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Thamiris Rezende: Análise SWOT – comunicação como ponto forte abre portas para oportunidades de crescimento do negócio

Publicado

em

*Por Thamiris Rezende

O senso comum diz que empreender é solitário. Se pensarmos na típica rotina de um empreendedor, realmente é, mas não deveria ser, pois esta solidão compromete o bom desempenho de qualquer negócio.

Quando um profissional escolhe o caminho do empreendedorismo, grande parte das vezes, ele está optando por sair de uma empresa e caminhar sozinho em busca dos próprios sonhos. Esse caminhar sozinho é perigoso se não for contrabalanceado com medidas de gestão e estratégia.

Se você está em uma empresa tem contato constante com outros profissionais da sua área ou de áreas correlacionadas, troca figurinhas e conhecimento e fica por dentro de tudo o que está acontecendo de novo no segmento. Mas, se você optar por seguir seu caminho, esse contato precisa ser balanceado com outras medidas, como cursos de reciclagem, eventos, congressos e outras opções que te coloquem em contato com o que é novo no mercado.

Você sabia que de cada dez empresas, seis fecham antes de completar cinco anos? É o que aponta a Pesquisa Demográfica das Empresas, realizado em 2014 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O mais curioso é que de todas as que sobrevivem, apenas 30% são empresas sem funcionários, ou seja, a maior taxa de sobrevivência está nas empresas com mais colaboradores, sendo que entre elas, 70% são empresas com 10 ou mais funcionários.

O estudo não investiga os motivos de fechamento, mas fica claro que a sobrevivência tem relação com o tamanho delas. Por isso é muito importante que o empreendedor nunca perca de vista o DNA da empresa, definido pela comunicação organizacional e também não deixe de olhar de forma criteriosa para os ambientes interno e externo.

Muitas vezes a rotina tira a visão do óbvio, então para isso, o empreendedor pode se basear em ferramentas de análise e planejamento estratégico de marketing e negócios.

A matriz SWOT, também conhecida como FOFA é um método eficiente de análise de mercado criado em meados dos anos 70 por um norte-americano, mostra-se muito atual e, se analisada corretamente, é um aliado do empreendedor.

 

Forças e fraquezas: são fatores internos e que são possíveis de serem controlados pelas empresas, por isso funcionam como um termômetro para o negócio. Nos pontos fortes e fracos é possível encontrar falhas que quase não são vistas no dia a dia ou diferenciais que tornarão a empresa mais competitiva e até mesmo valorizada no mercado.

·        Oportunidades e ameaças: são fatores externos e incontroláveis, como por exemplo, uma crise econômica ou o surgimento de uma nova tendência de mercado. O ideal é que a empresa tenha conhecimento das oportunidades e ameaças do mercado para estar sempre à frente, tanto para o bom quanto para o ruim.

Uma das questões a ser analisada na matriz SWOT é a comunicação que entrará como ponto forte ou fraco por ser um fator interno, então questione-se:

РMinha empresa/marca ̩ ativa nas redes sociais?

– Como meus clientes chegam a nós?

РQuando minha empresa/marca ̩ lembrada?

РMinha empresa/marca ̩ reconhecida pelo trabalho realizado?

– Qual é o nível de credibilidade da minha empresa/marca?

A comunicação não é uma alternativa supérflua e sim uma das molas que impulsionam o crescimento e reconhecimento de uma empresa no segmento. A credibilidade pode ser construída por um leque de soluções, como marketing de conteúdo, redes sociais, assessoria de imprensa, mídia impressa, identidade visual e organizacional.

Chega de correr atrás de clientes e faça com que eles venham até você por sentirem-se atraídos pela informação que você propaga e pela expertise que tem! Lembre-se: quem não é visto não é lembrado!

*Thamiris Rezende é jornalista e diretora de comunicação da HUG Comunicação Corporativa. Saiba mais em: www.hugcomunicacao.com.br

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Por que a IA será a principal tecnologia de 2024?

Publicado

em

*Juan Pablo Ortega

A Inteligência Artificial é uma verdadeira tendência no mercado global e brasileiro, com companhias de diversos segmentos implementando-a em seus negócios e processos. Para se ter uma ideia, um estudo recente divulgado pela Microsoft e Edelman Comunicação mostra que 74% das micro, pequenas e médias empresas do Brasil já a utilizam em seus fluxos de trabalho, aumentando o investimento de 27%, em 2022, para 47%, em 2023.

