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André Pantaleão – Colabore para valer: ferramentas de fluxo de trabalho para sua equipe de criação
Por André Pantaleão
As marcas de hoje estão criando uma quantidade surpreendente de conteúdo – e com razão. De acordo com uma pesquisa do Grupo Havas, 84% dos consumidores esperam por isso, e a Forrester informa que os consumidores leem uma média de 11,4 artigos antes de decidirem fazer uma compra.
Para atender a essa demanda constante, sua equipe precisa ser ágil, com um fluxo de trabalho otimizado que ajude a criar conteúdo de qualidade de forma eficiente e em escala. A boa notícia? A Getty Images oferece uma série de ferramentas de fluxo de trabalho que facilitam o processo criativo desde o conceito até a entrega – assim, sempre que tiver uma boa ideia, você pode levá-la aos consumidores quando, onde e como eles quiserem se envolver com ela.
A colaboração é fundamental
Cada vez mais, a colaboração faz parte de cada projeto. A Harvard Business Review relata que a quantidade de tempo em que gestores e funcionários passam colaborando aumentou em 50% nas duas últimas décadas, e as ferramentas certas podem fazer toda a diferença para garantir que o processo inspire criatividade, em vez de causar dores de cabeça adicionais.
No gettyimages.com.br, você pode criar painéis para projetos específicos e colaborar em tempo real em materiais com um número ilimitado de usuários. Os painéis podem ser organizados por projeto, temas ou conceitos e compartilhados para mostrar sua inspiração, obter feedback sobre imagens específicas e compartilhar notas diretamente em arquivos individuais.
A colaboração em tempo real significa que é possível se alinhar instantaneamente a uma visão compartilhada e diminuir o tempo necessário para realizar o projeto. Para maior conveniência, um plano da Getty Images permite que você baixe e licencie materiais de forma rápida e direta no painel para uso imediato no seu projeto.
Plugins, extensões e integrações… uau
As equipes de criação também precisam pensar em como acessam, armazenam e compartilham os materiais que usam ao criar conteúdo. Uma pesquisa realizada pela Nintex, empresa de inovação em fluxo de trabalho e automação, constatou que 49% dos entrevistados tiveram problemas para encontrar documentos e 43% tiveram dificuldades com o compartilhamento e as aprovações de documentos. Para as equipes de criação, esses atrasos desnecessários podem levar dias – ou até mesmo semanas – no tempo necessário para criar um projeto .
A Getty Images facilita o trabalho com aplicativos de criação que você e sua equipe usam todos os dias. Por exemplo, se está trabalhando no Adobe Creative Cloud ou Craft Stock by Invision, é possível pesquisar, baixar e licenciar materiais automaticamente sem sair do aplicativo – o que facilitará o seu processo criativo sem a necessidade de trocar de programas. Com a integração do Dropbox, você pode compartilhar seus materiais da Getty Images com os membros da equipe e manter todos na mesma página criativa. Está escrevendo a próxima publicação do blog de sua empresa e não tem tempo para procurar imagens? O plugin do WordPress permite que você encontre, licencie e publique materiais diretamente do site.
Use o recurso detalhado de pesquisa para encontrar as imagens e os vídeos ideais
As imagens ou os vídeos ideais podem impulsionar o seu processo criativo. Quer você esteja tentando dar vida a um conceito geral com imagens impressionantes e vídeos 4K, ou esteja trabalhando em uma ideia muito específica, a excelente ferramenta de busca da Getty Images pode ajudar a encontrar o que você está procurando.
É possível procurar qualquer coisa – desde um objeto específico, como uma mochila infantil ou um item publicitário móvel, até um termo mais conceitual, como “mindfulness no escritório”. A partir daí, os filtros ajudam a refinar ainda mais os resultados da pesquisa. Quando você tem um plano da Getty Images, pode filtrar os resultados para visualizar apenas as imagens incluídas no seu plano. Também é possível usar filtragem avançada para visualizar o número de pessoas em uma imagem, a distribuição demográfica dessas pessoas, localizações de figuras específicas ou determinados estilos de imagem. A pesquisa avançada ajuda as equipes criativas a identificarem rápida e eficientemente imagens e vídeos que dialogam com o estilo de uma marca, a estética de um projeto ou as necessidades de um segmento de público exclusivo.
A infraestrutura e os processos corretos podem ajudar sua equipe criativa a fazer o melhor trabalho possível para sua marca e clientes. Não deixe que o seu processo criativo sofra com buscas de imagens complexas ou discussões demoradas e repetitivas. Simplifique a colaboração com usuários ilimitados e gere um processo criativo mais eficiente com ferramentas e planos de fluxo de trabalho da Getty Images.
Saiba mais sobre como a Getty Images pode ajudar a elevar a criatividade de sua equipe hoje mesmo.
