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Daltro Mendonça – No limite da referência

Publicado

em

Por Daltro Mendonça*

Hoje, quando falamos em criação e em cenografia para eventos, percebo que o grande desafio é a concepção de projetos inspirados em diversas ideias, e não copiados. Isso porque há alguns anos, quando recebíamos pedidos de projeto, as referências que sempre ajudam a construir uma ideia, um conceito, uma forma, eram bem limitadas.

Corria-se para revistas, fotos e livros, que ou vinham de viagens , quando se tinha a oportunidade de trazê-los, pois não eram baratos, ou eram vendidas por livreiros, que visitavam os escritórios periodicamente, trazendo livros com as novidades de design e arquitetura do que acontecia pelo mundo. E somado ao repertório pessoal das pessoas envolvidas no trabalho, desenvolvíamos pranchas, com fotocópias – primeiro PB e depois vieram as coloridas, croquis, ilustrações – feitas pela equipe, ou por um ilustrador profissional, quando possível, e maquetes.

E o projeto se fazia, era apresentado, e todos partilhavam na imaginação do que se conseguia mostrar. Sim, poderia haver uma certa dificuldade de abstração e entendimento de alguns, mas havia por outro lado a confiança de que o time que estava apresentando tal ideia, sabia bem o que estava falando e propondo. E o trabalho fluía e acontecia.

Falo de 20 anos atrás, aproximadamente. Hoje, todos sabemos da velocidade na busca de imagens, dados e referências que a internet nos trouxe. O acesso a essa infinidade mostra o lado colaborativo e criativo de nossos parceiros e clientes. E os pedidos de projeto vêm recheados de caminhos estéticos, referências de diversos sites, as vezes múltiplos partidos estéticos que podem ser adotados para um único projeto. E, tudo bem, vamos somando experiência, e trabalhando a 4 ou mesmo 6 mãos nos projetos.

No entanto, percebe-se também o uso de referências de modo raso, muitas vezes sendo simplesmente copiado e não sendo usado como inspiração. Já me deparei com mensagens de pessoas me perguntando que material usamos em tal projeto, e usaram a mesma idéia, somente em escala menor – sendo que foi publicado em um site de arquitetura com toda a explicação técnica. E também outras situações onde vimos cenários executados exatamente como a referência de um projeto feito em algum canto do mundo.

Na velocidade em que tudo acontece, muitas vezes essa situação passa despercebida. E cópias e mais cópias vêm sendo feitas, a título de seguir a referência recebida. É por isso que constatamos aqui no escritório que o grande desafio é a concepção de projetos inspirados em diversas idéias, e não copiados . É uma linha de divisão que está cada vez mais tênue.

*Daltro Mendonça é Diretor de Projetos da GTM Cenografia

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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