Além disso, um outro levantamento, desta vez do  Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) feito em cinco países, incluindo o Brasil, mostra que a IA será a principal tecnologia de 2024. Boa parte da razão por todo esse interesse por ela é a automação de diversas tarefas, fazendo com que times de empresas de diversos segmentos sejam mais eficientes e ágeis, com maior foco no core business.

Isso é o que mostrou um estudo feito no Brasil pela Access Partnership em parceria com a Amazon Web Services. De acordo com o levantamento, 97% de todos os empregadores do país pretendem utilizar a tecnologia até 2028, acreditando que a produtividade pode crescer 66% por meio dela. Além disso, 68% dos empregados veem a automatização de tarefas como o principal benefício.

O fato é que além dessa questão das tarefas, a Inteligência Artificial permite que empresas regionais alcancem uma atuação mais global. Isso porque a tecnologia elimina a barreira de linguagem. Então, por exemplo, um player da Colômbia que criou um negócio por lá não terá mais dificuldade em se comunicar com empresas ao redor do mundo, já que a tecnologia é capaz de se expressar em diferentes idiomas.

E um dos setores bastante beneficiados pela tecnologia é o de e-commerce. Estudo da Gartner aponta que o mercado global deve movimentar, até 2030, US$16,8 bilhões graças ao impulsionamento da Inteligência Artificial (IA) nesse setor. Aqui, vale destacar que o maior benefício se dá na parte de pagamentos, já que a ferramenta é capaz de identificar certos padrões e comportamento por usuário, como produtos usualmente adquiridos, valores das transações, localidade em que são feitas, métodos mais utilizados, etc.

Assim, a experiência do consumidor nessas plataformas tende a ser mais rica, pois a empresa consegue conhecer melhor quem está comprando seus produtos e, dessa forma, fazer ofertas mais assertivas, engajar mais clientes e converter mais vendas. Além disso, justamente por saber mais do perfil do usuário, a IA é efetiva no combate a fraudes, pois consegue detectar mais facilmente quando os padrões de transação de um certo consumidor estão fora do normal.

Contudo, uma das melhores funcionalidades da IA também pode ser seu maior desafio. Hoje em dia, as chamadas “deep fake” são uma verdadeira dor de cabeça tanto para consumidores quanto para as companhias, pois essa tecnologia consegue imitar o rosto e a voz de uma pessoa de forma muito convincente, o que acaba sendo o suficiente para um golpista se aproveitar disso para cometer os mais diversos crimes. Para se ter uma ideia, dados da consultoria Markets and Markets estimam que o investimento em soluções para detectar essas imagens fraudulentas deverá aumentar 41,6% anualmente nos próximos cinco anos. Além disso, o mesmo levantamento aponta que os custos com as ferramentas focadas neste propósito devem ir de US$ 600 milhões, em 2024, para US$ 4 bilhões até 2029.

Dessa maneira, mesmo com tamanhas vantagens, os players devem ficar atentos e pensar em soluções para mitigar esses riscos trazidos pela aplicação criminosa da Inteligência Artificial. Em relação às deep fakes, por exemplo, é importante seguir algumas dicas como conferir a qualidade do vídeo, verificar a sincronia labial com o que se está sendo dito e, em caso de desconfiança, fazer alguma pergunta específica em que somente o verdadeiro interlocutor saberia a resposta.

Além disso, claro, sempre contar com ferramentas tecnológicas capazes de aferir a identidade correta do usuário. Um bom exemplo desse tipo de solução é a tecnologia 3DS, protocolo de autenticação para transações com cartão que é constantemente atualizado pelas bandeiras. Por meio dela,  é exigido do possível comprador uma etapa adicional de verificação do via SMS ou validações via aplicativos dos bancos. Isso inibe as ações de golpistas e ainda envia um alerta para os bancos em casos muito suspeitos.

Podemos concluir que a IA é uma tecnologia que veio para ficar, representando o futuro dos negócios ao redor do mundo. Por mais que ainda tenha algumas falhas que necessitam de ajuste urgente, não é nada impossível de ser consertado ou que então invalide as outras vantagens trazidas. Precisamos ter sempre em mente que a tecnologia anda ao nosso lado, facilitando nossa vida e possibilitando que o mercado tenha melhores resultados.