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IA generativa e os novos formatos de mídia
*Bruno Campos de Oliveira
Muito se fala nos dias de hoje sobre a Inteligência Artificial (IA). Ela, contudo, faz parte da vida das pessoas há muito tempo, por vezes de forma invisível. O que vimos nos últimos anos, porém, foi uma revolução impulsionada pela IA generativa, uma vertente capaz de criar conteúdos variados: de textos, imagens, músicas e vídeos, até ambientes digitais imersivos. Essa transformação não apenas trouxe novas ferramentas criativas, mas democratizou o acesso a essas tecnologias, fazendo com que qualquer pessoa com um smartphone ou notebook possa se tornar uma criadora de mídia.
O grande divisor de águas, na minha avaliação, foi o surgimento e a popularização das IAs generativas. De modo quase instantâneo, elas passaram a desempenhar papéis que antes dependiam de habilidades técnicas complexas e de anos de estudo. A capacidade de criar textos coerentes, imagens realistas ou músicas envolventes em questão de segundos desafia o próprio conceito de autoria e cria oportunidades inéditas. Essa inovação, por enquanto, tem sido dominada por conteúdos em texto e imagem. O próximo passo, contudo, parece óbvio: a criação de novos formatos de mídia.
Do estático ao dinâmico: o próximo salto
Estamos na fase inicial da IA generativa. Textos e imagens são produzidos com uma facilidade impressionante, mas são criações que, em sua maioria, ainda podem ser consideradas estáticas. A verdadeira inovação, no entanto, será integrar a IA para criar formatos dinâmicos e interativos. Pense em vídeos gerados automaticamente que respondem ao toque, ao som ou à interação do espectador em tempo real. Ou, em jogos que se adaptam de forma contínua ao comportamento do player, modificando a narrativa com base em suas escolhas.
Um exemplo disso são os experimentos com a criação de realidades virtuais ou aumentadas, ambientes gerados pela IA em que os limites entre o físico e o digital se tornam quase indistintos. Nesses espaços, será possível não só consumir conteúdo, mas também interagir e criar experiências que antes pareciam saídas de um filme de ficção científica.
Se o campo de textos e imagens já está consolidado, penso que as próximas frentes de expansão da IA generativa são os áudios e vídeos. A criação de vozes sintéticas, que imitam perfeitamente vozes humanas, já se encontra em um estágio avançado. Isso permite que narrativas de audiolivros, podcasts ou músicas sejam geradas sem a participação de um locutor ou músico real. As possibilidades criativas são imensas: você pode imaginar, por exemplo, uma peça teatral onde os diálogos, a trilha sonora e os efeitos de som são gerados e adaptados conforme a plateia reage?
Da mesma forma, no campo do vídeo, a IA pode criar cenas em tempo real, eliminando a necessidade de filmagens tradicionais. Já existem ferramentas que simulam ambientes tridimensionais e geram vídeos a partir de simples descrições textuais, uma aplicação com potencial revolucionário para o setor audiovisual, por exemplo.
A questão central, na minha avaliação, é: no âmbito do marketing e da comunicação, como expandir essas capacidades para além dos formatos tradicionais? Uma possível resposta está na combinação de diferentes tecnologias de IA, como o machine learning e o processamento de linguagem natural, com interfaces multimodais, criando novos tipos de mídia que mesclam texto, áudio, vídeo e até interações físicas.
Imagine uma campanha interativa na qual o consumidor não apenas assiste, mas também participa ativamente da construção da narrativa. Por exemplo, um “filme vivo”, onde a trama se altera com base nas escolhas ou respostas emocionais do público. Outro exemplo, no live marketing, poderia ser a criação de experiências sensoriais em ativações, nas quais a IA cria não só o conteúdo visual e sonoro, mas também simula aromas, texturas ou temperaturas para criar uma imersão total.
Além disso, as inteligências artificiais podem ser capazes de criar conteúdo colaborativo em tempo real. Ferramentas que reúnem várias pessoas, cada uma contribuindo com suas ideias, e, com a ajuda da IA, combinam essas sugestões para gerar um produto final coletivo — seja ele um filme, uma música, ou uma campanha 100% interativa. Esse tipo de produção expandiria a criação de mídia para algo que envolve comunidades inteiras, onde o papel do criador se torna muito mais fluido.
Desafios e oportunidades
Se por um lado a IA generativa abre possibilidades criativas, também traz desafios. A autoria de obras geradas por IA é uma questão ainda em aberto: de quem é a criação? Do algoritmo, do humano que alimentou a IA, ou de ambos? Além disso, o impacto no mercado de trabalho, especialmente nas indústrias criativas, precisa ser cuidadosamente avaliado. Profissões como designers, redatores e até desenvolvedores, poderão ser transformadas ou substituídas.
