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Camila Pires: Tendências de Marketing Digital para 2018

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Por Camila Pires, Coordenadora de Digital da Elu! Live Marketing 

As marcas procuram cada vez mais formas eficazes e inovadoras para conversarem se engajarem com seu público. As tendências de Marketing Digital que acompanhamos nos últimos anos (social media, inbound marketing, sites responsivos, mobile first) foram ferramentas importantes para fomentar as mudanças que aconteceram em 2017 e que vão ficar ainda mais fortes em 2018.

O grande ponto é a interação, a comunicação que deve acontecer de uma maneira cada vez mais natural (pelo menos em seu entendimento, na captação da informação por parte do usuário) e uma conexão cada vez mais expressiva entre cliente e marca.

Veja algumas tendências de marketing digital para 2018, que irão fortalecer ainda mais a relação entre empresas e clientes:

Inteligência Artificial

Os boots chegaram fortemente no mercado em 2017 e segundo uma pesquisa realizada durante a Social Media Week, 65% das pessoas investirão ou continuarão investindo em Chatboots no próximo ano.

Apesar da internet ser um canal de conexão entre pessoas, é natural querer praticidade na hora da solução de um problema e cada vez mais comum fugir do fator humano no momento de tirar uma dúvida. Os Chatboots oferecem respostas rápidas e objetivas.

O uso de big data para ensinar um programa a responder perguntas se tornará cada vez mais comum e já há empresas, no Brasil, que prestam serviços de Inteligência Artificial.

 

Realidade Virtual

Alguns programas já têm auxiliado compradores em suas decisões de compra. Por meio da realidade virtual, pessoas já podem simular produtos em suas casas e algumas imobiliárias já estão utilizando esta tecnologia para apresentar imóveis a possíveis compradores.

Em cursos como o de medicina, a realidade virtual tem sido utilizada em aulas de anatomia por meio de corpos virtuais e em breve também será utilizada em outras áreas da educação.

Realidade aumentada

Depois do lançamento do famoso Pokemon Go, no ano passado, jogos e outras ferramentas com realidade aumentada foram muito utilizados no ano de 2017 como uma forma de chamar a atenção e criar relacionamento com o público.

Em 2018 não será diferente. Comunicações digitais como e-mails marketing e aplicativos com realidade aumentada continuarão sendo utilizados para relacionamento.

Influenciadores

Não é uma grande novidade. A parceria com influenciadores digitais já é utilizada há alguns anos e, justamente por ser um grande sucesso, continuará como uma tendência não só para 2018, mas para os próximos anos também.

O influenciador é mais que uma figura digital. Ele entende seu público, utiliza a mesma linguagem e é um canal de comunicação excelente, que passa credibilidade e gera resultados.

Atualmente, estes influenciadores possuem verdadeiras agências de conteúdo, entregando materiais completos para seus clientes.

Design Thinking

2017 foi o ano desta grande tendência.

Em Marketing Digital, pensar em jornadas do usuário, mapas de empatia, se colocar no lugar do cliente e entender como ele enxerga um produto ou serviço, se tornou cada vez mais comum. Ações são tomadas baseadas em estudos realizados por meio de Design Thinking e pesquisas. A “empatia” se tornou uma das palavras mais utilizadas neste ano e, com certeza, será uma tendência que irá se manter e fortalecer pelos próximos anos.

Automação de Marketing

Juntando estratégias como e-mail marketing, inbound marketing, chatboots, inteligência artificial / machine learning, a automação continuará melhorando os processos de comunicação e direcionamento dela, além de otimizar o tempo das empresas e garantir a disseminação da mensagem de forma correta.

Mas é claro: uma boa automação de marketing depende de uma estratégia muito bem desenvolvida e programada.

Mobile

Segundo a 28ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o Brasil terá um smartphone em uso por habitante até o final de 2017. Não tem como fugir do mobile.

É importante adequar as ferramentas de comunicação para dispositivos moveis, pensando de uma forma mais abrangente em como o usuário irá receber a mensagem. Não adaptar o site e mídias para o mobile já é considerado um erro há alguns anos. E daqui em diante, inadmissível para uma marca que quer ser encontrada e se relacionar com seus clientes na internet.

Social Media

Sempre presente e sempre citada. Já é e continuará sendo uma tendência.

As marcas estão trabalhando cada vez melhor seus perfis nas redes sociais. Aprenderam a usar esta ferramenta como ela deve ser utilizada: falando a linguagem do seu público e a forma que cada rede social permite o diálogo com o usuário.

