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Bruno Pinheiro – Por que sem o marketing digital sua empresa vai quebrar

Publicado

em

Por Bruno Pinheiro*

Talvez esse título possa assustar um pouco, mas é a realidade do que pode e vai acontecer com muitas empresas nos próximos anos. Sabe aquele discurso: líder de mercado, sede própria, bem estabelecido na região? Pois é….esse é o perfil clássico das empresas que irão quebrar nos próximos anos. Sabe por que? Elas estão dentro de sua zona de conforto, e sua velocidade de mudança é bastante lenta.

Nos dias de hoje, é mais fácil uma empresa iniciante fechar as portas do que ultrapassar a marca de cinco anos de vida. Apenas 40% conseguem este feito. Entre as principais “causas mortis” das empresas, estão: falta de planejamento prévio, gestão empresarial falha, e falta de atitude do empreendedor.

Há mais de 21 anos, adentramos na “Era das Redes Sociais”, porém essa só começou a ser relativamente explorada pelas pessoas nos meados da década passada – com o MySpace, Orkut, Facebook e Youtube.  Desvendar os hábitos de consumo destes usuários não era algo fácil, e, por isso, foi algo preterido por muitas empresas durante anos, dando prioridade ao consumidor “real”.

Foi após a crise mundial de 2008 que as marcas começaram a se movimentar mais estrategicamente na internet. O conceito de empresas de tecnologia emergentes – mais conhecidas como startups-  formadas com o propósito de atrair o consumo online, por meio de estratégias de marketing digital, ganhou força com o passar dos anos, e hoje é algo primordial para manter as empresas vivas.

Hoje vivemos na “Era da Abundância” e ao contrário do que acontecia há alguns  anos – período de escassez – é possível encontrar diversos produtos de determinado segmento apenas com uma simples busca na internet.  E é aí que entram as estratégias de marketing digital.

Com a tecnologia e as ferramentas cada vez mais avançadas, viver na zona de conforto significa fazer parte das estatísticas de mortalidade das empresas. É necessário que o negócio seja reinventado a cada dois ou três anos, no máximo, para não ser considerado obsoleto.

Varejo físico x redes sociais

Atualmente, o principal meio de comunicação entre a empresa e  o cliente não é mais o ponto de venda, mas sim as redes sociais e a internet, que devem servir como base estratégica para implementar ações de marketing digital. Ao aprofundar neste assunto, existem dois caminhos:

1- Entrar agora, conquistar e estar próximo do cliente

2- Não entrar e falir o negócio, pois verá todos seus concorrentes entrando e, quando decidir entrar, será tarde

Como listado na introdução deste artigo, a falta de atitude do empreendedor é uma das causas que mais contribuem para que as empresas quebrem. Muitos têm medo de implementar ações de marketing digital por acharem que nunca irão entender como funcionam, sendo que o principal segredo está em conhecer os hábitos da sua  persona para poder dar o primeiro passo.

Ao desenhar um “funil de vendas” do negócio, mapeando todo o fluxo comportamental  do público-alvo em um ambiente online, é possível projetar como chegar nesse cliente, mesmo sem ele conhecer a empresa, direcionando-o para a compra do produto, até chegar ao último estágio, que é o de pós-vendas e é o agente principal para a fidelização do cliente.  

Conteúdo é fundamental

A base desse fluxo todo é a produção de conteúdo, que no começo é bastante trabalhosa, mas que depois, como qualquer hábito, torna-se simples e flui com suavidade. Costumo dizer que é igual a quando alguém se matricula em uma academia: no início, com a prática dos exercícios, os membros ficam doloridos, mas depois, conforme os resultados aparecem, fica prazeroso treinar.

Aderir ao marketing digital e implementar nas estratégias da empresa também pode ser bastante cansativo e desgastante, porém, conforme os resultados aparecem, a motivação em usar outras estratégias no digital aparecem organicamente.

É desta forma, mudando o comportamento e  preparando a empresa para migrar digitalmente, que o empreendedor poderá, de um única vez, afastar-se do ‘fantasma’ da mortalidade corporativa que assombra muitos até o quinto ano de vida. Lembre-se: a sua empresa somente irá quebrar se você deixar de ser lembrado. E quem não é visto, nunca será lembrado!

* Bruno Pinheiro é empreendedor e CEO da Be Academy – a primeira EdTech de Negócios do Brasil, que une inovação, cultura de negócios tecnologia, educação e empreendedorismo e tem como principal objetivo ensinar como empreender no mundo digital, por meio de estratégias de marketing digital.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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