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Gustavo Caetano – A TV, o streaming e o novo consumidor

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em

*Por Gustavo Caetano

Os novos hábitos de consumo têm sido tema constante nas pesquisas, nos estudos e até nas rodas de conversas. É evidente que a chegada da tecnologia e seus avanços nos fez evoluir em um ritmo muito mais rápido. Também foi preciso nos adaptar com as novas formas de consumir. E o entretenimento é um dos mercados que mais sofreu atualização ao longo dos últimos anos.

O novo consumidor, já se sabe, precisa além da agilidade, facilidade e presença online, também sentir segurança e ter alinhamento de ideias com as marcas. Uma pesquisa divulgada pela Accenture, que é uma empresa global de consultoria de gestão, Tecnologia da informação e outsourcing, mostra que 83% dos brasileiros compram de marcas alinhadas com seus valores pessoais. As marcas que não consideram seu público como indivíduos já não conseguem mais sobreviver. É preciso se adaptar, compreender as novas necessidades e encontrar estratégias para se reinventar.

Talvez o exemplo mais famoso deste novo cenário seja a TV x o streaming. Consolidada como o principal meio de comunicação em todo o mundo, a Tv, tanto aberta como fechada, se viu no meio de um furacão quando os streamings começaram a surgir. A guerra para enfraquecer os vídeos por demanda não funcionou. O serviço dominou rapidamente o mercado global e a Tv agora passa por um momento de restruturação. Além de fortalecer seu conteúdo tradicional, as grandes emissoras, sabiamente, se utilizaram da máxima de se juntar ao “inimigo” e a todo momento lançam seus próprios serviços “por demanda”. É o caso da PlayPlus, streaming da RecordTV, por exemplo.

Dados do IBGE de 2018 já apontavam que há mais pessoas no Brasil vendo filmes e séries pela internet do que assistindo Tv a cabo. Esse serviço, aliás, foi outro que levou um susto com a chegada do streaming, pois ainda passa por uma fase turbulenta, mas está aos poucos entendendo essa nova dinâmica. O Now é, provavelmente, o maior exemplo dessa virada das tv’s por assinatura.

O mais importante é entender que o streaming representa a nova forma de consumo de entretenimento global. Não só as poderosas Netflix e Amazon Prime conseguiram mudar o cenário, ao entender seu consumidor e entregar o que ele espera, mas também os criadores de conteúdo, que com sua estratégia de aproximação com o público, conseguem entreter de forma única e altamente viciante, especialmente com o público mais jovem. As tecnologias e facilidades à disposição desses criadores fazem deles o alto escalão do entretenimento mundial, entregando sob demanda. São mesmo novos consumidores, novos obstáculos e novas ameaças. É urgente que todos enxerguem e se adaptem ou o resultado não será produtivo.

*Gustavo Caetano é CEO da Samba Tech

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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