Conecte-se com a LIVE MARKETING

Artigos

André Dylewski – Você está satisfeito com sua estratégia de m-commerce? Não deveria

Publicado

em

Por André Dylewski, country manager da RTB House no Brasil
Segundo a consultoria eMarketer, os gastos com anúncios para dispositivos móveis serão de 232 bilhões de dólares em 2019

Em um ramo de atividade tão dinâmico e competitivo como o e-commerce, acompanhar as tendências tecnológicas e comportamentais dos consumidores é uma necessidade vital. Hoje, um dos caminhos ainda polêmicos é a configuração da estratégia mobile dessas empresas, o mobile commerce, uma necessidade que se acentua ainda mais com o rápido crescimento das compras via aplicativos.

A consultoria eMarketer prevê que os gastos globais com anúncios para dispositivos móveis serão de US$ 232,34 bilhões em 2019. Além disso, de acordo com a plataforma de estatísticas Statista, o tráfego global de dados móveis deverá aumentar quase 3 vezes até 2021. Um dos motivos por trás desse movimento é o aumento de usuários de smartphones, que gastam quase 90% do tempo no celular em aplicativos.

Para se adaptar a essa realidade as empresas correram para criar os seus próprios apps, mas será que já estão explorando todo o potencial de vendas dos dispositivos móveis? Hoje este é o principal desafio lançado aos profissionais de marketing.

Visitas mais frequentes em apps

Os aplicativos não estão no centro das atenções atoa. De acordo com o TechCrunch, os apps possuem engajamento maior do que os websites, seja nos desktops ou mesmo em sua versão mobile, com taxas de conversão de 100 a 300% maiores. Esse incremento nas vendas é causado pelo crescimento do volume e também na frequência de visitas. O usuário de aplicativos móveis passa pela jornada do cliente três vezes mais rápido e vê 4,2 vezes mais produtos que usuários de outros canais.

Sob o ponto de vista de marketing, os aplicativos ainda representam uma nova gama de possibilidades para as campanhas. De acordo com o relatório App Annie, o tempo gasto em aplicativos de compras cresceu para 18 bilhões de horas em 2018. Esse dado reflete o aumento da conexão instantânea entre marcas e consumidores e oferece às companhias muitas oportunidades para atrair ainda mais esses usuários por meio de mensagens push, e-mails, notificações, e anúncios personalizados, por exemplo.

Retargeting: a chave para mais conversões

Quando se trata do ecossistema mobile, o App Fatigue, ou a tendência de o usuário manter apenas aplicativos extremamente relevantes no celular, também deve ser considerada. Dados de um relatório da Accengage de 2018 mostram que apenas 44% dos usuários de iOS possuem notificações push ativadas, e 28% dos aplicativos são desinstalados após 30 dias de uso. Por isso, estratégias alternativas e complementares se fazem necessárias para uma campanha mobile efetiva.

Com base nisso, o retargeting vem se tornando uma ferramenta indispensável para o dia-a-dia do marketing mobile. A estratégia, que é tradicionalmente uma das melhores opções para fidelizar consumidores ou para ajudá-los a concluir uma compra em sua loja online, tem particular eficiência nesse ecossistema, que concentra mais de 80% dos inventários disponíveis.

Praticidade e performance

Uma das vantagens de implementar o retargeting no ambiente mobile é a praticidade de integração disponibilizada atualmente. As empresas especializadas em retargeting já estão conectadas ao universo digital de seus fornecedores, por isso, quando a marca tem um aplicativo configurado em uma plataforma de um parceiro, a integração é instantânea.

Já no quesito performance, o retargeting no aplicativo segue os mesmos valores que o retargeting da web. Isso viabiliza um maior engajamento de usuários, impulsionando as conversões e as vendas com anúncios personalizados, ofertas relevantes e uma boa experiência de compra, sempre no momento certo.

Em geral, os aplicativos são um ótimo ambiente para experimentar diferentes abordagens e táticas de marketing, elevando as taxas de conversão. Porém, muitos profissionais de marketing, surpreendentemente, ainda desconhecem o potencial da publicidade dentro do app. A boa notícia é que os clientes já estão por lá, só esperando que sua marca se torne visível na palma de suas mãos.

Continue lendo
Clique para comentar

You must be logged in to post a comment Login

Deixe uma resposta

Artigos

Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

Continue lendo

Artigos

Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

Continue lendo