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André Dylewski – Inteligência Artificial: O que torna as recomendações de deep learning tão precisas?
Por André Dylewski, country manager da RTB House no Brasil
Recomendações de produtos baseadas em algoritmos de deep learning podem garantir até 41% mais eficiência às campanhas online
O Brasil é um dos campeões de acesso à internet. Segundo dados do IBGE, em 2017, o país tinha 126,4 milhões de internautas. Ainda de acordo com o Instituto, o acesso à web por domicílio subiu 75% na comparação com 2016. Esses números representam também um avanço significativo no consumo de conteúdo e de produtos no mundo virtual. A empresa Hootsuite em parceria com a We Are Social indica que o brasileiro fica, em média, nove horas e 14 minutos conectado à rede por dia. Estamos atrás apenas de Tailândia e Filipinas, lideres no ranking mundial de tempo gastos na internet. Neste cenário, a grande pergunta que os anunciantes tentam responder hoje é: como impactar e engajar essa audiência?
Para lidar com esse desafio, as adtechs e martechs devem seguir uma tendência mundial e investir cada vez mais em tecnologias de inteligência artificial como machine learning e deep learning, que não só tornam os anúncios mais atrativos e relevantes, como também os direcionam com mais precisão para as pessoas certas. Segundo a consultoria IDC, essa adoção deverá crescer 43,1% em cinco anos e representará 40% de todos os gastos cognitivos e de inteligência artificial.
Essa solução é essencial para o comércio eletrônico, onde os estoques de produtos são grandes e diversificados, assim como os perfis de consumidores. Uma análise detalhada feita por meio de técnicas como essa possibilita que as ofertas personalizadas apareçam com rapidez e sejam ajustadas para os usuários certos. O resultado final é uma campanha com recomendações precisas, com mais significado e melhor experiência para o usuário, e consequentemente melhores resultados para os anunciantes.
Personalização em tempo real
O perfil comportamental do usuário sofre alterações o tempo todo, mas as decisões sobre os anúncios devem ser tomadas dentro de milésimos de segundos. Um serviço de retargeting eficiente deve ser capaz de realizar essas análises em tempo real, avaliando o tipo de consumidor e ajustando o que será apresentado no banner de acordo com sua preferência.
Nesse contexto, aproveitar os benefícios do machine learning e de outras técnicas de Inteligência Artificial é o primeiro passo, mas é possível atingir ainda maior precisão com o uso de algoritmos de deep learning. Isso porque tecnologias mais antigas de retargeting costumam construir ou reconstruir os perfis comportamentais dentro de padrões pré-definidos por humanos e em intervalos de tempo fixos. Isso significa que muitos produtos exibidos são aqueles que o usuário não está mais interessado, ou até mesmo que não condizem com o perfil dele.
Os algoritmos de deep learning respondem e se ajustem às reações dos usuários de maneira dinâmica, permitindo que seu perfil comportamental seja construído em tempo real e não sendo necessário enquadrá-lo em um perfil já estabelecido. Ele não se baseia apenas no que a pessoa estava fazendo na loja, mas também em como eles responderam às mensagens publicitárias.
Como resultado, após implementar deep learning nos mecanismos de recomendação, os usuários tendem a receber até 41% mais cliques do que o normal. Esse crescimento é percebido especialmente em e-commerces de vestuários e multimarcas, onde as possibilidades de recomendações por categorias cruzadas são quase infinitas.
Com tais resultados, o deep learning está se tornando cada vez mais popular no universo da mídia digital. Isso porque, claramente, o retargeting tradicional já não é mais suficiente. Para combater a hiperestimulação por anúncios os anunciantes precisam recorrer a tecnologias mais avançadas para diferenciar suas campanhas e torna-las mais eficientes.
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IAs do Live Marketing
*Fabio Pacheco
O mercado de live marketing passa por constantes transformações e, para se destacar, é preciso ir além de contar histórias: é necessário criar experiências em que as pessoas são protagonistas, gerando emoções e conexões genuínas. Essa é a essência do “storyloving”, um conceito inovador que promete transformar a forma como marcas e consumidores se conecta.
O storytelling serviu como base para o marketing, mas com a evolução tecnológica e as novas expectativas do consumidor, foi preciso avançar. Hoje, não basta contar histórias: é essencial que o público viva e sinta as narrativas. O storyliving já impulsionou o engajamento ao colocar o consumidor no centro da ação, e esse conceito vai além ao criar laços emocionais duradouros. Nesse novo formato, as marcas devem focar em experiências que deixem memórias significativas, proporcionando ao público uma verdadeira sensação de pertencimento.
No storyloving, o foco está em conectar emocionalmente o público, criando experiências que gerem sentimentos e conexões genuínas. Ao oferecer uma vivência que ultrapassa o nível racional, o objetivo é gerar uma memória emocional que se transforma em um vínculo duradouro. Experiências memoráveis – sejam elas eventos, ativações ou lançamentos – reforçam o propósito e o pertencimento, criando laços emocionais com consumidores. Esse tipo de conexão transforma o produto ou serviço em parte essencial da jornada pessoal de cada cliente.
A fórmula é IA + IA: Inteligência Artificial somada à Inteligência com Afeto – Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que otimiza processos e analisa dados em grande escala. No entanto, o verdadeiro valor surge quando a IA se alinha com a inteligência humana, proporcionando interações que incluem afeto e empatia. A tecnologia oferece insights que orientam a personalização e permitem que as marcas mantenham o toque humano, criando um equilíbrio que atrai e fideliza clientes.
A inovação constante, entretanto, demanda um ecossistema robusto e colaborativo. A criação de um ambiente que una diferentes expertises permite desenvolver soluções integradas, do planejamento à execução final, com eficiência e criatividade. Um ecossistema focado em soluções criativas facilita a personalização de experiências para cada cliente, atendendo necessidades de forma estratégica e inovadora.
Ou seja: o foco é sempre nas pessoas. O storyloving coloca as pessoas no centro, integrando tecnologia, criatividade e valores sociais. Essa abordagem destaca o compromisso com os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto social e ambiental positivo. Projetos alinhados com esses valores – como exposições que sensibilizam sobre temas ambientais ou ações em prol da sustentabilidade – engajam o público em causas significativas, criando uma ponte entre a experiência do consumidor e a responsabilidade social.
Mais do que storytelling, é preciso inovar e gerar resultados. Ao adotar o storyloving, as marcas não apenas contam histórias, mas constroem narrativas significativas que transformam experiências em legados duradouros. Essa nova perspectiva no live marketing conecta, engaja e traz ao consumidor um envolvimento profundo e verdadeiro.
*Fabio Pacheco – Diretor de estratégia criativa da Netza&CO
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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