Growth Hacking

Não há como deixar de citar técnicas de performance como o Growth Hacking, que ganhou um grande espaço no último ano, principalmente em empresas que vendem produtos e serviços diretamente pela internet. É uma nova forma de se pensar, orientada a resultados rápidos por meio de experimentos.

O Marketing Digital sempre permitiu experimentar, mas o Growth Hacking trouxe este conceito de uma maneira mais eficiente, sustentável, orientada e focada, encontrando passagens para o crescimento do negócio.

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Por que a IA será a principal tecnologia de 2024?

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em

*Juan Pablo Ortega

A Inteligência Artificial é uma verdadeira tendência no mercado global e brasileiro, com companhias de diversos segmentos implementando-a em seus negócios e processos. Para se ter uma ideia, um estudo recente divulgado pela Microsoft e Edelman Comunicação mostra que 74% das micro, pequenas e médias empresas do Brasil já a utilizam em seus fluxos de trabalho, aumentando o investimento de 27%, em 2022, para 47%, em 2023.

Além disso, um outro levantamento, desta vez do  Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) feito em cinco países, incluindo o Brasil, mostra que a IA será a principal tecnologia de 2024. Boa parte da razão por todo esse interesse por ela é a automação de diversas tarefas, fazendo com que times de empresas de diversos segmentos sejam mais eficientes e ágeis, com maior foco no core business.

Isso é o que mostrou um estudo feito no Brasil pela Access Partnership em parceria com a Amazon Web Services. De acordo com o levantamento, 97% de todos os empregadores do país pretendem utilizar a tecnologia até 2028, acreditando que a produtividade pode crescer 66% por meio dela. Além disso, 68% dos empregados veem a automatização de tarefas como o principal benefício.

O fato é que além dessa questão das tarefas, a Inteligência Artificial permite que empresas regionais alcancem uma atuação mais global. Isso porque a tecnologia elimina a barreira de linguagem. Então, por exemplo, um player da Colômbia que criou um negócio por lá não terá mais dificuldade em se comunicar com empresas ao redor do mundo, já que a tecnologia é capaz de se expressar em diferentes idiomas.

E um dos setores bastante beneficiados pela tecnologia é o de e-commerce. Estudo da Gartner aponta que o mercado global deve movimentar, até 2030, US$16,8 bilhões graças ao impulsionamento da Inteligência Artificial (IA) nesse setor. Aqui, vale destacar que o maior benefício se dá na parte de pagamentos, já que a ferramenta é capaz de identificar certos padrões e comportamento por usuário, como produtos usualmente adquiridos, valores das transações, localidade em que são feitas, métodos mais utilizados, etc.

Assim, a experiência do consumidor nessas plataformas tende a ser mais rica, pois a empresa consegue conhecer melhor quem está comprando seus produtos e, dessa forma, fazer ofertas mais assertivas, engajar mais clientes e converter mais vendas. Além disso, justamente por saber mais do perfil do usuário, a IA é efetiva no combate a fraudes, pois consegue detectar mais facilmente quando os padrões de transação de um certo consumidor estão fora do normal.

Contudo, uma das melhores funcionalidades da IA também pode ser seu maior desafio. Hoje em dia, as chamadas “deep fake” são uma verdadeira dor de cabeça tanto para consumidores quanto para as companhias, pois essa tecnologia consegue imitar o rosto e a voz de uma pessoa de forma muito convincente, o que acaba sendo o suficiente para um golpista se aproveitar disso para cometer os mais diversos crimes. Para se ter uma ideia, dados da consultoria Markets and Markets estimam que o investimento em soluções para detectar essas imagens fraudulentas deverá aumentar 41,6% anualmente nos próximos cinco anos. Além disso, o mesmo levantamento aponta que os custos com as ferramentas focadas neste propósito devem ir de US$ 600 milhões, em 2024, para US$ 4 bilhões até 2029.

Dessa maneira, mesmo com tamanhas vantagens, os players devem ficar atentos e pensar em soluções para mitigar esses riscos trazidos pela aplicação criminosa da Inteligência Artificial. Em relação às deep fakes, por exemplo, é importante seguir algumas dicas como conferir a qualidade do vídeo, verificar a sincronia labial com o que se está sendo dito e, em caso de desconfiança, fazer alguma pergunta específica em que somente o verdadeiro interlocutor saberia a resposta.

Além disso, claro, sempre contar com ferramentas tecnológicas capazes de aferir a identidade correta do usuário. Um bom exemplo desse tipo de solução é a tecnologia 3DS, protocolo de autenticação para transações com cartão que é constantemente atualizado pelas bandeiras. Por meio dela,  é exigido do possível comprador uma etapa adicional de verificação do via SMS ou validações via aplicativos dos bancos. Isso inibe as ações de golpistas e ainda envia um alerta para os bancos em casos muito suspeitos.

