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O que esperar dos clubes de assinatura nos próximos anos no Brasil

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Estudo da Collinson, líder global em benefícios e fidelização de clientes, revela quais as principais marcas e setores de interesses quando o assunto é clube de assinatura

Promoções e eventos exclusivos, descontos em produtos e serviços, entrega sem custo ou mais rápida, curadoria especializada, bônus na transferência e no acúmulo de pontos/milhas, entre outros. Esses são apenas alguns dos muitos benefícios oferecidos aos membros de um clube de assinatura, modelo de negócios cada vez mais popular em diversos setores como Entretenimento, Financeiro e Viagens.

Para entender melhor como avança essa estratégia, a Collinson, líder global em benefícios e fidelização do cliente, encomendou uma pesquisa da Toluna Insights, com mais de 1.000 brasileiros, e descobriu que os consumidores pagariam por um clube de assinatura motivados por benefícios (53%), preço (26%) e conveniência (17%).

“Benefícios econômicos ainda são muito esperados e desejados pelos consumidores, mais de 60% disseram preferir clubes de assinaturas que proporcionem descontos e promoções. Contudo, serviços preferenciais, ilimitados ou eventos exclusivos já ocupam um espaço importante na expectativa do consumidor (quase 40%)”, comenta Henrique Donnabella, General Manager da Collinson no Brasil.

A indústria financeira, através do cartão de crédito, consolidou o modelo de assinatura onde o pagamento da tarifa anual do cartão acaba gerando benefícios adicionais como acesso a sala VIP em aeroportos, desconto em restaurantes e cinema, entre outros. Na pesquisa, 38% dos entrevistados disseram ter interesse em assinar produtos relacionados a cartão de crédito.

Serviços online de entretenimento como a Netflix e o Spotify são os mais assinados de acordo com a pesquisa da Collinson, 74% e 29%, respectivamente. Já o clube de assinatura da Amazon Prime, que no Brasil apenas oferece serviços de streaming de filmes, também se destaca com 15% de assinantes.

O setor de viagens continua crescendo, 30% dos consumidores disseram ter interesse em assinar algum plano pago de hotéis ou companhias aéreas. Os programas de fidelidade também entraram de cabeça no modelo de assinatura paga; a pesquisa também mostra que os clubes da Multiplus, Smiles e da Tudo Azul são assinados por 12, 9 e 8% dos entrevistados, respectivamente.

“Existe uma tendência global de lançamento e adesão que chamamos de Paid Loyalty – programas de fidelidade que criam planos pagos para oferecer uma experiência ainda mais relevante aos seus clientes. Na condição de pagante, o cliente que não atinge a frequência de compra esperada pela empresa, e consequentemente não consegue obter as vantagens e benefícios através do programa de fidelidade gratuito, passa a ter uma opção de contribuir financeiramente para ter acesso a estes serviços e benefícios”, diz Donnabella.

A pesquisa aponta que no varejo há um crescimento no interesse por clubes de assinatura de diferentes setores: Farmácia (37%), Produtos de Beleza (36%), Postos de Gasolina, (32%), Petshops (18%) e Decoração (16%). Também existe uma forte tendência na intenção de compra está o setor de Mobilidade, que contempla aplicativos de transporte privado, transporte público, aluguel de bicicletas/patinetes e carros.

Segundo Donnabella, o crescimento do interesse dos brasileiros em pagar por clubes de assinatura é uma ótima oportunidade para as marcas rentabilizarem sua base de clientes através de uma proposta de valor diferenciada. “Os clubes de assinatura podem ser muito eficazes para engajar mais os consumidores que já estão familiarizados com determinada marca e estão dispostos a pagar uma taxa para personalizar e aprimorar seus benefícios”, acredita.

Os clubes de assinatura são uma ótima ferramenta por si só e quando inseridos num programa de fidelidade gratuito. É necessária uma calibração cuidadosa das empresas para atingir seus objetivos de engajamento com sucesso.

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AMPRO comemora momento positivo para o mercado de live marketing

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A Câmara dos Deputados aprovou ontem (23/04) o Projeto de Lei 1026 de 2024 que reformula os incentivos do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

“A AMPRO sempre esteve e estará atuante com o tema, principalmente desde a publicação da medida provisória 1202/2023, onde o setor foi surpreendido com as mudanças estruturais da lei. Seguimos com esta pauta, que preserva os negócios dos associados, ao lado de demais entidades, fundamentais para a conquista deste resultado”, afirma Heloísa Santana, presidente executiva da entidade.

O texto aprovado, define teto de R$ 15 bilhões para o Perse, de abril de 2024 a dezembro de 2026, reduzindo de 44 para 30 os tipos de serviços beneficiados atualmente (CNAEs). A proposta agora vai ao Senado.

Ao contrário do texto original, o aprovado permite que empresas tributadas pelo lucro real ou pelo lucro arbitrado, possam contar com todos os benefícios do Perse em 2024. Mas, em 2025 e em 2026, eles ficarão restritos à redução de PIS e Cofins.

Acompanhe as iniciativas da AMPRO sobre PERSE: https://ampro.com.br/perse/

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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