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Thiago Christof – O impacto da Inteligência Artificial no atendimento a clientes
*Por Thiago Christof, coordenador de desenvolvimento e inovação da Wavy
Até 2020, a Inteligência Artificial será usada em grande escala pelas empresas que desejam otimizar o atendimento ao cliente. A afirmação, feita em pesquisa pela consultoria Gartner, é uma realidade no mercado nacional, e muitas organizações já estão se adequando à nova realidade da automação crescente do customer service.
A otimização não acontece sem um ótimo motivo: a explosão do uso de aplicativos de mensageria. Os usuários, que estão acostumados a serem respondidos com agilidade via aplicativos simples e intuitivos, passaram a desejar ter contato com empresas com a mesma agilidade que trocam mensagens com seus amigos. Isso levou a Twilio Inc. a publicar uma constatação impressionante: 9 em cada 10 pessoas já preferem entrar em contato com as marcas através de mensageria. Quando o assunto é agilidade, o consumidor espera cada vez mais que o atendimento aconteça de forma imediata, sem filas, e nessas condições brilha a Inteligência Artificial (IA), capaz de realizar milhares de atendimentos simultâneos.
Padronizar, escalar e manter a qualidade nas grandes operações de atendimento é um processo caro e repleto de desafios, como a alta rotatividade dos colaboradores. Também é desafiador atender o cliente quando ele mais precisa que seja atendido. E isso pode ser logo cedinho, ou tarde da noite, muitas vezes fora do horário comercial, quando as posições de atendimento estão indisponíveis ou reduzidas. Mais uma vez, isso não é problema para uma assistente inteligente equipada com IA, que estará disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, em todos os dias do ano – inclusive feriados.
A automação do atendimento é um caminho sem volta, mas é preciso entender o estágio que a tecnologia se encontra nos dias de hoje. A hype que acompanhou a chegada dos chatbots ao mercado brasileiro levou muita gente a pensar que bastaria plugar uma entidade de IA no seu SAC e tudo estaria resolvido. Mas hoje o mercado já está mais maduro e entende melhor como tirar proveito dessa tecnologia: automatizando inicialmente aquilo que, geralmente, está consumindo a maior parte da operação de atendimento. Um exemplo é a emissão automática de segunda via de boleto: se 50% dos contatos com o SAC da empresa são referentes a boletos, por exemplo, é uma indicação clara que a automação pode começar por essa demanda específica – ao invés da tentativa de criar um chatbot que responda a tudo – resultando numa automação inicial mais eficiente. Com a automatização do atendimento, as empresas já percebem ! também vantagens na área de dados, passando a ter acesso a métricas de todo o processo, como tempo médio de assistência ao consumidor, ou quais são os tópicos, dias e horários mais recorrentes.
A maior demanda hoje são pelas assistentes (ou chatbots) de texto, que vão se comunicar com os clientes pelo WhatsApp ou janelas de chat. Levar um negócio para dentro do WhatsApp tornou-se possível recentemente com o lançamento do WhatsApp Business API, que permite empresas terem uma conta oficial para falar com seus clientes e conectar tecnologias de automação.
E a voz? Apesar da evolução rápida e constante das tecnologias de síntese de voz, o texto ainda leva vantagem. E isso acontece porque nós humanos temos uma rejeição natural à voz quando percebemos que ela é sintetizada, enquanto somos muito mais tolerantes a conversar por texto com um robô – isso, claro, quando o robô é capaz de responder de maneira assertiva aquilo que está sendo solicitado. Entretanto os avanços na área de voz são impressionantes e não é difícil apostar na possibilidade de muitas empresas brasileiras terem um canal automatizado de voz já em 2019. Depois disso, a próxima fronteira será a interface direta com o cérebro, algo que parece ficção científica agora, mas que está a caminho nos laboratórios mais avançados de inovação tecnológica.
As inovações da IA não param por aí e estão cada vez mais presentes no cotidiano e na economia – na logística de entregas, para evitar desperdícios e encontrar as rotas mais eficientes, no setor automobilístico, em análises médicas ou mesmo nos smartphones pessoais – a IA deixou de ser uma promessa tecnológica para ser o componente principal que vai diferenciar e dar vantagens competitivas às empresas que estiverem mais dispostas a experimentá-la e a adotá-la no dia a dia de suas operações. E isso, claro, não poderia deixar de fora um dos maiores ativos de toda empresa de sucesso: o relacionamento com seus clientes.
*Thiago Christof é coordenador de desenvolvimento e inovação da Wavy
Para mais informações sobre a Wavy, acesse: http://wavy.global/pt/
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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