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Paula Boarin – Empresas monitoram comportamento nas redes sociais
Recrutadores analisam perfil dos candidatos, aqueles que não se encaixarem estão previamente eliminados
Durante a Copa do Mundo na Rússia, um vídeo com vários brasileiros constrangendo uma mulher russa viralizou nas redes sociais. A repercussão foi tão grande que um dos rapazes, funcionário da LATAM, foi demitido após o ocorrido. Ser só um bom em seu trabalho na empresa não basta, os funcionários agora devem mais do que nunca cuidar da sua reputação.
Isso vale também para quem está em busca do primeiro ou de um novo emprego como explica a especialista em Personal Branding Paula Boarin da 4DH. Segundo Boarin, os recrutadores estão mais atentos ao perfil dos candidatos na internet. “A maior parte dos recrutadores buscam o candidato nas redes. Especialmente no LinkedIn. Tem pessoas que desejam ser encontradas, mas possuem perfil inexistente ou desatualizado. Assim como a falta do digital eliminou empresas ela elimina candidatos.”
Candidatos que tenham feito postagens com opiniões preconceituosas, muitos erros de ortografia ou mesmo publicado fotos sensuais e que sugiram consumo de álcool ou drogas ficarão muito atrás na busca do tão sonhado emprego formal. “O ponto negativo que eu enxergo é que a maioria das pessoas não estão pensando ainda profissionalmente nas redes sociais. Acreditam que é possível separar pessoa física da jurídica. Essa divisão não existe mais. A internet mudou essa relação”, conclui a especialista em Personal Branding Paula Boarin.
Cuidar da rede social como uma marca evita casos como o do funcionário de uma concessionária de motos em Jundiaí, no interior de São Paulo, que em 2012 foi demitido após “curtir” no Facebook comentários feitos por um ex-colega de trabalho que ofendiam a loja e uma sócia da empresa. O rapaz ainda entrou na Justiça, mas o Tribunal Regional Trabalhista (TRT) considerou válida a decisão da empresa.
A agilidade da internet facilitou para as empresas analisarem os diversos perfis a partir de redes como o Linkedin e sites como o Vagas.com. Estes sites promovem testes comportamentais aos candidatos para definir os perfis mais compatíveis à cultura da empresa. Boarin destaca a importância desse novo tipo de recrutamento: “O processo seletivo pode ser extremamente preconceituoso, infelizmente. O recrutamento as cegas é a tendência que vem de fora do país e que ajuda o candidato a ser escolhido por seus méritos.”
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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