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TeamViewer adquire Ubimax

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A TeamViewer, empresa global de soluções seguras de conectividade remota, anunciou a assinatura de acordo definitivo para aquisição da Ubimax, líder em soluções de computação wearable e Realidade Aumentada (RA) hands-free para aumento de performance e eficiência da linha de frente das forças de trabalho.

Com a aquisição, a TeamViewer expandirá significativamente sua oferta de tecnologias de RA e Internet das Coisas (IoT) para clientes corporativos de primeira linha em diferentes indústrias que buscam evoluir substancialmente seus processos com ganhos sem precedentes em produtividade. Com a Ubimax, a dimensão TAM (Total Addressable Market) aumentará de 10 bilhões de euros para 40 bilhões de euros em 2023, projetando uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 24% para 27% – impulsionada pela forte expansão do mercado de Realidade Aumentada.

“Estamos muito empolgados com esta aquisição estrategicamente importante – a primeira transação na história da TeamViewer”, comemora Oliver Steil, CEO da TeamViewer. Segundo o executivo, a aquisição representa o nascimento de uma líder global em soluções de conectividade remota e tecnologia industrial para ambientes de trabalho. “Nosso portfólio conjunto de produtos oferecerá aos clientes corporativos uma solução única para a conexão segura de dispositivos, trabalhadores, equipes, colaboradores e processos em diversos setores. Damos nossas sinceras e calorosas boas-vindas aos fundadores da Ubimax e a toda a equipe TeamViewer, agora juntos e em sinergia com a mentalidade empresarial hands-on e a cultura de inovação que temos em comum”.

Para Hendrik Witt, CEO e cofundador da Ubimax, a assinatura do contrato sela a chegada da Ubimax à muito bem-sucedida trajetória da TeamViewer. “Nossa principal plataforma de Realidade Aumentada e nossa comprovada experiência na integração de fluxos de trabalho industriais complementam perfeitamente o portfólio de produtos da TeamViewer. Eu e meus parceiros fundadores, Jan Junker e Percy Stocker, estamos ansiosos e muito satisfeitos em nos tornar membros da família TeamViewer para juntos impulsionar a expansão das aplicações de produtos e o crescimento global”.

Fundada em 2014 em Bremen, na Alemanha, a Ubimax fornece um one-stop-shop de Realidade Aumentada aos clientes com soluções industriais que permitem o uso de TI para ganhos significativos em eficiência e melhorias de processo. Seu portfólio inclui a plataforma de software industrial AR Frontline, além de wearables de computação e serviços de consultoria. O Frontline é um pacote de soluções de produtividade que ajuda trabalhadores de indústrias a realizarem tarefas com uso de smart glasses para agilizar incumbências e procedimentos e simplificar processos logísticos através de uma produtividade mais inteligente. A solução permite que os clientes corporativos gerenciem os fluxos de trabalho e se comuniquem com as equipes que atuam na linha de frente de seus negócios. Unidades da Ubimax na Alemanha, Estados Unidos e México atendem a mais de 200 clientes corporativos em diferentes setores da indústria em todo o mundo. Nos últimos 12 meses, o faturamento da empresa aumentou para 9,1 milhões de euros (30 de junho de 2020).

A união com a Ubimax dará à TeamViewer a possibilidade de expandir ainda mais sua oferta para clientes corporativos e oferecer suporte à digitalização do chão de fábrica com dispositivos de computação wearable, software e aplicativos personalizados. A aquisição permitirá ainda à TeamViewer acelerar o desenvolvimento de use cases referentes à Indústria 4.0, com foco específico em análise de dados e Inteligência Artificial. A nova oferta se baseará na forte tração do TeamViewer Pilot, solução de RA com usabilidade intuitiva para telefones celulares e tablets. Além disso, a ampla base de clientes da Ubimax, especialmente entre empresas internacionais de primeira linha, como Deutsche Post DHL, BMW ou Coca-Cola Hellenic Bottling Company, garantirá à TeamViewer novas oportunidades de negócios em seu segmento empresarial.

A Ubimax manterá a continuidade de suas parcerias estratégicas, especialmente com a Fielmann, permitindo a oferta de lentes de prescrição individuais para smart glasses com o software Ubimax.

Fundada em 2005 na cidade de Göppingen, na Alemanha, a TeamViewer conta hoje com soluções de conexão remota que somam mais de 400 mil downloads diários, mais de 2 bilhões de dispositivos instalados e conectados com IDs exclusivas e até 45 milhões de devices online ao mesmo tempo. A TeamViewer oferece assistência e suporte remoto em mais de 30 idiomas.

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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

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A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.

Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.

Dicas para empresas: 

• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.

• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.

• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.

• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.

• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.

• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.

• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.

O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.

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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

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A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.

“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”

Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.

“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”

A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”

Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.

A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.

Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.

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