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Alessander Firmino – Inteligência Artificial: como reduzir a desordem, o desperdício e a subjetividade no ecossistema de publicidade digital

Publicado

em

Por Alessander Firmino*

 A proliferação de novas tecnologias criou uma oportunidade substancial para entender e atender os clientes com um nível de personalização inigualável. A Inteligência Artificial (IA) é uma dessas tecnologias com a capacidade de transformar o marketing, dando às marcas e varejistas a oportunidade de se conectarem diretamente com os clientes. Essa personalização por meio da IA – personalizando individualmente as mensagens e envolvendo-se diretamente com o cliente de maneira escalonável – significa que é possível uma opção hiper-relevante de se chegar às pessoas.

Conversas de pessoa para pessoa

As alterações na segmentação de pessoa a pessoa, no entanto, não são novidade. Por exemplo, a mudança no uso popular de telefones fixos para celulares trouxe consigo uma transformação no estilo de vida e na acessibilidade. Quando você ligava para um local, você não tinha certeza de quem estaria do outro lado da linha. Agora, quando você liga para um celular, pode alcançar a pessoa independentemente de onde ela esteja e esta, por sua vez, decidirá se atende o telefone.

A Inteligência Artificial oferece uma oportunidade semelhante. Quando os profissionais criam uma campanha de marketing digital com IA eles conseguem identificar seu cliente e personalizar a mensagem em tempo real. Isso permitirá que eles se afastem da noção cada vez mais antiquada de público, que não reflete a verdadeira intenção do indivíduo. Com uma combinação de dados personalizados de rastreamento anônimo e as possibilidades ilimitadas de IA, uma mensagem hiper-personalizada e hiper-relevante é entregue. Isso cria uma experiência de usuário ideal semelhante a um serviço, tornando o cliente muito mais propenso a participar e converter.

Limite de desperdício de marketing

Com o investimento em publicidade digital em todo o mundo estimado em US $ 273,29 bilhões em 2018, de acordo com a eMarketer, considere o que aconteceria se pudéssemos reduzir significativamente o desperdício de publicidade digital. Com a capacidade da IA de identificar microtendências e até mesmo prevê-las, os profissionais de marketing podem tomar decisões estratégicas sobre onde alocam seus orçamentos.

Estudos mostram que os clientes têm maior probabilidade de fazer negócios com uma empresa se ela oferecer uma experiência personalizada – 80% mais provável, de acordo com pesquisas da Epsilon. O marketing personalizado envolve os indivíduos com base em seus interesses e preferências exclusivos e gera melhores relacionamentos com os consumidores. A redução do desperdício no ecossistema significa clientes mais engajados e um resultado final mais forte.

Incentivando a objetividade

Respeitando a individualidade, preconceitos conscientes e inconscientes também podem ser eliminados. A personalização por meio da IA pode alavancar dados extremamente detalhados que são totalmente relevantes para o objetivo de negócios. As abordagens manuais geralmente usam dados brutos, que não apenas são menos precisos, mas também exibem fortes vieses, como sensibilidade ao gênero, raça, religião ou opiniões políticas. Uma análise objetiva orientada por IA, baseada apenas em dados diretamente relevantes, pode criar uma visão do cliente com pouco ou nenhum viés.

Claro, existem alguns obstáculos que devem ser ultrapassados até que a indústria esteja pronta para a IA ser difundida. O pesado custo computacional da IA foi um obstáculo significativo até poucos anos atrás, quando as GPUs (unidades de processamento gráfico) e a computação em nuvem tornaram a TI mais fácil de lidar. E como muitas empresas abrem laboratórios de IA ao redor do mundo, elas enfrentam uma falta de qualificação. O ritmo acelerado do avanço da IA é um desafio para os programas tradicionais de treinamento e as empresas são obrigadas a inovar no domínio do desenvolvimento pessoal. Isso está criando a necessidade de uma abordagem criativa e até agressiva para contratar os melhores talentos.

O advento da próxima geração de tecnologias de publicidade digital transformará a indústria e será um benefício para empresas e clientes. O mundo de marketing orientado por dados abrirá novas oportunidades e possibilidades de comunicação entre os dois, talvez levando a um ambiente mais aberto e colaborativo. A Inteligência Artificial finalmente irá inaugurar a simbiose que a indústria de marketing tem procurado.

*Alessander Firmino é Diretor Geral da Criteo para o Brasil e América Latin

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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