Artigos
Camila Pacheco: 3 Dicas para o PMEs venderem mais no Dia dos Pais
Camila Pacheco, da Blue Numbers, dá três dicas fundamentais para os pequenos e médios varejistas alavancarem suas vendas no Dia dos Pais, no dia 13 de agosto
Dia dos Pais, no segundo domingo de agosto (dia 13), é a segunda data sazonal mais importante do varejo nacional, depois do Natal, nesse segundo semestre
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo prevê crescimento de 1,6% em vendas para o varejo; Camila Pacheco oferece algumas boas estratégias
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de 1,2% para 1,6% a projeção de crescimento nas vendas do varejo em 2017. A revisão foi feita após o resultado de maio da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada em 12 de julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde o varejo registrou avanço de 4,5% na comparação com maio do ano passado, segundo o estudo. Esse foi o melhor resultado desde março de 2015, quando houve um aumento de 5,0% na receita do varejo.
Para setores diferenciados, como artigos para churrasco, moda masculina, bares e barbearia, o Dia dos Pais, a ser comemorado no segundo domingo de agosto (dia 13), é a segunda melhor data do varejo no segundo semestre depois do Natal. É por isso que Camila Pacheco, consultora de varejo da Blue Numbers, empresa especialista em PMEs, lembra o quão é importante que as empresas, de fato, aproveitem a data para vender mais e, assim, promover o fluxo de caixa de negócio no mês. “Há algum tempo o consumidor está apertando os cintos e buscando cada vez mais opções de menor custo para presentear em datas comemorativas. Sendo assim, é tão importante ser criativo, quanto focar na estratégia de vendas para o volume”, explica Pacheco, que dá três dicas para que as PMEs possam vender mais.
Decore e comunique
Lembre o consumidor que a data está chegando. Invista em uma decoração bonita, cartazes com dizeres sobre o tema que falem sobre a data. Não é necessário grandes investimentos, mas não faça nada com aparência pouco profissional. Hoje, gráficas online oferecem materiais em pouca quantidade e com custo muito atrativo para que os materiais gráficos dos varejistas demonstrem profissionalismo.
Monte ilhas de interesse no ponto de venda
Bebidas alcoólicas, artigos para churrasco e perfumaria, moda masculina, chocolates e ferramentas são alguns dos exemplos de itens que podem se transformar em presentes singelos e agradáveis para a data. Coloque esses itens em destaque em ilhas de interesse nos locais de grande circulação da loja, combinando-os com a decoração e a comunicação. Ofereça ainda embalagens para presente e cartão.
Ofereça combos promocionais
Tanto em lojas físicas como virtuais, os combos são uma excelente forma de aumentar o valor do ticket médio. É o bom e velho ‘kit’, onde você faz a venda sugestiva e o consumidor leva mais itens que fazem sentido entre si. Exemplos: loção pós-barba, barbeador e creme hidratante. Ou então vinho, abridor de vinhos e taças.
Por fim, Camila Pacheco ainda afirma que o consumidor anda apertando os cintos, mas não deixou de presentear quem ele ama. “Os gatilhos mentais podem e devem lembrá-lo da importância dessa data e aumentar as vendas do varejista”, finaliza.
Artigos
O poder da comunicação visual no live marketing: como causar impacto e curiosidade no consumidor?

Cores, gráficos, texto, imagem, som, formatos e tamanhos. Tudo comunica algo! A comunicação visual é um ponto de diálogo com o cliente e tem como principal objetivo atrair e engajar as pessoas. Por isso, uma estratégia de comunicação visual assertiva e criativa – desenvolvida de acordo com os objetivos e a identidade da marca – garante o sucesso de muitas ativações de live marketing, fazendo os olhos dos público brilharem.
Quando a comunicação visual de uma ativação de live marketing é boa, ela desperta a curiosidade do público, reforça os valores da marca e fortalece a relação e a imagem da empresa junto ao consumidor.
Assim, nada na comunicação visual das ativações de marcas é por acaso; a Natura, por exemplo, sempre surpreende as pessoas com ações criativas e envolventes. Na festa de São João de Maracanaú-CE deste ano, o público se deparou com uma verdadeira casa da marca: um estande 360º de 10m².
A Casa Natura era colorida, com luzes e uma arquitetura única. Promovendo experiência, vivência, encantamento, engajamento e bons resultados, a ativação foi uma oportunidade excelente para aproximar a marca de seu público e lançar os novos produtos num cenário de entretenimento e diversão.
Mais recentemente, as marcas McCain e Forno de Minas, ambas do grupo canadense McCain Foods, participaram da feira de negócios varejistas Superminas, em Belo Horizonte – MG. Com um estande único e estratégico, dando destaque para as duas marcas de forma independente, o espaço contou com cozinha e balcão de serviços de alimentos e bebidas em sua área central. Com uma comunicação visual bem definida e atrativa, a presença da empresa na Superminas foi um sucesso, engajando o público varejista tanto para McCain quanto para a Forno de Minas.
Uma boa comunicação visual no local certo!
Ambas as marcas citadas exploraram grandes eventos e não foi por acaso. Ao estarem presentes em momentos importantes, as marcas fortalecem os laços com seu público. E, uma vez que aquilo que o consumidor vivenciou é positivo, ele irá compartilhar com os amigos e familiares.