No entanto, ao mesmo tempo, a IA oferece uma oportunidade única para reinventar a forma como consumimos e produzimos conteúdo. O futuro pode reservar a criação de formatos de mídia que sequer conseguimos conceber plenamente hoje, expandindo as fronteiras da publicidade, do entretenimento e de muitas outras indústrias.
A IA generativa já alterou profundamente a maneira como interagimos com o conteúdo, e sua expansão para novos formatos é apenas uma questão de tempo. O futuro da mídia está em ser moldado por uma co-criação entre humanos e máquinas, e essa jornada está apenas começando.
* Bruno Campos de Oliveira – CEO da Pixel Roads
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O impacto do Rock in Rio no marketing de relacionamento: lições para incentivo, fidelização e promoções
*Herbert Froes
O Rock in Rio, junto com outros grandes festivais, traz em seu modelo de negócios oportunidades para criação de estratégias de incentivo e fidelização. Essas experiências têm o poder de criar conexões duradouras com o público ao promover acesso exclusivo, interações personalizadas e parcerias com marcas de destaque.
Ao proporcionar momentos únicos e de alto valor emocional, os festivais ajudam a transformar consumidores em defensores leais, mostrando que entretenimento pode ser uma poderosa ferramenta de engajamento e retenção de clientes.
Desde os primeiros agrupamentos sociais, a música tem sido usada para expressar e moldar emoções. Isso foi visto em movimentos como o jazz em Nova Orleans, o reggae na Jamaica, a ascensão do punk rock em Londres e, mais recentemente, o fenômeno global do rap e do trap. Em cada uma dessas épocas, os fãs buscam experiências únicas e intensas com seus artistas favoritos. E onde há essa conexão emocional, surge uma oportunidade de mercado para marcas e eventos, que podem fidelizar e engajar esse público fiel.
As marcas têm investido cerca de R$5 bilhões em festivais no Brasil e a Associação Patrocínio Brasil (APBR) tem expectativa de um crescimento de 12% em 2024, chegando muito perto ao maior investimento, que é em esportes. Em 2022, festivais como o Rock in Rio geraram um impacto econômico de cerca de R$1,7 bilhão no Rio de Janeiro.
Além disso, projeções indicam que, com o aumento da popularidade de festivais como Lollapalooza e The Town, o retorno sobre investimentos em branding e marketing pode crescer até 20% nos próximos anos, consolidando esses eventos como plataformas essenciais para as marcas.
O grande desafio, então, é tomar as melhores decisões e entender como a identidade das marcas pode fisgar o público com um storytelling legítimo e verdadeiro. De acordo com a nova pesquisa da divisão de patrocínios da Live Nation UK, para 69% dos fãs, a experiência com a música ao vivo começa muito antes do evento em si. A jornada inicia nas fases de descoberta e planejamento, e se estende por semanas após o show, na etapa de reviver as emoções experienciadas durante o espetáculo.
Ao longo dos anos, marcas globais criam experiências impactantes. A Três Corações, por exemplo, trouxe a estação We Are Café para recarregar a energia dos fãs durante o festival em 2022. Já a Nestlé, no mesmo ano, desenvolveu o projeto para KitKat, com um espaço de Dance Challenge, onde o público participava de batalhas de dança. Quem não lembra do projeto de Doritos? Em 2019 e 2022, eles desenvolveram a plataforma “Doritos Rainbow” com ativações de inclusão LGBTQIA+, que promovia a diversidade através de espaços interativos.
Neste ambiente, repleto de muita diversidade musical para atrair novas gerações, é preciso se manter relevante e atraente ao longo do tempo. Por isso, as marcas têm olhado e aplicado, cada vez mais, experiências personalizadas, parcerias, programas de fidelidade, gamificação e engajamento digital, além de conteúdo e experiência no pós-evento.
Na última edição do Rock in Rio, por exemplo, a Natura proporcionou descontos exclusivos em produtos da linha Ekos para quem se cadastrou em sua plataforma durante o festival, com campanhas de e-mail marketing e redes sociais que trouxeram ofertas exclusivas, reforçando a conexão com os consumidores mesmo após o evento. Já a Heineken adotou uma estratégia semelhante de fidelização a longo prazo, em que o público participava ativamente do programa de sustentabilidade: depósito de latas de cerveja para reciclagem durante o evento, que gerava códigos para descontos em futuras compras e experiências exclusivas.
Festivais como o Rock in Rio são territórios para criação de estratégia de promoção, incentivo e fidelização, trazendo a oportunidade para marcas se conectarem com o público das mais variadas formas. Com a combinação de experiências personalizadas, engajamento contínuo e parcerias estratégicas, é necessário entender a importância e garantir a extensão dessa conexão para além do evento, transformando consumidores em fãs não apenas de artistas e bandas, mas também de marcas.
*Herbert Froes – Diretor de criação da Roda Trade
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