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A influência da Inteligência Artificial no Live Marketing

Publicado

em

* Rodrigo Almeida

A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que tem transformado diversos setores, inclusive o Live Marketing. A IA se refere a sistemas computacionais que são capazes de realizar tarefas que normalmente inteligência humana, tais como reconhecimento de padrões, processamento de máquina, processamento de linguagem natural, entre outros.

No Live Marketing, a IA tem sido utilizada de diversas formas, desde a personalização de mensagens até a criação de experiências mais imersivas para o público. De acordo com um relatório da MarketsandMarkets, o mercado global de IA para marketing deve crescer de US$ 5,2 bilhões em 2017 para US$ 40,1 bilhões em 2025, com uma taxa composta de crescimento anual de 29,79%.

Uma das principais formas de utilização da IA no Live Marketing é através da análise de dados. A IA permite que os profissionais de marketing possam analisar grandes volumes de dados em tempo real, o que possibilita a criação de campanhas mais eficazes e personalizadas. Além disso, a IA também é capaz de prever comportamentos do público, o que permite a antecipação de necessidades e desejos dos consumidores.

Outra forma de uso da IA é na criação de experiências mais imersivas. Através da combinação de tecnologias como realidade virtual e aumentada, a IA pode criar experiências mais realistas e personalizadas para o público. Isso pode ser especialmente útil para eventos de grande porte, como shows e festivais, onde o IA pode criar experiências únicas para cada visitante.

Além disso, a IA também pode ser utilizada para otimizar os processos de produção e logística, como custo-benefício e para aumentar a eficiência das operações. Por exemplo, um IA pode ser utilizado para a criação de layouts de eventos mais eficazes, que garantem um fluxo mais fácil de pessoas e mercadorias.

No futuro, a IA deve continuar a ter um papel cada vez mais importante no Live Marketing. Com a crescente quantidade de dados disponíveis, a IA será cada vez mais necessária para que os profissionais de marketing possam analisar e utilizar esses dados de forma eficaz. Além disso, novas tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) e 5G devem permitir a criação de experiências ainda mais imersivas e personalizadas para o público.

Em resumo, a IA tem um enorme potencial para transformar cada vez mais o Live Marketing. Com sua capacidade de análise de dados em tempo real, criação de experiências mais imersivas e otimização de processos, a IA já tem mostrado resultados impressionantes em diversos setores do mercado. À medida que a tecnologia avança, espera-se que a IA continue a desempenhar um papel cada vez mais importante no Live Marketing, assim como na sociedade como um todo.

* Rodrigo Almeida – Diretor de operações Agência MAK

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Cultura de paz: a nova estratégia para negócios relevantes

Publicado

em

*Andrea Pitta

Hoje, quem planeja o futuro precisa estar pronto para se adaptar a um cenário em constante mudança. O cenário global passa por um “reset” acelerado, impulsionado pela
instabilidade geopolítica e pela ruptura dos velhos fluxos econômicos. Não estamos apenas diante de uma revolução industrial – vivemos uma revolução cultural, social e humana. As perguntas centrais agora são: Como construir sem destruir? Como criar prosperidade respeitando a vida, a natureza e a diversidade?

O futuro exige mudança de mentalidade. E mudança se faz por meio de educação, informação e novas referências de convivência. Grandes desafios também são grandes oportunidades. Em tempos turbulentos, equilíbrio é a maior força. E o melhor caminho para construir esse equilíbrio é expandir a atuação com base na cultura de paz.

De competição a cooperação

Durante séculos, sucesso foi sinônimo de competição extrema. Mas hoje, organizações que promovem a pluralidade, como a Natura, mostram que a inclusão, a equidade e a
visão ESG criam marcas mais fortes, times mais engajados e resultados mais sólidos. Porém, ESG sozinho não basta. É necessário trabalhar programas práticos de mudança
cultural: diálogo entre equipes, capacitação em comunicação não-violenta, gestão de conflitos, combate ao preconceito implícito.

Criar ambientes positivos, diversos e colaborativos não é mais apenas “o certo a fazer” – é estratégia de sobrevivência e crescimento.

Cultura de paz na prática

No universo dos eventos e do brand experience, cultivar essa mentalidade é essencial. Não basta criar experiências impactantes; é preciso que elas conectem pessoas de forma genuína, despertando pertencimento e propósito.

Ambientes tóxicos sabotam a inovação e a produtividade. Ambientes que praticam a cultura de paz criam times mais criativos, clientes mais leais e marcas mais relevantes.
A transformação que o mercado exige não é apenas tecnológica – é humana. E a liderança do futuro será de quem entender que crescer é, antes de tudo, cultivar.

Como dizia Einstein: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais retorna ao seu tamanho original”. Enfim, o futuro pertence a quem planta as sementes certas agora.

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O futuro do marketing não é performance vs branding: é autenticidade com resultado

Publicado

em

*Ali Maurente

Por muito tempo, executivos e agências trataram performance e branding como lados opostos de uma mesma estratégia. De um lado, métricas como cliques, CPL e CAC. Do outro, narrativas aspiracionais que constroem reputação no longo prazo. O resultado dessa visão fragmentada foi a criação de uma falsa dicotomia, responsável por desperdício de energia e orçamentos divididos.

O futuro do marketing não será definido por “mais branding” ou “mais performance”. Ele já está sendo construído em torno de algo mais simples e, ao mesmo tempo, mais desafiador: autenticidade com resultado. Autenticidade porque consumidores, clientes e colaboradores aprenderam a identificar quando uma campanha não passa de fórmula. Não há algoritmo capaz de sustentar o que não é genuíno. Resultado porque, em última instância, conselhos e acionistas continuam cobrando ROI, crescimento e previsibilidade.

O incômodo cresce à medida que o mercado revela uma nova realidade: estamos diante de profissionais de marketing que muitas vezes não entendem de negócio. Há quem fale apenas de postagens, curtidas e seguidores, esquecendo o que realmente importa — receita e marca. Um marketing que olha só para receita morre, assim como aquele que olha apenas para marca. Uma marca sem receita é vaidade. Uma receita sem marca é commodity.

Marketing não é apenas branding. Também não é apenas performance. É o processo de criar, capturar, converter e expandir demanda, fortalecendo a marca ao mesmo tempo em que gera resultados concretos. Isso exige um entendimento profundo do negócio, e quem não souber traduzir essa equação perde espaço rapidamente. O profissional que restringe seus KPIs a seguidores perde relevância. Quem ignora receita se torna apenas mais um criador de conteúdo passageiro.

Esse desafio também não é exclusivo da área de marketing. Ele envolve o alinhamento de todas as áreas, do ICP à conversão. A marca abre portas. A receita mantém as luzes acesas. O alinhamento entre marketing e negócio sustenta o crescimento verdadeiro.

É por isso que CMOs e conselhos precisam abandonar a disputa entre awareness e conversão, entre conteúdo e CTR. O jogo atual é outro: transformar cada KPI em reflexo de uma narrativa verdadeira, capaz de construir comunidade e, ao mesmo tempo, entregar crescimento.

Autenticidade com resultado não é uma tendência. É questão de sobrevivência. Marcas que não compreenderem essa equação continuarão presas à armadilha da vaidade ou da comoditização. E profissionais que não souberem traduzi-la para o negócio perderão espaço para aqueles que entendem que marketing sempre será o motor que une significado e crescimento.

Ali Maurente – Chief Marketing Officer na PSA – Profissionais S.A.

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