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Amstel lança inteligência artificial que mostra o comportamento online dos torcedores

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Criado em uma parceria da marca com o Google, J. Walter Thompson e MediaMonks, o Torcedor Artificial vai interagir com as pessoas de acordo com o que aprendeu na internet

Expressar uma opinião nas redes sociais usando tom agressivo, sem pensar nas consequências e como isso pode refletir no comportamento das pessoas é algo cada vez mais comum. Quando o assunto é futebol, a conversa é ainda mais quente: os torcedores ficam extremamente violentos e intolerantes ao expressarem suas opiniões, até mesmo quando falam do próprio time.

A partir desse insight, nasce o Torcedor Artificial (www.torcedorartificial.com.br, a primeira inteligência artificial que simula o comportamento dos torcedores online. O projeto foi desenvolvido pela Amstel, em uma iniciativa conjunta com a agência J. Walter Thompson, o The Zoo, time de criativos do Google, e a produtora MediaMonks.

Para trabalhar o tema em mais um ano da marca como a cerveja puro malte oficial da Libertadores, os times uniram expertises para a criação de um projeto inédito que visa impactar as torcidas positivamente, mostrando que o comportamento agressivo do torcedor não pode ser maior do que a paixão pelo time. O projeto foi criado após um estudo do Google mostrar que os brasileiros estão buscando mais sobre violência e futebol: o número de pesquisas envolvendo termos relacionados aos dois assuntos cresceu mais de 30% entre 2018 e 2019.

“Já tínhamos noção de que a Libertadores é o campeonato mais aspiracional para o torcedor brasileiro, porém só entendemos realmente o que isso significa após iniciarmos nossa parceria com o campeonato em 2017. Na Libertadores, o torcedor exprime toda sua paixão pelo seu time, o que é incrível, porém as vezes há um exagero que não é saudável. Com o Torcedor Artificial, queremos demonstrar que apesar de existir violência e agressão no futebol, a paixão pelos nossos times do coração sempre pode prevalecer e virar o jogo”, afirma Renan Ciccone, gerente de marketing de Amstel.

Como funciona o Torcedor Artificial

Nos primeiros meses da Libertadores, o Torcedor Artificial ficou exposto aos comentários reais publicados em sites e nas redes sociais. Tornou-se um torcedor agressivo, intolerante, que responde às interações de forma ríspida, deixando de lado o espírito esportivo amigável.

As pessoas podem acessar o site www.torcedorartificial.com.br e interagir na plataforma, observando essas reações e comentários negativos.

Torcedor Artificial é um projeto de co-criação entre Amstel, Google, MediaMonks e JWT, com base em um processo de design sprint. Conta com tecnologias oferecidas por Google Cloud, incluindo interfaces de programação de aplicativos (APIs) para processamento de linguagem natural e ferramentas para desenvolvimento de modelos de machine learning, como TensorFlow. A MediaMonks, além de participar da concepção criativa do projeto, é a responsável pelo desenvolvimento da tecnologia da inteligência artificial e do site onde os visitantes podem interagir com o Torcedor Artificial.

“Na prática, os comentários recebidos passam pelo sistema de natural language processing para que possamos extrair sua estrutura e significado, e seguem para uma base de dados. É aí que entra o tensorflow e um algoritmo customizado de inteligência artificial para fazer o treinamento da rede neural, capaz de criar comentários espontâneos com base em acontecimentos reais dos jogos ou perguntas de usuários”, destaca Rafael Fittipaldi, Partner and Tech Creative Director da MediaMonks.

Amstel também lança campanha que vai convidar as pessoas a mudarem esse cenário de violência e intolerância, reeducando o Torcedor Artificial. Após responder às perguntas do Torcedor Artificial, o participante será convidado a interagir de forma amistosa, ensinando a inteligência artificial uma forma de torcida mais positiva.

Para Ricardo John, presidente da JWT, o projeto é mais uma ação que une conteúdo a um propósito da marca, indo além do patrocínio. “Com este projeto, Amstel mostra que não quer apenas patrocinar a Libertadores, mas sim colaborar para melhorar o campeonato mais cobiçado da América do Sul utilizando recursos de tecnologia para conscientizar os torcedores de que futebol não é sobre ódio. É sobre paixão”.

Nascida em Amsterdam, Amstel tem direcionado sua comunicação para ações que ressaltam o respeito, a tolerância e a liberdade entre as pessoas. “Amstel acredita que todos podem ser livres para torcer na Libertadores como quiserem, da maneira que quiserem, defendendo o seu time do coração. Mas o que não pode de forma alguma é incitar a violência, fazer comentários racistas, misóginos ou xenófobos. A Libertadores é para todos”, explica Renan.

