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Ronaldo Ferreira Júnior – Diversidade e criatividade geram inovação

Publicado

em

Por Ronaldo Ferreira Júnior *

Será que existe uma fórmula matemática para decifrar a inovação? Algoritmos, robôs e dados são importantes para o desenvolvimento de novas soluções, mas são apenas ferramentas, não podem ser itens primordiais do processo. Isso porque, antes do produto e da própria tecnologia, é preciso ter a ideia, o insight e a curiosidade de resolver os desafios das pessoas, seus problemas práticos do dia a dia. Logo, antes de mudar o mundo com recursos tecnológicos, é necessário pensar nas pessoas e em sua representatividade. Afinal, só conseguiremos entender as necessidades dos diferentes publicos que temos que atender, se adicionarmos a diversidade à solução do problema.

Só a cultura da diversidade garante um clima de inquietação e mudança às organizações, só um ambiente própicio a mudar pode evoluir e inovar. Então, se de verdade você quer inovar, a diversidade é o caminho mais rápido e eficiente. E, como bônus extra, é muito mais divertido. Parece simples, mas, infelizmente, ainda estamos longe desta consciência.

O mercado tecnológico e criativo ainda está restrito a poucos grupos sociais. Levantamento da ONU Mulheres indica que a participação feminina representa apenas um quarto dos colaboradores na indústria digital – ainda que 74% das meninas demonstrem interesse em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Entretanto, estamos em um processo de mudança. Pesquisa realizada pela Forbes com empresas globais indica que 85% delas concordaram que a diversidade é crucial para promover a inovação do trabalho por misturar diferentes e conhecimentos.

Sempre saímos mais fortes de uma boa conversa – e é a diversidade de opiniões que garante a sua profundidade. Quando reunimos diferentes pontos de vista, somos expostos a outras realidades e saberes, responsáveis pelo confronto com antigas visões e a busca por propostas diferentes. É a partir desta consciência, e das possibilidades que ela traz, que ampliamos o leque de soluções e finalmente estamos prontos para mudar nosso setor.

Inovar é simplificar processos, encurtar caminhos, facilitar a vida das pessoas e das empresas. Logo, se incluirmos e respeitarmos as diferenças, há mais chances de entender, diagnosticar e sair na frente da concorrência, com serviços e produtos que realmente façam sentido para as pessoas. Ao entender o que o público-alvo quer, fica mais fácil trilhar o caminho para chegar até ele e perceber quando uma situação faz sentido ou deixou de ser interessante para determinados grupos.

Não é um processo fácil e tampouco simples. A diversidade precisa fazer parte da cultura, missão e valores da empresa. Não pode ser apenas um mote para ações de marketing. Atualmente, ou a empresa valoriza o diferente ou mostra-se incapaz de enxergar a nova realidade. Sem representatividade não há mudanças – e ao invés de serem respeitados, os colaboradores e parceiros são desestimulados ao ver que não há espaço para sua voz.

É preciso dar vez ao diferente, entender que tudo começa com as pessoas e compreender as mudanças diárias que elas são capazes de proporcionar. Não se trata da visão utópica de querer transformar o mundo, mas sim entender que transformação de verdade começa quando identificamos e valorizamos os anseios e as habilidades de cada um. Não há criatividade, e consequentemente, inovação para quem continua fechado e preso em suas próprias visões.

Quer inovar? Comprometa-se com a diversidade e, a partir daí, encontre uma maneira de fazer as coisas acontecerem. A diversidade é a ponte para a percepção da realidade atual que vivemos. Ela não é um problema… ao contrário, é preciso como prioridade atrai-la para nossas vidas e para as nossas organizações.

* Ronaldo Ferreira Júnior é conselheiro da Ampro – Associação das Agências de Live Marketing e
sócio-fundador da um.a, empresa especializada em eventos, campanhas de incentivo e trade

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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