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Ernesto Villela: Por que o sampling ainda é (muito) estratégico?

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É inegável que as mídias com acesso à internet são os principais meios de comunicação da atualidade e que o investimento em marketing digital domina, hoje, o budget de muitas marcas. Diante dessa realidade, ferramentas tradicionais da publicidade foram perdendo espaço e, em alguns casos, caindo em desuso. Mas apostar fortemente no universo online e deixar o offline “de lado” é uma boa estratégia para as empresas? Neste artigo, falarei especialmente sobre o atual potencial de uma das ferramentas mais antigas de se promover um produto: o sampling.

Apesar do avanço da tecnologia e do e-commerce, mais de 90% de todas as compras do varejo ainda acontecem em lojas físicas. E quando olhamos o consumo dos setores de alimentos, bebidas, higiene, beleza e itens para casa, os números de compra no mundo físico são ainda maiores. Além disso, estudos, como o feito pela Euromonitor, mostram que o sampling é o 4º maior influenciador de compras para determinadas categorias e comprovam que o brinde é um dos itens de maior impacto positivo na experiência de compra de uma loja.

Então, por que ele foi caindo em desuso? A meu ver, devido às falhas de conceito e de processo nos modelos tradicionais que, basicamente, se resumem a cinco tipos:

O primeiro e mais antigo é a promotora no ponto de venda. Esse modelo perdeu o reinado pela complexidade de gestão, altos conflitos de relacionamento com o canal, dificuldade de controle, baixa escalabilidade e alto custo por impacto.

O segundo modelo é o de blitz em shows, eventos e espaços públicos. A dinâmica falha desse processo começa no jeito de compra desse serviço (concorrência de agências BTL). Sem escala nenhuma, sem inteligência analítica, sem controle de execução e longe de trazer qualquer tipo de mensuração em vendas. Um desperdício de esforço e investimento.

O terceiro acontece com veículos de mídia tradicionais, como jornais e revistas, que buscam de todos os jeitos novas receitas para o seu negócio em declínio. Apesar de ter uma execução mediana, falta controle, mensuração e escala para impactar de fato o negócio da indústria.

Já o quarto é o de influenciadores. Com pouquíssima escala, esse é um modelo útil para o marketing criar conteúdo e explorar públicos nichados. O custo por sampling é o mais caro do mercado, junto ao quinto tipo, que é a entrega de amostras por correio e sites de comercio eletrônico (investimentos caros por impacto, segmentados e sem comprovação de performance).

O cenário estava um pouco caótico, mas o sampling precisava sobreviver. Recentemente tive acesso a pesquisas bem interessantes feitas com consumidores de grandes varejistas. O estudo enumera dezenas de itens que compunham a experiência de compra numa loja e pede ao consumidor que as priorize. Por mais óbvio que possa parecer, o primeiro e o segundo item de maior relevância para o consumidor foram: ganhar coisas de graça (o famoso brinde) e preço baixo. Depois disso, vinha atendimento, sortimento, wi-fi grátis e uma longa lista de itens que muitos conhecem e que são caros e complicados de executar.

Foi o insight do brinde como ferramenta de relacionamento do varejista com o consumidor que deu origem à minha ideia de criar um modelo e ajudar a solucionar dois problemas de mercado, um do varejo e outro da indústria de bens de consumo. Do lado da indústria, reinventar o modelo de sampling e trazer inteligência para um processo que até então era desestruturado, caro e complexo de ser gerenciado. Com tecnologia e inovação, reconstruímos o segmento com baixo custo por sampling, controle e mensuração de resultados. Somos uma nova ferramenta de marketing capaz de impactar o negócio e solucionar problemas, entre eles, lançamento de produtos, geração de sell-out, ganho de market share e captura de insights do consumidor. Fazemos sampling e mensuramos o impacto da ação no varejo real. Amostras convertidas em vendas, esse é o significado estratégico do sampling.

Sob o ponto de vista do varejo, a amostra funciona como uma poderosa ferramenta de relacionamento e melhora da satisfação do cliente em loja. A equação é simples: o consumidor entra numa loja e, de forma inusitada, é presenteado com brindes e mimos no final da jornada de compra.

Inovar é fazer as coisas de sempre de uma maneira diferente. Comprovamos com tecnologia que até o bom e velho sampling pode sair da caixa e somar na equação de valor da indústria de bens de consumo. Afinal de contas, sob o ângulo do consumidor, o que é mais relevante e eficiente para a tomada de decisão de compra de um novo produto? Ver um filme na TV, um anúncio de revista, um post em redes sociais ou experimentar um produto gratuitamente? Se ainda tiver dúvidas, achar a resposta é fácil. Basta perguntar para as pessoas que estão ao seu lado.

*Ernesto Villela é CEO da Samplify (www.samplify.com.br).

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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