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Rafael Lategahn – Por que investir em Inteligência Artificial e análises de sentimento para a redução de churn?

Publicado

em

por Rafael Lategahn*

Um cliente está prestes a abandonar sua empresa e ir para o concorrente, mas sua organização não tem visibilidade deste cenário. Se conquistar um novo cliente custa cinco vezes mais caro do que manter o atual, como é possível identificar esse padrão oculto de comportamento e implementar uma estratégia de retenção capaz de aumentar os resultados do seu negócio e, de quebra, fornecer uma experiência customizada para o cliente?

No passado, era muito comum a aplicação de Pesquisas de Satisfação (NPS, do inglês Net Promoter Score) para identificar os fatores que levavam os clientes ao abandono de um produto ou serviço. Hoje, entretanto, esses relatórios anuais não condizem com a dinâmica da nova economia, cujos consumidores estão muito mais ágeis, empoderados, conectados e produtores de conteúdos, fornecendo, desta maneira, uma centena de variáveis, em diversas plataformas, para o cálculo da taxa de abandono (do inglês, Churn Rate), ou seja, métrica que mensura a quantidade de clientes que cancelaram um produto ou serviço.

Em sinergia com o mundo Data-driven, calcular a Churn Rate das organizações é trabalho para um sistema de Inteligência Artificial com algoritmos de Machine Learning.

A partir de variáveis, como utilização, região, inadimplência, entre outras, é possível avaliar, analisar e consolidar dados de diversos sistemas para gerar perfis de cliente que abandonaram a empresa. Com os perfis aprendidos pelo algoritmo de Machine Learning, o sistema passa a identificar, automaticamente, similaridades e características de deserção nos clientes atuais, fornecendo, desta forma, previsibilidade para a tomada de ações visando a redução de churn.

Para potencializar os resultados das ações implementadas, que, numa empresa de telefonia, por exemplo, pode ser o aumento de bônus em internet ou ligações, é possível monitorar as manifestações e expressões do consumidor por meio da ferramenta de Sentiment Analysis, que permite entender o contexto de uma opinião do cliente no universo on-line e fazer uma interpretação adequada sobre o sentimento real do cliente em relação a ação promovida para evitar o churn.

O modelo de análise preditiva baseado em Machine Learning possibilita o uso dos dados não estruturados para extrair informações de alto valor e com elas identificar a churn rate e, ou, taxa de abandono de um produto ou serviço pelos clientes, que está relacionado a uma série de fatores ocultos, afinal como é possível entender o que se passa na cabeça do consumidor?

Com os resultados das análises, a organização é capaz de entender como o cliente utiliza seu produto, as condições de atendimento, o preço, a competição de mercado, entre outros indicadores, que podem ser utilizados para melhorar a qualidade do serviço prestado, bem como para aplicar na promoção de campanhas de redução de churn monitoradas por análises de sentimento. Já imaginou como seria ter a previsibilidade de clientes que pretendem deixar sua carteira? Essa é, sem dúvida, uma das estratégias de negócio que propiciam o incremento de receita, a fidelização e retenção da base clientes, pois é possível prever o comportamento, além de uma redução inteligente de custos.

* Rafael Lategahn é Digital Innovation & Architecture Director da Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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