Mais da metade dos torcedores falam mal do próprio time

Além do estudo do Google, outra pesquisa realizada pelo Twitter mostrou que, durante as primeiras fases da Libertadores, mais de 55 mil comentários negativos relacionados aos jogos foram compartilhados na rede social. Do total, a maioria (57%) pesou a mão no teclado para falar mal do próprio time. Já 27% do público vociferou contra o time adversário. Apenas 4% do total de postagens tiveram como alvo a arbitragem.

O levantamento, mostrou ainda que o pico dos tweets negativos acontecem sempre na quarta e na quinta, dias em que os jogos acontecem. Do total de postagens analisadas, mas de 2 mil falaram mal de outras nacionalidades como argentinos, uruguaios e equatorianos.

Em 2018, a final da Libertadores teve que ser adiada em função violência sofrida pelo time argentino Boca Juniors, que teve seu ônibus recebido com pedradas e bombas de gás de pimenta arremessadas por torcedores rivais. Estilhaços dos vidros feriram jogadores como o capitão Pablo Pérez, que sofreu um corte no braço e uma lesão no olho esquerdo.

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GOAT Digital e House Performance se unem e estimam faturamento de R$ 25 milhões em 2025

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A agência de marketing digital GOAT Digital, acaba de anunciar a aquisição de 30% da House Performance – aceleradora de marketing e vendas especializada nos mercados imobiliário e automotivo.

A união com a House representa um passo significativo na missão da GOAT Digital de se tornar a agência referência em marketing digital para PME no Brasil. O projeto “25em25” é um dos destaques desta nova fase. A nova operação digital estima alcançar um faturamento de R$ 25 milhões até 2025, se consolidando como a maior de todos os tempos.

Comandada pelos sócios Renato Hideki (CEO), Eric Agnello (CCO), Raphael Nunes (COO), e Victor Soares (CFO), atualmente a GOAT Digital atende cerca de 250 clientes recorrentes de diversos segmentos em todo o Brasil e, com a aquisição da House Performance, amplia seu portfólio de soluções de marketing digital para os mercados imobiliário e automotivo. O projeto “25em25”’ reforça o compromisso da agência com o crescimento sustentável e a inovação contínua, com a expectativa de crescer 80% nos próximos 12 meses.

“Estamos entusiasmados com a chegada da House Performance. Esta parceria fortalece nossa capacidade de oferecer soluções inovadoras e eficazes também para clientes de setores em que ainda não atuamos. Juntos estamos bem-posicionados para ganharmos em rentabilidade e escala e liderarmos a transformação digital em todos os mercados”, explica Renato Hideki, CEO da GOAT Digital.

A GOAT Digital e House Performance continuarão operando com suas marcas distintas, mas com sinergias fortalecidas que beneficiarão o portfólio de ambas as empresas com melhores práticas e inovações tecnológicas. Juntas, as empresas já geraram R$1 bilhão em vendas para seus clientes.

Steve Pereira, que atuava como Diretor de Produto e Estratégia na House Performance, agora assume como CEO da agência. “Estou honrado com a oportunidade de liderar a HP nesta nova fase. A integração com a GOAT Digital nos permitirá acelerar o desenvolvimento de tecnologias e soluções que impulsionarão ainda mais o sucesso de nossos clientes,” afirma Pereira.

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Brasil soma 1 milhão de influenciadores no Tiktok

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O TikTok, da empresa ByteDance, surgiu há 8 anos e já se consolidou como fonte de informação, em especial entre a “Geração Z”. Para 1 em cada 5 nascidos entre 1995 e 2010, o Tiktok é a única plataforma que utilizam para busca de informações, aponta relatório da Reuters Institute Digital News.

Para os criadores de conteúdo, a plataforma já é considerada a 2ª melhor para monetização do conteúdo, segundo pesquisa realizada pela Influency.me. A monetização se traduz no pagamento da plataforma ao influenciador pelas visualizações e alcance que seu conteúdo gerou, forma mais tradicional de lucrar com as redes sociais.

Para as marcas, o Tiktok já é considerado essencial, com 60% delas realizando ativações nessa rede social em 2023. Em 2022, esse índice era de 35%, de acordo com a Influency.me, que ouviu 350 profissionais do marketing de influência.

Levantamento realizado em abril de 2024 pela Influency.me aponta que o Tiktok já soma 1 milhão de influenciadores, consolidando-se como 2ª rede social com mais influenciadores no País. No Instagram, são 1 milhão e 200 mil produtores de conteúdo.

O TikTok é a rede social na qual os usuários passam, em média, mais tempo: 95 minutos por dia. Em seguida, aparece o YouTube, com 74 minutos, e o Instagram, com 51 minutos. Os dados são de pesquisa realizada pela Sensor Tower.

“Rede social comparativamente nova, o Tiktok já desbancou o Instagram quando o quesito avaliado é o tempo do usuário no aplicativo. Esse dado pode ser relevante para o influenciador iniciante, que ainda pode escolher qual rede focar seus esforços e onde terá mais retorno financeiro”, aponta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me

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