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Marcio Rodrigues: Com evolução da comunicação, encontrar o equilíbrio é fundamental
Nos últimos dez, quinze anos, o mercado de comunicações mudou completamente. Está mais veloz, mais dinâmico, mais imediatista. A evolução da internet contribuiu de forma decisiva para esta transformação. O acesso que temos hoje à tecnologia em nada se compara ao que tínhamos no passado. E nem precisa voltar muito no tempo para perceber isto.
Ganhamos mobilidade. E isto vale tanto para nossa vida corporativa quanto pessoal. Por conta do meu cargo na Avaya, acabo viajando muito, o que impacta meu lado familiar. É lógico que a tecnologia não supre 100% a presença física e nunca vai suprir, mas ela permite manter contato e estar presente na vida familiar. Às vezes, quando estou em viagens a trabalho, meu filho me chama por vídeo e eu compartilho com ele um pouco do meu dia a dia em outra cidade ou país, mostrando onde eu estou, o que estou fazendo. Tudo com um simples clique no aplicativo do celular.
Hoje, apenas no nosso celular, temos mais de duas ou três opções de aplicativos para fazer uma comunicação direta. Com o mundo conectado e globalizado, a informação que demorava dias para ter alcance global, hoje, tem sua propagação imediata. O acesso ficou dinâmico e a resposta que se espera é instantânea. Não queremos mais esperar. A sensação é de que não podemos esperar. E isto acaba deixando tudo um pouco sem limites, com a expectativa de que todo mundo esteja disponível o tempo todo.
Com a facilidade de acesso e a mobilidade que as novas soluções oferecem, momentos off-line são cada vez mais raros. Seja aquele email que você não consegue deixar para responder amanhã ou aquela pessoa da família que não atendeu a uma ligação ou deixou de responder uma mensagem e gerou uma preocupação infundada.
A pergunta que cabe aqui é como fazer o balanço. Esta é uma questão muito pessoal e que toca em como cada um de nós lida com a tecnologia e como nos conscientizamos a respeito desta interação. Por exemplo: avaliar qual é o momento ideal para chamar ou mandar mensagem para alguém e também pensar sobre qual é o melhor meio de estar em contato com determinada pessoa. Estamos todos sofrendo com o imediatismo existente, somos todos impactados.
Este imediatismo, contudo, abre espaço para novas maneiras de comunicação. No atendimento a clientes, por exemplo, para resolver um problema independentemente da hora, as companhias estão adotando recursos baseados em inteligência artificial. Não se trata de substituir o humano, mas tecnologias cognitivas podem resolver indagações menos complexas fora dos horários comerciais. Saber se falamos com humano ou máquina ficará cada vez mais difícil de identificar.
A inteligência artificial rompe limitadores da comunicação tradicional, permitindo oferecer um atendimento com respostas imediatas e com qualidade. Outra tendência que percebo é a concentração de recursos em poucos devices. A evolução da telefonia e a entrada de tecnologias complementares levaram à melhora dos dispositivos, fazendo com que a comunicação ficasse centralizada. O desuso do telefone fixo é um indicador. Acredito que vamos ter as aplicações concentradas em um ou dois dispositivos, sendo um deles o smartphone.
Ainda veremos mais revoluções, com aplicações disruptivas mudando nossa maneira de nos comunicarmos. No entanto, devemos sempre nos lembrar de que a tecnologia está aí para nos ajudar e que devemos usufruí-la a nosso favor e não deixando que ela seja maior do que temos com a vida. Procure ter equilíbrio e nunca deixe de viver o off-line!
*Marcio Rodrigues é presidente da Avaya Brasil
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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