Podemos concluir que a IA é uma tecnologia que veio para ficar, representando o futuro dos negócios ao redor do mundo. Por mais que ainda tenha algumas falhas que necessitam de ajuste urgente, não é nada impossível de ser consertado ou que então invalide as outras vantagens trazidas. Precisamos ter sempre em mente que a tecnologia anda ao nosso lado, facilitando nossa vida e possibilitando que o mercado tenha melhores resultados.

*Juan Pablo Ortega – CEO e cofundador da Yuno

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IA Generativa, busca por voz e influenciadores: o que esperar do marketing de performance ?

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em

*Salomão Araújo

Estamos acompanhando grandes mudanças nas estratégias de marketing de performance e é preciso se preparar para o novo momento do mercado e das boas práticas do marketing digital. O segmento está se preparando para uma jornada transformadora, oferecendo às empresas novas oportunidades de crescimento e inovação. Estratégias baseadas em parcerias com produtores de conteúdo crescem cada vez mais, assim como a necessidade de identificar modelos de mídia mais eficazes e sinergias entre consumidores, afiliados, anunciantes e redes de mídia em setores e verticais em crescimento.

E o mercado já demonstra otimismo maior do que em 2023: levantamento realizado pela plataforma brasileira Influency.me revelou que 68% dos 300 participantes entre influenciadores, agências, assessores e marcas, pretendem aumentar o investimento em marketing de influência em 2024. Com a adoção acelerada de IA generativa, novas formas de impacto, engajamento e interatividade emergem no mercado, e a capacidade de antecipar e se adaptar a mudanças dinâmicas torna-se fundamental. Pesquisa da The Good Strategy fez um levantamento destacando alguns números importantes para o crescimento do segmento de afiliados, apontando que o valor global do mercado de afiliados foi estimado em US$ 16,2 bilhões até o terceiro trimestre de 2023 e que este mesmo mercado deverá atingir US$ 27,78 bilhões até 2027 e US$ 38,3 bilhões até 2030.

Considerando essas projeções e mudanças esperadas é preciso estar preparado para construção de estratégias assertivas para aproveitar a boa onda. Um dos pontos de atenção será a adoção acelerada de automação e integração de IA. Aplicativos como Dall-E e Chat GPT tem ganhado cada vez mais destaque e mais de 90% dos profissionais de Marketing de Afiliados nos EUA já fazem uso da IA generativa, principalmente para criação de conteúdo, copywriting e pesquisa de mercado.

A IA continuará a se integrar à gestão diária de programas de afiliados, facilitando a correspondência entre marcas e produtores de conteúdo. Os afiliados precisarão elevar seus padrões para se manter bem posicionado em rankings orgânicos, com foco em proteger seus resultados de pesquisa. Em meio a atualizações dos algoritmos em mecanismos de busca, eles aumentam as taxas de colocação e comissões para anunciantes.

Também é esperado um aumento dos buscadores por voz. Em 2021, o relatório State of Search Brasil já demonstrava que 42% dos usuários de dispositivos mobile utilizavam tanto a  pesquisa por texto como a função de busca por voz. Para se ter uma ideia, o número de celulares conectados ultrapassa o número de habitantes no Brasil, sendo 242 milhões de aparelhos, de acordo com dados da FGV. Profissionais de marketing de afiliados precisarão otimizar estratégias para consultas de voz, priorizando palavras-chave conversacionais e conteúdo localizado para comunicar aos seus públicos de interesse com maior assertividade.

Tão potente quanto a IA e os buscadores por voz será o poder das parcerias com micro e nano influenciadores, que ganharão ainda mais destaque, oferecendo autenticidade e confiança. Parcerias com criadores de conteúdo e influenciadores crescerão  impulsionando iniciativas de conscientização de marca e descoberta de produtos, com ascensão de formatos de conteúdo em vídeo e compra direta.

Com metas de crescimento ambiciosas, veremos em 2024 um ano para testar novas automações alimentadas por IA, se aproximar de novos criadores de conteúdo e nano influenciadores, experimentar formatos de vídeo e consolidar orçamentos de marketing para manter a visibilidade e a relevância no ecossistema de afiliados.  À medida que os preços dos anúncios aumentam e sua eficácia diminui, o marketing de afiliados se mantém em ascensão, e as parcerias com produtores de conteúdo podem impulsionar o crescimento de forma mais eficiente para qualquer negócio. Ao abraçar essas tendências, as chances de se obter sucesso com o marketing de performance aumenta exponencialmente.

*Salomão Araújo –  VP Comercial da Rakuten Advertising

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