Artigos
Renato Shirakashi: Por que a sua marca deve começar a usar emojis no atendimento
Emojis podem ser um ótimo recurso para tornar a sua marca mais próxima dos clientes e mostrar o lado humano da empresa, mas devem ser usados corretamente
A experiência do consumidor está diretamente ligada à forma com que a empresa se comunica com ele. Manter-se próximo do seu público é essencial para se destacar entre a concorrência e deixar os clientes satisfeitos. Mas, para isso, é necessário criar uma linguagem que gere empatia.
Um grande aliado nessa missão são os emojis. Além de serem amados, essas figurinhas ajudam a expressar emoções que são perdidas na comunicação por texto, conectando as partes e ajudando a construir um momento de contato mais informal.
Com quase 3 mil pictogramas representando objetos, cidades, pessoas e até mesmo verbos, as opções de conversa com o seu consumidor podem criar fortes laços de empatia ao ir muito além de perguntas e tratamentos padronizados.
Foi pensando nessa recente possibilidade de comunicação que o Renato Shirakashi, General Manager da Scup e criador da Scup Care – ferramenta de atendimento que unifica em uma mesma timeline o contato feito por diferentes canais digitais – reuniu 12 dicas de como se comunicar com o seu público usando emojis. ??
1. Saiba com quem está falando
Antes de usar os emojis, conheça o seu público para saber se a linguagem será entendida, quais figuras eles usam e quais estão relacionados à sua marca, se o significado está claro e se ajudam a transmitir a mensagem desejada. Para isso, lembre-se que o acesso ao histórico de conversas em uma plataforma que integre todas as interações em uma mesma tela facilita, e muito, o processo de reconhecer como usar a linguagem.
2. Deixe os emojis fazerem parte de seu cotidiano
Os emojis são parte do vocabulário, portanto, adeque-os à linguagem da sua marca para soarem naturais. Imagine que sua empresa é uma pessoa e está conversando com um amigo. Com que frequência ela usaria emojis e quais seriam os mais utilizados?
3. Tenha um objetivo
Use-os com um propósito: para enfatizar a sua ideia, dar um tom mais leve à conversa ou transmitir simpatia, por exemplo.
4. Use-os estrategicamente
Os emojis comprovadamente geram mais engajamento. Use-os a seu favor, adaptando-os à realidade da sua marca.
5. Não tenha medo
Se você ainda não está familiarizado com emojis, comece enviando-os em suas conversas pessoais. Quando sentir segurança, avance para o atendimento e só depois inclua-os em sua estratégia de marketing. Na dúvida, opte por aqueles mais básicos. ??
6. Faça testes
Use-os nas suas comunicações e veja o desempenho delas. Dessa forma você entende na prática como o seu público reage a eles.
7. Tenha sensibilidade
Assuntos graves geralmente não se dão bem com emojis. Pode parecer que você está tentando simplificar a situação e, de certa forma, diminuindo-a. Utilize-os quando o tema for mais leve e a situação favorável à sua marca.
8. Saiba quando usar
Situações de atendimento em que o cliente está bravo também não são bons momentos para usar um emoji. Ele pode achar que você não está levando a reclamação a sério e ficar mais nervoso ainda. Mas isso não significa que eles não podem ser usados: quando o case já estiver resolvido, está liberado mandar, por exemplo, um sorriso.
9. Saiba o significado
Não use objetos aleatórios se não tiver certeza que eles combinam com o que você quer dizer. Alguns emojis têm um significado além do desenho em si. A berinjela, por exemplo, tem conotação sexual, mas não é a única: o pêssego e a cereja também são algumas das figuras com sentido erótico ?? ?? ??. A não ser que o seu conteúdo tenha a ver com isso, evite-os.
10. Não tente criar efeito
Não repita um único emoji na mesma frase para causar efeito. Passa a ideia de que você não sabe utilizá-los, podendo soar como ingenuidade.
11. Não exagere
Evite usar mais de quatro emojis por vez.
12. Saiba como usá-los
Emojis não substituem as palavras. Não substitua frases inteiras pois o resultado pode ser difícil de compreender, gerando uma situação desastrosa para sua marca. ??
Sobre Renato Shirakashi
Renato é formado em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo e desenvolvedor de produtos da área de tecnologia, focadas em melhorar a comunicação entre empresas e consumidores. Hoje atua como General Manager da multinacional Sprinklr, onde tem o apoio e respaldo para a o desenvolvimento da sua principal criação, a plataforma Scup.
Artigos
Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
Artigos
Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co