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Raphael Oliveira: Como otimizar suas conversões com Facebook Ads

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Por Raphael Oliveira, Coordenador de Growth Hacking da GhFly

A “taxa de conversão” é um termo altamente recorrente no universo digital. Para conquistá-la, é imprescindível um bom plano de marketing nesse ambiente. Quanto mais estratégias o profissional utilizar, maiores as chances de alcançar bons resultados e, consequentemente, vendas, leads qualificados e audiência.

Anúncios on-line, principalmente em redes sociais, são as melhores formas de se fazer uma divulgação, dado o grande alcance que possuem. Um importante aliado nesse sentido é o Facebook, especialmente se a estratégia envolver anúncios pagos. Mensalmente, mais de 102 milhões de brasileiros se conectam à plataforma. A ampla possibilidade de segmentação, o direcionamento e seus vários formatos tornam essa ferramenta uma excelente opção da equipe de marketing, independente do setor de atuação da empresa. Todo tipo de venda é possível, desde que você tenha a estratégia certa.

Fazer uma boa campanha utilizando o Facebook Ads envolve muito mais do que impulsionar uma determinada publicação e segmentar o público que será atingido por ela. É preciso um objetivo claro, uma ação estratégica e atenção aos mínimos detalhes, principalmente em relação ao conteúdo, às imagens utilizadas e ao posicionamento do anúncio. Isso porque são várias as possibilidades que a rede social de Mark Zuckerberg oferece: é possível anunciar um produto ou serviço, um aplicativo para dispositivo móvel, fazer propaganda de um site ou de uma página específica, impulsionar uma nova postagem de um blog, divulgar um evento, gerar leads, criar anúncios interativos, etc.

Para otimizar as conversões, um dos aspectos mais importantes é a segmentação. Selecionar o seu público-alvo faz com que a publicação alcance justamente quem realmente importa para o seu negócio, aqueles que têm potencial de compra, seja por perfil, por já ter interagido com sua marca ou mesmo por localização. A ferramenta oferece parâmetros como idade, gênero, informações demográficas e até os interesses dos próprios usuários. Costumo afirmar que uma segmentação bem feita é o primeiro grande passo que diferencia um anúncio que realmente converte dos outros milhares que são encontrados por aí. É preciso pensar em quem é o seu público, o que eles esperam e quais ações os levariam a interagir com a sua marca.

Outra dica valiosa é acompanhar bem de perto o desempenho da campanha – e isso pode acontecer em tempo real, inclusive. O Facebook Ads fornece vários relatórios e gráficos sobre o andamento do anúncio em questão. A partir dessas informações, é possível entender quais são os acertos e erros, fazer comparativos e modificar uma divulgação que esteja em andamento, além de aperfeiçoar ainda mais as próximas ações. A posição do anúncio também é muito importante e acredite: faz muita diferença dependendo do objetivo da campanha. Aqueles que ficam localizados na coluna da direita, por exemplo, não são visíveis em dispositivos móveis – e se você se esquece disso, pode ter problemas no seu índice de conversões.

A melhor e mais completa ferramenta para a criação dos anúncios é o Power Editor, oferecida pelo próprio Facebook e que também serve para o Instagram. Ela fornece diversas opções de formato, como o Carrossel, Imagem Única, Vídeo Único, Apresentação Multimídia, Canvas e Facebook Messenger Ads. Com características diferentes, cada recurso deve ser considerado de acordo com o seu objetivo e com o que quer mostrar e quem deseja atingir.
A questão do formato remete a outro quesito bastante importante: o design da campanha. Em um anúncio, o recurso visual é o que realmente capta a atenção das pessoas em um primeiro momento. Só depois de ver a imagem é que o seu possível consumidor irá se ater ao texto. Os elementos visuais são essenciais. Você deve pensar no que essa imagem representa para a sua audiência: provoca empatia, identificação, desperta a curiosidade? Além disso, conteúdos interativos geram valor e agregam novidade e entretenimento. Pesquisas e quizzes são bons exemplos de campanhas que podem se destacar no ambiente do Facebook.

Também recomendo sempre realizar testes com diferentes formatos de anúncios. Isso permite ver qual das versões gera maior número de conversões dos seus usuários. Para garantir que você entenda exatamente qual elemento está afetando os resultados, um único item deve ser testado de cada vez. Há muitos fatores que podem ser avaliados: o texto, a chamada para ação, o horário de publicação, a imagem do anúncio, as cores, o ângulo da foto do produto, a duração do vídeo, a chamada do vídeo etc. Quanto mais informações, dados e números você gerar a partir dessas verificações, mais parâmetros vai ter para promover uma melhoria contínua das campanhas. Otimizar as suas conversões é uma questão de experimentar, anotar resultados e aprimorar.