Ou seja, uma boa comunicação visual em ações de live marketing tem um alto poder de engajamento tanto no momento de decisão de compra, quanto nas redes sociais.
Uma comunicação visual mediana não cumpre o seu papel e precisará ser retrabalhada, já que não comunica e não atinge o público-alvo. Mas, quando bem elaborada, o futuro é promissor. Como dizia Steve Jobs “design não é apenas o que parece e o que sente, design é como funciona”.
Maíra Holtz – Sócia-diretora e fundadora da agência Estalo
Artigos
5 ensinamentos de gamers para profissionais de marketing

Pensar em produção de conteúdo e ignorar o universo dos jogos é impensável no ramo do marketing. Primeiramente, esse é o segmento mais popular de plataformas do porte de YouTube e Twitch. Além disso, os streamers e jogos têm penetração também razoável nas comunicações por Instagram, TikTok, X…
Mas, muito mais do que a pesquisa de tendências temáticas, gamers têm ensinamentos úteis para apresentar a profissionais de marketing.
Personalidade como persuasão
Confiança é fundamental para persuasão – na vida em geral e na venda de produtos. Uma marca de VPN de jogos venderá facilmente seu serviço para proteger jogadores assim que se fizer entender como fundamental para a segurança e confiável. Porém, nem todos anúncios conseguem ter o mesmo apelo e urgência. Pior ainda, a maioria sequer consegue atrair a atenção dos consumidores.
Uma peculiaridade do mundo dos jogos é a fronteira que se borra entre anúncios e entretenimento. Frequentemente, a melhor maneira de apelar à atenção de jogadores é por meio da personalidade individual de outro jogador numa rede social.
Útil para o marketing de influenciadores e afiliados, encontrar personalidades fortes e “calibradas” com o consumidor fará consumidores esquecerem que alguém tenta vender algo a eles. Em vez disso, o foco ficará na utilidade, na descontração e na identificação com a mensagem ou interação.
O poder monumental de vídeos concisos
As plataformas digitais de vídeos são os atuais canais de preferência do público e a distribuição de conteúdo nelas é cada vez mais imediata e breve. O paradoxo aparente do mundo dos jogos é a coexistência de bem-sucedidos vídeos com horas de duração de gameplay com fragmentos de poucos segundos de TikTok e Instagram.
De fato, os streamers de jogos vêm aperfeiçoando, com pioneirismo, a maneira de explorar os vídeos curtos como uma maneira de veicular os destaques de longas sessões gravadas. A capacidade de entender os atributos fundamentais para cada canal (com ênfase breve ou longa) e saber entregar somente o essencial para cativar uma audiência é uma fonte de aprendizados indubitável.
Inspiração para storytelling original
As possibilidades interativas abrangentes de videogames já foram longamente discutidas por artistas e acadêmicos. A discussão sobre jogos como forma de arte é uma que ensaia sumir de vista, mas por vezes retorna à atenção pública.
Qualquer que seja o juízo sobre essa questão, a imersividade das plataformas e as muitas formas de se situar numa narrativa nelas deveriam ser fonte de inspiração para profissionais de marketing. Os ambientes virtuais são cada vez mais presentes e complexos para além do universos dos jogos, sercindo à comunicação diária e à fruição de experiências. Como resultado, abrem-se portas para campanhas mais complexas e interessantes do ponto de vista da elaboração de narrativas.
Comunidade poderosa de consumidores
A capacidade de mobilização de certas comunidades de jogadores certamente não tem precedentes no mundo. De milhares a milhões de pessoas se comunicando e fazendo exigências em tempo real com uma intensidade de dar inveja, por exemplo, a muitos regimes com democracia participativa.
Marcas dispõem do gerente de comunidades, que ajuda a captar as necessidades e interesses de consumidores, representando-os de certa forma… Porém, raramente com a capacidade gerar um feedback tão poderoso, ágil e definitivo quanto o das comunidades jogadoras. Foi por causa dessa potência que grandes empresas conseguiram transformar o cerne de seu negócio de “jogo como produto” a “jogo como serviço”.
É claro que não existe uma fórmula para alcançar essa capacidade de sintonia e articulação. Mas é invejável e há muito a aprender na maneira como grandes franquias de jogos são capazes de adequar o desenho de personagens, NFTs, itens de jogo, loot boxes e outros elementos de seus principais títulos às demandas coletivas de consumidores.
Meio de conexão abrangente
Já foi comentado neste artigo sobre o entrelaçamento de persuasão publicitária e entretenimento. Certos conteúdos propiciam vendas de maneira não apenas natural e útil, mas também divertida.
Essa capacidade de entreter e envolver comunidades de consumidores conectam a marca a quem as consome. É uma comunicação da proposta de valor que dá certo.
Jogos frequentemente têm a capacidade diferencial de gerar não apenas a conexão entre marca e consumidor, mas de facilitar uma comunicação entre consumidor e outro consumidor. A representação virtual e as possibilidades de mundos de fantasia abrem portas para uma conectividade universal difícil de emular naturalmente na publicidade – ou em qualquer área do mundo real, francamente.