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Carlos Alves – Soluções de mobilidade: uma necessidade urgente para o varejo!
*Por Carlos Alves
O futuro é mobile, e o do varejo, mais ainda. No Brasil, há tempos o acesso à internet pelo celular ultrapassou o desktop. Isso reflete diretamente no comportamento de compra dos usuários dentro e fora das lojas. Boa parte das consultas, buscas e compras já ocorrem nos smartphones. Uma pesquisa da consultoria Ovum estima que 2,05 bilhões de vendas terão em algum momento passado pelo celular até 2020.
Não é exagero dizer que aderir às soluções de mobilidade é uma necessidade urgente para o setor varejista. Mobilidade e soluções entre canais são, aliás, as áreas prioritárias de investimento para esse mercado.
O relatório “The Future of Ecommerce: The Road to 2026” indica que a tendência é o surgimento de tecnologias otimizadas, que ajudem os consumidores a explorar produtos, comparar características, preços e fazer pagamentos com facilidade a partir do smartphone e de tablets, explorando cada vez mais o conceito de hiperlocalidade.
Segundo o relatório, a jornada de compras como conhecemos e trabalhamos hoje estará completamente ultrapassada até 2026. Uma das tendências é que não haverá mais previsibilidade quando e onde o consumidor busca informações e concretiza a compra. Os e-commerces, lojas físicas e outras plataformas digitais podem se alternar em momentos totalmente diversos.
Outra tendência esperada é a localização contextual por GPS. Isso vai permitir trazer ofertas associadas à localização exata do usuário com relação a lojas ou prazos de entrega. Iniciativas hiperlocais já operam em fase beta, mas até 2026 devem crescer horizontalmente. Há também os beacons, pontos de acesso wi-fi localizados nas lojas físicas que, com permissão do usuário, que enviam dados sobre produtos e anúncios personalizados, atualizados e relevantes.
Não podemos esquecer que até pagamento imediato em lojas físicas pode ser feito via dispositivos móveis, por serviços como o Apple Pay e o AndroidPay, eliminando a necessidade de carregar dinheiro ou cartões de crédito. Aplicativos no smartphone de funcionários podem dispensar a ida até o caixa para finalizar a compra. Os serviços financeiros, aliás, estão entre dos setores de maior expansão no ecossistema das compras online.
Será importante ter capacidade de perceber e antecipar mudanças de tendência nos desejos e buscas do consumidor, que oscilam com velocidade cada vez maior, adequando estoques e aproveitando janelas de oportunidade.
Boa parte das mudanças já está desenhada, com as condições de aplicabilidade disponíveis, mas há um espaço enorme para o desenvolvimento, aperfeiçoamento e adoção de soluções de mobilidade que o varejo deve explorar nos próximos anos. Vamos aproveitar!
*Carlos Alves é Diretor de Marketplace da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Head de E-Commerce na Riachuelo e Vice-presidente da ABLEC sendo um dos precursores dos shoppings virtuais no país e o primeiro lojista a integrar em uma mesma plataforma todos grandes players nacionais.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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