Por fim, destaco: é preciso contar com uma agência ou especialista que use as opções avançadas do Facebook Ads. Só assim, você pode fortalecer a veiculação do anúncio escolhendo a frequência e alterando dados de segmentação do público em relação à sua publicação, ao período de conversão, ao “valor do lance” (que define o custo por interação com o anúncio) e aos dias nos quais sua marca deve aparecer para o público.

Criar anúncios no Facebook pode parecer simples, porém não é uma tarefa fácil. Seja nessa plataforma, seja em qualquer outro tipo de campanha, elaborar uma estratégia clara, profissional e que seja condizente com seus objetivos é fundamental para garantir bons resultados.

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Por que a IA será a principal tecnologia de 2024?

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*Juan Pablo Ortega

A Inteligência Artificial é uma verdadeira tendência no mercado global e brasileiro, com companhias de diversos segmentos implementando-a em seus negócios e processos. Para se ter uma ideia, um estudo recente divulgado pela Microsoft e Edelman Comunicação mostra que 74% das micro, pequenas e médias empresas do Brasil já a utilizam em seus fluxos de trabalho, aumentando o investimento de 27%, em 2022, para 47%, em 2023.

Além disso, um outro levantamento, desta vez do  Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) feito em cinco países, incluindo o Brasil, mostra que a IA será a principal tecnologia de 2024. Boa parte da razão por todo esse interesse por ela é a automação de diversas tarefas, fazendo com que times de empresas de diversos segmentos sejam mais eficientes e ágeis, com maior foco no core business.

Isso é o que mostrou um estudo feito no Brasil pela Access Partnership em parceria com a Amazon Web Services. De acordo com o levantamento, 97% de todos os empregadores do país pretendem utilizar a tecnologia até 2028, acreditando que a produtividade pode crescer 66% por meio dela. Além disso, 68% dos empregados veem a automatização de tarefas como o principal benefício.

O fato é que além dessa questão das tarefas, a Inteligência Artificial permite que empresas regionais alcancem uma atuação mais global. Isso porque a tecnologia elimina a barreira de linguagem. Então, por exemplo, um player da Colômbia que criou um negócio por lá não terá mais dificuldade em se comunicar com empresas ao redor do mundo, já que a tecnologia é capaz de se expressar em diferentes idiomas.

E um dos setores bastante beneficiados pela tecnologia é o de e-commerce. Estudo da Gartner aponta que o mercado global deve movimentar, até 2030, US$16,8 bilhões graças ao impulsionamento da Inteligência Artificial (IA) nesse setor. Aqui, vale destacar que o maior benefício se dá na parte de pagamentos, já que a ferramenta é capaz de identificar certos padrões e comportamento por usuário, como produtos usualmente adquiridos, valores das transações, localidade em que são feitas, métodos mais utilizados, etc.

Assim, a experiência do consumidor nessas plataformas tende a ser mais rica, pois a empresa consegue conhecer melhor quem está comprando seus produtos e, dessa forma, fazer ofertas mais assertivas, engajar mais clientes e converter mais vendas. Além disso, justamente por saber mais do perfil do usuário, a IA é efetiva no combate a fraudes, pois consegue detectar mais facilmente quando os padrões de transação de um certo consumidor estão fora do normal.

Contudo, uma das melhores funcionalidades da IA também pode ser seu maior desafio. Hoje em dia, as chamadas “deep fake” são uma verdadeira dor de cabeça tanto para consumidores quanto para as companhias, pois essa tecnologia consegue imitar o rosto e a voz de uma pessoa de forma muito convincente, o que acaba sendo o suficiente para um golpista se aproveitar disso para cometer os mais diversos crimes. Para se ter uma ideia, dados da consultoria Markets and Markets estimam que o investimento em soluções para detectar essas imagens fraudulentas deverá aumentar 41,6% anualmente nos próximos cinco anos. Além disso, o mesmo levantamento aponta que os custos com as ferramentas focadas neste propósito devem ir de US$ 600 milhões, em 2024, para US$ 4 bilhões até 2029.

Dessa maneira, mesmo com tamanhas vantagens, os players devem ficar atentos e pensar em soluções para mitigar esses riscos trazidos pela aplicação criminosa da Inteligência Artificial. Em relação às deep fakes, por exemplo, é importante seguir algumas dicas como conferir a qualidade do vídeo, verificar a sincronia labial com o que se está sendo dito e, em caso de desconfiança, fazer alguma pergunta específica em que somente o verdadeiro interlocutor saberia a resposta.

Além disso, claro, sempre contar com ferramentas tecnológicas capazes de aferir a identidade correta do usuário. Um bom exemplo desse tipo de solução é a tecnologia 3DS, protocolo de autenticação para transações com cartão que é constantemente atualizado pelas bandeiras. Por meio dela,  é exigido do possível comprador uma etapa adicional de verificação do via SMS ou validações via aplicativos dos bancos. Isso inibe as ações de golpistas e ainda envia um alerta para os bancos em casos muito suspeitos.