*Juan Pablo Ortega – CEO e cofundador da Yuno

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IA Generativa, busca por voz e influenciadores: o que esperar do marketing de performance ?

Publicado

em

*Salomão Araújo

Estamos acompanhando grandes mudanças nas estratégias de marketing de performance e é preciso se preparar para o novo momento do mercado e das boas práticas do marketing digital. O segmento está se preparando para uma jornada transformadora, oferecendo às empresas novas oportunidades de crescimento e inovação. Estratégias baseadas em parcerias com produtores de conteúdo crescem cada vez mais, assim como a necessidade de identificar modelos de mídia mais eficazes e sinergias entre consumidores, afiliados, anunciantes e redes de mídia em setores e verticais em crescimento.

E o mercado já demonstra otimismo maior do que em 2023: levantamento realizado pela plataforma brasileira Influency.me revelou que 68% dos 300 participantes entre influenciadores, agências, assessores e marcas, pretendem aumentar o investimento em marketing de influência em 2024. Com a adoção acelerada de IA generativa, novas formas de impacto, engajamento e interatividade emergem no mercado, e a capacidade de antecipar e se adaptar a mudanças dinâmicas torna-se fundamental. Pesquisa da The Good Strategy fez um levantamento destacando alguns números importantes para o crescimento do segmento de afiliados, apontando que o valor global do mercado de afiliados foi estimado em US$ 16,2 bilhões até o terceiro trimestre de 2023 e que este mesmo mercado deverá atingir US$ 27,78 bilhões até 2027 e US$ 38,3 bilhões até 2030.

Considerando essas projeções e mudanças esperadas é preciso estar preparado para construção de estratégias assertivas para aproveitar a boa onda. Um dos pontos de atenção será a adoção acelerada de automação e integração de IA. Aplicativos como Dall-E e Chat GPT tem ganhado cada vez mais destaque e mais de 90% dos profissionais de Marketing de Afiliados nos EUA já fazem uso da IA generativa, principalmente para criação de conteúdo, copywriting e pesquisa de mercado.

A IA continuará a se integrar à gestão diária de programas de afiliados, facilitando a correspondência entre marcas e produtores de conteúdo. Os afiliados precisarão elevar seus padrões para se manter bem posicionado em rankings orgânicos, com foco em proteger seus resultados de pesquisa. Em meio a atualizações dos algoritmos em mecanismos de busca, eles aumentam as taxas de colocação e comissões para anunciantes.

Também é esperado um aumento dos buscadores por voz. Em 2021, o relatório State of Search Brasil já demonstrava que 42% dos usuários de dispositivos mobile utilizavam tanto a  pesquisa por texto como a função de busca por voz. Para se ter uma ideia, o número de celulares conectados ultrapassa o número de habitantes no Brasil, sendo 242 milhões de aparelhos, de acordo com dados da FGV. Profissionais de marketing de afiliados precisarão otimizar estratégias para consultas de voz, priorizando palavras-chave conversacionais e conteúdo localizado para comunicar aos seus públicos de interesse com maior assertividade.

Tão potente quanto a IA e os buscadores por voz será o poder das parcerias com micro e nano influenciadores, que ganharão ainda mais destaque, oferecendo autenticidade e confiança. Parcerias com criadores de conteúdo e influenciadores crescerão  impulsionando iniciativas de conscientização de marca e descoberta de produtos, com ascensão de formatos de conteúdo em vídeo e compra direta.

Com metas de crescimento ambiciosas, veremos em 2024 um ano para testar novas automações alimentadas por IA, se aproximar de novos criadores de conteúdo e nano influenciadores, experimentar formatos de vídeo e consolidar orçamentos de marketing para manter a visibilidade e a relevância no ecossistema de afiliados.  À medida que os preços dos anúncios aumentam e sua eficácia diminui, o marketing de afiliados se mantém em ascensão, e as parcerias com produtores de conteúdo podem impulsionar o crescimento de forma mais eficiente para qualquer negócio. Ao abraçar essas tendências, as chances de se obter sucesso com o marketing de performance aumenta exponencialmente.

*Salomão Araújo –  VP Comercial da Rakuten Advertising

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