem e estimam faturamento de R$ 25 milhões em 2025

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A agência de marketing digital GOAT Digital, acaba de anunciar a aquisição de 30% da House Performance – aceleradora de marketing e vendas especializada nos mercados imobiliário e automotivo.

A união com a House representa um passo significativo na missão da GOAT Digital de se tornar a agência referência em marketing digital para PME no Brasil. O projeto “25em25” é um dos destaques desta nova fase. A nova operação digital estima alcançar um faturamento de R$ 25 milhões até 2025, se consolidando como a maior de todos os tempos.

Comandada pelos sócios Renato Hideki (CEO), Eric Agnello (CCO), Raphael Nunes (COO), e Victor Soares (CFO), atualmente a GOAT Digital atende cerca de 250 clientes recorrentes de diversos segmentos em todo o Brasil e, com a aquisição da House Performance, amplia seu portfólio de soluções de marketing digital para os mercados imobiliário e automotivo. O projeto “25em25”’ reforça o compromisso da agência com o crescimento sustentável e a inovação contínua, com a expectativa de crescer 80% nos próximos 12 meses.

“Estamos entusiasmados com a chegada da House Performance. Esta parceria fortalece nossa capacidade de oferecer soluções inovadoras e eficazes também para clientes de setores em que ainda não atuamos. Juntos estamos bem-posicionados para ganharmos em rentabilidade e escala e liderarmos a transformação digital em todos os mercados”, explica Renato Hideki, CEO da GOAT Digital.

A GOAT Digital e House Performance continuarão operando com suas marcas distintas, mas com sinergias fortalecidas que beneficiarão o portfólio de ambas as empresas com melhores práticas e inovações tecnológicas. Juntas, as empresas já geraram R$1 bilhão em vendas para seus clientes.

Steve Pereira, que atuava como Diretor de Produto e Estratégia na House Performance, agora assume como CEO da agência. “Estou honrado com a oportunidade de liderar a HP nesta nova fase. A integração com a GOAT Digital nos permitirá acelerar o desenvolvimento de tecnologias e soluções que impulsionarão ainda mais o sucesso de nossos clientes,” afirma Pereira.

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Brasil soma 1 milhão de influenciadores no Tiktok

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O TikTok, da empresa ByteDance, surgiu há 8 anos e já se consolidou como fonte de informação, em especial entre a “Geração Z”. Para 1 em cada 5 nascidos entre 1995 e 2010, o Tiktok é a única plataforma que utilizam para busca de informações, aponta relatório da Reuters Institute Digital News.

Para os criadores de conteúdo, a plataforma já é considerada a 2ª melhor para monetização do conteúdo, segundo pesquisa realizada pela Influency.me. A monetização se traduz no pagamento da plataforma ao influenciador pelas visualizações e alcance que seu conteúdo gerou, forma mais tradicional de lucrar com as redes sociais.

Para as marcas, o Tiktok já é considerado essencial, com 60% delas realizando ativações nessa rede social em 2023. Em 2022, esse índice era de 35%, de acordo com a Influency.me, que ouviu 350 profissionais do marketing de influência.

Levantamento realizado em abril de 2024 pela Influency.me aponta que o Tiktok já soma 1 milhão de influenciadores, consolidando-se como 2ª rede social com mais influenciadores no País. No Instagram, são 1 milhão e 200 mil produtores de conteúdo.

O TikTok é a rede social na qual os usuários passam, em média, mais tempo: 95 minutos por dia. Em seguida, aparece o YouTube, com 74 minutos, e o Instagram, com 51 minutos. Os dados são de pesquisa realizada pela Sensor Tower.

“Rede social comparativamente nova, o Tiktok já desbancou o Instagram quando o quesito avaliado é o tempo do usuário no aplicativo. Esse dado pode ser relevante para o influenciador iniciante, que ainda pode escolher qual rede focar seus esforços e onde terá mais retorno financeiro”, aponta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me

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