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Gabriel Teodoro de Oliveira – O que pode e o que não é permitido no marketing jurídico

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Especialista esclarece 5 principais itens de cada lado da polêmica discussão sobre as regras de divulgação dos trabalhos e serviços de advogados e escritórios

Até hoje o mito de que os advogados não podem fazer publicidade e marketing de seus serviços é perpetuado entre alguns profissionais da área. Equivocado, esse cenário é expressamente autorizado e regulado pelo Código de Ética e Disciplina (CED) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em capítulo especialmente dedicado à publicidade profissional. Inclusive, em sua nova versão que entrou em vigor em 2016, o CED incorporou normas em relação à comunicação profissional por meio da internet e redes sociais.

Apesar disso, não raramente, alguns profissionais recebem ameaças de denúncia à OAB dos próprios colegas ao postar conteúdos diferenciados em suas redes sociais, sites e até em respeitadas colunas informativas. Em muitos casos, inclusive, o uso inteligente desses canais de comunicação em favor da advocacia e da sociedade é contestado sem qualquer embasamento, fruto de desconhecimento das regras.

Com objetivo de promover o devido esclarecimento sobre o assunto, Gabriel Teodoro de Oliveira, CEO da Roundlaw – empresa que oferece serviços de marketing jurídico a profissionais e escritórios de advocacia do País – elaborou lista com as cinco principais ações de marketing que podem e as cinco que não podem ser realizadas pelos advogados, de acordo com as diretrizes da OAB. Confira a seguir:

O que pode?

  • Publicidade informativa, que visa empoderar a sociedade com temas de interesse público, como, por exemplo, o esclarecimento de dúvidas sobre direitos trabalhistas, direitos do consumidor, responsabilidade civil, entre outras questões.
  • O advogado pode divulgar relatos e depoimentos nas mídias sociais com dicas para os jovens profissionais que chegam ao mercado, conquistas profissionais, assim como assuntos relevantes de sua área de especialização. A exposição de temas pessoais lúdicos como atividades, hobbies, filmes e obras literárias preferidas, desde que feita com discrição e sobriedade, também é permitida.
  • Colaboração em matérias jornalísticas e participação em programas de TV e rádio, de forma eventual, visando esclarecimento de dúvidas de interesse público. Nesse caso, apenas é vetada a divulgação de dados de contato do profissional.
  • Anúncios em jornais e revistas especializados na área jurídica. Também é lícita a divulgação de eventos nos quais o advogado irá participar como palestrante.
  • Participação de advogados em plataformas, catálogos e páginas de cadastro de profissionais jurídicos na internet.

O que não pode?

  • Qualquer ação mercantilista como, por exemplo, a divulgação de preços, realização de ofertas e promessas para cobrir a oferta da concorrência. Em suma, um escritório de advocacia não pode fazer promoção “2 por 1” ou ainda promover descontos em seus honorários por conta de datas especiais como Natal, Black Friday, etc.
  • Veiculação de campanhas publicitárias em TV, rádio e cinema, disparo de mensagens via WhatsApp/SMS, além de anúncios e participação em catálogos profissionais fora da área do Direito.
  • Publicidade em locais de utilização pública como praças, edifícios, clubes, etc. Também é vetado acordo de patrocínio em uniformes esportivos e eventos estranhos à área jurídica.
  • Panfletagem e distribuição na rua de brindes (chaveiros, canetas, blocos de nota e calendários) com o logotipo do escritório ou nome do advogado.
  • Utilização de cores e design extravagantes na comunicação visual e logotipo do escritório.

Visando trazer maior conscientização da classe a respeito do tema, a lawtech Roundlaw, a partir de agora, também realiza trabalho de consultoria em marketing jurídico para advogados e escritórios interessados em aprimorar a sua atuação na área. O movimento é uma expansão da inovação e geração de valor ao mercado após o bem sucedido lançamento, em 2018, da plataforma que conecta os clientes com os advogados mais renomados e inovadores de diversas especialidades nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

De acordo com o CEO da Roundlaw, a nova unidade de negócio visa atender uma demanda de mercado expressada pelos próprios advogados em reuniões presenciais. “Mesmo em conceituados escritórios de advocacia há muita desinformação sobre o que pode e o que não é permitido. Ao esclarecer essas dúvidas, fui convidado por eles para oferecer uma consultoria mais próxima e profissional, que pudesse respeitar as normas do CED e, ao mesmo tempo, ter capacidade de gerar maior visibilidade aos profissionais e escritórios”, argumenta.

O serviço pode ser contratado tanto por escritórios com plano de marketing em andamento quanto para aqueles que ainda não iniciaram esse estágio. “Vale destacar que não acreditamos em uma abordagem única e pré-formatada. Confeccionamos estratégias sob medida levando em consideração o orçamento, áreas de atuação, apetite por inovação e estágio de maturidade da marca”, conclui Gabriel Teodoro de Oliveira.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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