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A humanização da comunicação é essencial para atrair os consumidores no pós-pandemia

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em

Giselle Freire

Quando foi decretado estado de emergência em todo mundo devido à presença de um vírus, em março de 2020, muitas coisas mudaram em nossas vidas. O que era pra ser uma semana de quarentena, acabou tornando-se 1 ano e 9 meses de combate incessante ao coronavírus. Ao longo deste período, a sociedade passou por mudanças: costumes foram repensados, novos hábitos foram adquiridos no dia a dia e a Transformação Digital ganhou força, impactando diretamente na relação das pessoas entre si e com o consumo de produtos e serviços.

Segundo um estudo realizado pela consultoria Ebit/Nielsen, mais de 7,3 milhões de brasileiros realizaram suas primeiras compras pela internet no primeiro semestre de 2020, o que representou um aumento de 40% no segmento. Essa alteração forçada de clientes, que antes gostavam de consumir produtos e experiências de forma física/presencial, obrigou as marcas a repensarem rapidamente a forma de se comunicar.

A principal mudança no comportamento, no entanto, não terá relação com o consumo de mídia, mas na forma como as empresas se relacionam com as pessoas. O engajamento socioambiental e as estratégias de relacionamento das corporações com seus públicos seguirão como prioridade. A abertura de um diálogo social é imperativo entre marcas e seus consumidores, e deve ser feita sempre com foco em um propósito bem alinhado aos princípios das empresas.  Afinal, marcas que fazem a diferença para a sociedade e que são verdadeiramente úteis em sua vida, tendem a ter mais probabilidade de sucesso nesta nova fase da transição digital.

Essa mudança de mindset acontece em um momento no qual há um incremento substancial nas verbas de marketing digital das empresas. A representatividade deste segmento no bolo publicitário brasileiro muito provavelmente chegará mais perto da média global de 40%. Dentro deste cenário, as marcas têm mudado suas diretrizes quando o assunto é compartilhamento e engajamento. Além do “Share of Market” e “Share of Mind”, as empresas  precisam focar no “Share of Heart” dos seus consumidores.

Um forte exemplo disso está na indústria de construção civil, onde players como InterCement, Duratex e Husqvarna, estão investindo na comunicação omnichannel – multicanal em português – para atingir engenheiros e arquitetos, mestres de obra e pedreiros, ajudantes, entre outros profissionais que trabalham no segmento. No caso dessas empresas, as publicações realizadas em plataformas digitais, tiveram um acréscimo de 40% no engajamento, elevando também o desempenho em vendas e consumo de produtos.

De fato as organizações entenderam que ter uma comunicação cada vez mais humanizada nos diversos canais digitais é um fator essencial para criar uma proximidade com o público. Ao priorizar a criação de um diálogo com a sociedade em tempo real por meio de conversas relevantes, as marcas conseguem “entrar” na vida do consumidor de forma efetiva e, com isso, acabam aproximando essa relação.

Atualmente, é possível dizer que a publicidade está cada vez mais humana e conectada com diversas causas e movimentos sociais. Felizmente, as empresas estão saindo de cima do muro e girando sob o centro de gravidade que mais importa: o consumidor. O momento é de encontrar um equilíbrio nas comunicações entre o novo normal e o lado social dos afetos, que aflorou ainda mais na pandemia. Certamente, quem conseguir aprimorar essa relação sairá na frente da concorrência.

*Giselle Freire é CEO e Diretora de Contas da DreamONE.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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