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Marcus Manfredi – A importância do podcast no marketing digital
É indiscutível hoje o crescimento no mercado de podcast. Sabemos que cada vez mais empresas investem em patrocínio ou conteúdo relevante para Podcasts, sobretudo para atrair seus potenciais clientes, uma vez que os indicadores mostram que o ouvinte não avança no player no momento da publicidade, aumentando ainda mais o resultado de marketing, gerando um resultado fantástico de exposição da marca ou produto.
Muitas pesquisas indicam que nesse ano houve uma verdadeira explosão de podcasts realizados por empresas especializadas e formadores de opinião. Outro dado significativo é que o número de investimento nos últimos 2 anos chegou na casa de bilhões de dólares e já alertava o real interesse nesse mercado pelo Google e Spotify, antes dominado pela Apple Podcasts.
De acordo com uma pesquisa do Ibope, 40% dos 120 milhões de internautas brasileiros já escutaram um podcast e esse crescimento foi nesse ano, aumentando ainda mais as oportunidades.
O Ibope fornece mais pistas sobre a força do segmento. De acordo com o estudo Podcast Ibope 2019, 32% dos internautas ativos no Spotify utilizam o canal para escutar podcasts. Há uma década, esse número não chegava a 5%. O que significa? A audiência de streaming, hoje o meio mais popular de se ouvir música, está aproximando o Podcast em seus aplicativos.
A vantagem do podcast vai além, segmentar os ouvintes e aproximar-se do seu potencial cliente atendendo sempre as necessidades e desejos. Um exemplo dessa utilização é a Eurofarma, que utiliza o podcast para informar médicos com o canal Podcast Emagrecimento Sustentável, sobre a importância do tratamento contínuo da obesidade e sobrepeso, por ser uma doença crônica que alcança números assustadores em nosso país, caracterizando uma epidemia.
Podemos dizer sem medo de errar que 2019 é o ano do podcast. Até o Google resolveu investir pesado na mídia. Depois de lançar no meio do ano passado o seu aplicativo dedicado ao formato, o Google Podcasts, a empresa agora vai passar a permitir a reprodução de programas de áudio no seu buscador, o que significa que os internautas poderão ouvir seus podcasts favoritos no computador através do Google.
Depois de anunciar seu primeiro lucro operacional da história, o Spotify comprou a produtora Gimlet Media e a plataforma Anchor como parte de um projeto para investir até US$ 500 milhões em podcasts em 2019. O CEO Daniel Ek prevê que, ao longo do tempo, 20% de tudo o que é reproduzido no serviço será de conteúdo não musical, e que o objetivo da companhia é se tornar a “plataforma de áudio número 1 do mundo”. Quatro em cada 10 internautas já ouviram Podcasts no Brasil. O celular é, de longe, o equipamento mais usado pelos brasileiros para ouvir podcasts: três em cada quatro ouvintes (75%) utilizam o aparelho. Em seguida vêm o computador, com 40% das preferências, e o tablet, restrito a apenas 8% dos internautas.” segundo a publicação na Folha do Piauí em maio de 2019.
O Ibope também aponta ainda que em 2019 no Brasil, 16 milhões de internautas ouvem podcast três vezes ou mais por semana, considerados fiéis. Convenhamos, 48 milhões de ouvintes é um número superior à população da Argentina.
Devemos considerar ainda que o nível de retenção de quem ouve Podcasts é alto comparado a outras mídias, mesmo com episódios de maior duração. Para o bom resultado é necessário qualidade, planejamento e comunicação atraente e assertiva. Como tudo, para gerar resultados positivos é necessário profissionalismo e foco.
*Marcus Manfredi é publicitário, diretor de comunicação e especialista em Podcasts da EnjoyBM, tradicional empresa de marketing, promoção e realização de eventos.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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