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Taciana Lopes: O marketing data-driven está matando a criatividade?

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Por: Taciana Lopes – Diretora de Marketing da Visa do Brasil

A Transformação Digital vem provocando alterações em muitos setores, sendo o marketing um dos mais impactados. Com a abundância de tecnologia disponível, a coleta e análise de dados passou a ser parte importante do dia-a-dia das equipes que trabalham na área. Neste cenário, é comum que surja a dúvida: os processos de análise e automação ameaçam a criatividade?

Na minha visão, essas áreas não são concorrentes, mas complementares. Dados nos empoderam, pois ajudam a gerar insights para criativos mais eficientes. Eu realmente acredito que essa integração – e não divisão – só pode ser benéfica para os processos de Marketing. É sabido no mercado de Comunicação que, quanto mais assertivo o briefing e quanto mais verdadeiro o insight sobre o consumidor, maiores as chances das agências conseguirem entregar uma campanha que, além de criativa, seja eficiente. Assim, quanto mais informação disponível sobre aquele target, mais provável é que a gente consiga falar sobre o que é realmente relevante para o consumidor. E o poder de um bom criativo para conseguir a atenção das pessoas não só permanece intacto como, na verdade, pode ser assim potencializado.

Na Visa, temos vários exemplos dessa sinergia. Um caso bem atual surgiu a partir de um dado de pesquisa que mostrava que grande parte das pessoas que pagava suas pequenas compras com dinheiro o fazia por puro hábito, sem ter uma razão forte para tal. Aí estava uma grande oportunidade de negócios para a Visa: dar às pessoas um motivador extra para passarem a fazer essas comprinhas do dia-a-dia com seu cartão. Cruzamos esse dado com uma outra pesquisa, que mostrava que o brasileiro gosta e quer ajudar, quer fazer doações, mas alega não dispor de tempo, dinheiro ou confiança nas instituições para fazê-lo. Da união desses dois insights, surgiu a ideia do programa Visa Causas, que funciona da seguinte forma: a cada compra com um cartão cadastrado no programa, a Visa faz uma doação para a causa social ou instituição que o consumidor escolher. Assim, ele passa a ajudar sua causa do coração a cada vez que usar seu cartão Visa cadastrado, sem gastar nada a mais com isso. Essa ideia criativa só foi possível e bem-sucedida por ter sido gerada a partir de insights que são muito verdadeiros para o público-alvo.

Entendo que o Marketing caminha cada vez mais para ser uma ciência, ainda que sempre vá ser necessário um quê de arte. E vejo isso de uma maneira muito positiva, pois podemos nos sentir mais seguros para tomar decisões, uma vez que temos dados que nos suportam. E isso de maneira cada vez mais rápida! Há 10, 12 anos, lançávamos uma campanha e demorávamos semanas para ter um primeiro retorno sobre sua repercussão. Agora, com as redes sociais, o feedback é real time. Ouvi uma vez que o Marketing costumava ser como jogar boliche: você investia tempo escolhendo a bola certa e estudando a melhor forma de lançá-la. Mas, uma vez lançada, você basicamente se sentava e aguardava para ver os resultados. O Marketing pós-transformação digital é como um jogo de pinball: lançada a bolinha, é aí que o jogo começa! E você tem que estar atento e operante todo o tempo, reajustando a forma de jogar de acordo com os acontecimentos. Muito mais desafiador, mas, certamente, muito mais interessante.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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