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Fernando Cury: Como o Brasil poderia se apaixonar pelo tênis?
* Por Fernando Cury, sócio diretor da agência Attitude Esportiva.
Com Maria Esther Bueno, Thomaz Koch, Gustavo Kuerten, Marcelo Melo e Bruno Soares, o Brasil já deu provas de que vai além do futebol. Mas para o país se manter com regularidade no topo do ranking do tênis mundial, é preciso bem mais do que bons talentos nas quadras. Novos campeões e, consequentemente, a paixão pelo esporte se consolidarão se houver maior investimento na modalidade, nos profissionais do setor e no planejamento estratégico a longo prazo.
Nesse contexto, marcas e empresas têm uma grande oportunidade de vincular a sua imagem aos atletas, equipes ou eventos relacionados ao mundo do tênis, gerando, assim, resultados positivos em repercussão e relacionamento.
Iniciativas como o Instituto Tênis, idealizado em 2002 pelo empresário Jorge Paulo Lemann e um grupo de empresários, vem conquistando grandes marcas, evidenciando que com um planejamento diferenciado, patrocínios, parcerias e apoios, é possível desenvolver atletas e conquistar ótimos resultados em competições nacionais e internacionais em um esporte ainda não tão popular no país.
Nesse sentido, uma ação inteligente e diferenciada de engajamento, lançada pelo Instituto Tênis recentemente, foi o primeiro programa de Sócio Torcedor do tênis brasileiro, possibilitando aos aficionados do esporte ajudar na formação de novos atletas. Os associados ainda podem usufruir de inúmeros benefícios, como o acompanhamento de torneios, camisetas do Instituto, clínicas de capacitação esportiva, participação em reuniões com conselheiros, e até bater uma bola com os mesmos, de acordo com o tipo de plano escolhido. Os apoiadores também participam dos mais modernos programas de fidelidade esportivo e locação de quadras.
Para promover maior adesão ao programa, a Attitude Esportiva, agência responsável pela comunicação online da entidade, realizou, desde Dezembro de 2016, uma pesquisa com mais de 600 fãs e praticantes de tênis do Brasil, com o objetivo de compreender melhor esse universo e efetivamente endereçar o desenho de um programa de associação desejado por essa comunidade.
O mapeamento mostrou que mais de 60% dos entrevistados tem menos de 18 anos e entre 35 e 59 anos. Também sob o total, 34% apontaram ter ensino superior e a maioria dos respondentes atualmente reside na região Sudeste do país (41%).
A pesquisa contou com a participação de 73% das pessoas que se disseram apaixonadas por esportes em geral, sendo 65% praticantes de tênis, e 58% com hábito de praticar o esporte pelo menos uma vez por semana.
Quando questionados sobre meios de comunicação e consumo que se informam sobre o esporte, portais esportivos e mídias sociais são os principais canais, e 37% afirmam ter comprado um produto relacionado ao tênis na última semana.
Outro ponto que ficou evidente no levantamento foi o desconhecimento a respeito de doações via isenção fiscal, sendo apontado por 53% dos respondentes. Apenas 26% afirmaram conhecer a Lei de Incentivo ao Esporte e somente 4% já doaram por meio da legislação. No entanto, o que muitos não sabem é que o patrocínio a projetos esportivos, em troca de incentivos fiscais, é um importante instrumento para o fomento do setor e pode ser vantajoso para quem apoia a causa. Os descontos para pessoa física chegam a até 6% no valor do Imposto de Renda devido. Já para pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, o desconto é de até 1% sobre o imposto devido.
Uma participação mais efetiva de todos, por intermédio de ações diversas e um real incremento de investimentos, em um trabalho conjunto entre governo, empresas, entidades e sociedade, será o grande catalisador para levar o tênis a cada vez mais pessoas, descobrindo e investindo em novos talentos.
Um atleta de destaque brasileiro influencia diretamente na reputação internacional do país e é fruto do trabalho de muitas pessoas, ao longo de um tempo bastante extenso.
O grande desafio é alcançar o topo, em uma realidade pressionada pelos anseios do curto prazo. O Instituto Tênis é um desses raros casos em que há uma visão de conquistas numa realidade de construção contínua. Na Attitude Esportiva, nossa intenção é ser um agente ativo nessa quebra de paradigma, trazendo mais visibilidade ao projeto e conexões rentáveis com fãs e praticantes desse encantador esporte.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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