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Mike Zizzari: Por que investir nos microinfluenciadores?

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Se sua marca está pensando em engajamento e lucro, considere o poder dos microinfluenciadores. Mas, por que eles, ao invés dos grandes influencers?

A popularidade pode ser algo muito positivo na vida de inúmeras pessoas, mas nem sempre é bem vista quando o assunto é marketing digital e influenciadores. Os números ostensivos de grandes influencers brasileiros, por exemplo, impressionam pela quantidade de recordes quebrados e de pessoas supostamente alcançadas. Mas será que eles realmente dominam os milhões de inscritos e seguidores que possuem?

Uma pesquisa realizada pela Markerly, que se baseou em 2 milhões de influenciadores digitais com as mais diversas audiências, mostrou que, para posts não remunerados, influencers no Instagram com menos de 1000 seguidores têm uma taxa de engajamento média de cerca de 8%, enquanto os com 1 mil a 10 mil seguidores têm uma taxa média de apenas 4%.

Quem são os microinfluenciadores?

Para facilitar o entendimento, podemos classificar os atuais influenciadores como:

Imprensa e celebridades: possui um grande número de seguidores, mas nem sempre há realmente um grande poder de influência.
Influenciadores: grupo com grande poder de influência e grande número de seguidores.
Microinfluenciadores: grupo que também possui grande poder de influência, com menos seguidores, porém maior poder de engajamento. Normalmente são apaixonados pelo assunto que abordam, sabem como ninguém do que estão falando e, pelo menos no início, produzem conteúdo de forma caseira.

Embaixadores da marca: clientes leais e que mantém um bom relacionamento com a empresa, e que, na maioria das vezes, acabam divulgando os produtos da marca para os amigos e familiares.
Fãs das redes sociais: pessoas interessadas em mais informações sobre as empresas, incluindo ofertas, promoções e, é claro, novos produtos desenvolvidos para eles.

Você deve estar se perguntando por que os microinfluenciadores acabam gerando mais engajamento e até mesmo lucro para as empresas? A resposta é bem simples: baixo custo e maior identificação com o público que os segue.

Por serem pouco conhecidos, os seus seguidores são bem fieis às dicas e informações divulgadas por eles, mesmo quando estão sendo pagos para tal ação, já que existe uma confiança por parte dos seguidores.

Outro ponto importante é o de que, normalmente, o microinfluenciador ainda não fez parceria com muitas marcas, o que também ajuda a passar uma ideia ainda maior de confiança para cada um de seus seguidores.

E dados também podem te ajudar a entender o poder desse investimento. Segundo uma pesquisa realizada pela Linqia, cerca de 94% dos profissionais de marketing que apostaram e investiram em campanhas com influenciadores, colheram bons resultados.

E, de acordo, com um estudo feito pela McKinsey, de 20% a 50% dos consumidores consideram a opinião de influenciadores no momento da decisão de compra dos produtos. O mesmo estudo também revelou que o marketing boca a boca é duas vezes mais eficaz do que a publicidade paga.

Utilizar um microinfluenciador pode parecer contraditório, já que nos leva a pensar: por que usar alguém com poucos seguidores, na tentativa de promover minha marca? A resposta é muito simples: microinflunciadores têm público mais específico, nichos. Isso torna o relacionamento mais sólido. Se a sua empresa atua com um público-alvo e bem característico, pode ser mais interessante utilizar este tipo de influenciador. Além disso, costumam demandar um investimento menor. Ou seja, são ideais para quem tem um orçamento apertado.

Mas, como utilizar um microinfluenciador? Muitas são as formas de investir, inclusive, grande parte dos microinfluenciadores são pagos por meio de permuta. Apoiar o microinfluenciador de outras maneiras, também é uma forma de investimento necessário e efetivo. Por exemplo, estimulando o influencer a desenvolver um projeto especial, onde sua empresa seja sua parceira. Com esse tipo de parceria surgem muitos trabalhos criativos em que ambas as partes são beneficiadas.

Ofereça experiências ao microinfluenciador! Se você tem um hotel, convide-o para conhecer o seu negócio e usufruir do local. Se tem uma gelateria, que tal convidar o influencer para experimentar as delícias de sua loja? Dessa forma, ele vai compartilhar em suas redes a experiência vivida. Assim, o seu negócio é divulgado.

Faça do microinfluenciador o seu maior parceiro de negócios. Isso torna sua marca visível, com uma audiência mais estratégica.

Mike Zizzari é CEO da New//It – www.agencianew.it

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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