Podemos concluir que a IA é uma tecnologia que veio para ficar, representando o futuro dos negócios ao redor do mundo. Por mais que ainda tenha algumas falhas que necessitam de ajuste urgente, não é nada impossível de ser consertado ou que então invalide as outras vantagens trazidas. Precisamos ter sempre em mente que a tecnologia anda ao nosso lado, facilitando nossa vida e possibilitando que o mercado tenha melhores resultados.

*Juan Pablo Ortega – CEO e cofundador da Yuno

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IA Generativa, busca por voz e influenciadores: o que esperar do marketing de performance ?

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*Salomão Araújo

Estamos acompanhando grandes mudanças nas estratégias de marketing de performance e é preciso se preparar para o novo momento do mercado e das boas práticas do marketing digital. O segmento está se preparando para uma jornada transformadora, oferecendo às empresas novas oportunidades de crescimento e inovação. Estratégias baseadas em parcerias com produtores de conteúdo crescem cada vez mais, assim como a necessidade de identificar modelos de mídia mais eficazes e sinergias entre consumidores, afiliados, anunciantes e redes de mídia em setores e verticais em crescimento.

E o mercado já demonstra otimismo maior do que em 2023: levantamento realizado pela plataforma brasileira Influency.me revelou que 68% dos 300 participantes entre influenciadores, agências, assessores e marcas, pretendem aumentar o investimento em marketing de influência em 2024. Com a adoção acelerada de IA generativa, novas formas de impacto, engajamento e interatividade emergem no mercado, e a capacidade de antecipar e se adaptar a mudanças dinâmicas torna-se fundamental. Pesquisa da The Good Strategy fez um levantamento destacando alguns números importantes para o crescimento do segmento de afiliados, apontando que o valor global do mercado de afiliados foi estimado em US$ 16,2 bilhões até o terceiro trimestre de 2023 e que este mesmo mercado deverá atingir US$ 27,78 bilhões até 2027 e US$ 38,3 bilhões até 2030.

Considerando essas projeções e mudanças esperadas é preciso estar preparado para construção de estratégias assertivas para aproveitar a boa onda. Um dos pontos de atenção será a adoção acelerada de automação e integração de IA. Aplicativos como Dall-E e Chat GPT tem ganhado cada vez mais destaque e mais de 90% dos profissionais de Marketing de Afiliados nos EUA já fazem uso da IA generativa, principalmente para criação de conteúdo, copywriting e pesquisa de mercado.

A IA continuará a se integrar à gestão diária de programas de afiliados, facilitando a correspondência entre marcas e produtores de conteúdo. Os afiliados precisarão elevar seus padrões para se manter bem posicionado em rankings orgânicos, com foco em proteger seus resultados de pesquisa. Em meio a atualizações dos algoritmos em mecanismos de busca, eles aumentam as taxas de colocação e comissões para anunciantes.

Também é esperado um aumento dos buscadores por voz. Em 2021, o relatório State of Search Brasil já demonstrava que 42% dos usuários de dispositivos mobile utilizavam tanto a  pesquisa por texto como a função de busca por voz. Para se ter uma ideia, o número de celulares conectados ultrapassa o número de habitantes no Brasil, sendo 242 milhões de aparelhos, de acordo com dados da FGV. Profissionais de marketing de afiliados precisarão otimizar estratégias para consultas de voz, priorizando palavras-chave conversacionais e conteúdo localizado para comunicar aos seus públicos de interesse com maior assertividade.

Tão potente quanto a IA e os buscadores por voz será o poder das parcerias com micro e nano influenciadores, que ganharão ainda mais destaque, oferecendo autenticidade e confiança. Parcerias com criadores de conteúdo e influenciadores crescerão  impulsionando iniciativas de conscientização de marca e descoberta de produtos, com ascensão de formatos de conteúdo em vídeo e compra direta.

Com metas de crescimento ambiciosas, veremos em 2024 um ano para testar novas automações alimentadas por IA, se aproximar de novos criadores de conteúdo e nano influenciadores, experimentar formatos de vídeo e consolidar orçamentos de marketing para manter a visibilidade e a relevância no ecossistema de afiliados.  À medida que os preços dos anúncios aumentam e sua eficácia diminui, o marketing de afiliados se mantém em ascensão, e as parcerias com produtores de conteúdo podem impulsionar o crescimento de forma mais eficiente para qualquer negócio. Ao abraçar essas tendências, as chances de se obter sucesso com o marketing de performance aumenta exponencialmente.

*Salomão Araújo –  VP Comercial da Rakuten Advertising

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