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Silvia Aragão: Design Thinking: alternativa para cocriar e gerar resultados exponenciais

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em

Silvia Aragão (*)

Vivemos um ambiente dinâmico em que as empresas precisam promover a disrupção para tornar a oferta de serviços e produtos mais eficiente, que atenda às necessidades do consumidor e, ao mesmo tempo, contribua para a geração de novos negócios. O cliente é o centro de tudo e as empresas buscam inovação, que resulte numa experiência diferenciada, que faça o cliente pensar em ser fiel à marca – mesmo que por um determinando momento quando falamos das gerações Y e Z.

Segundo Salim Ismail, autor do livro “Organizações Exponenciais, muitas empresas estão satisfeitas com aquilo que funciona e, por isso, deixam de inovar. A sobrevivência de uma companhia depende da sua capacidade de se manter à frente da curva da tecnologia e abraçar as mudanças, a fim de se manter competitiva perante a concorrência. Nenhuma empresa poderá acompanhar o ritmo de crescimento definido pelas organizações exponenciais, se não estiverem dispostas a realizar algo radicalmente novo.

Nesse sentido, as corporações precisam revisitar seus propósitos e definir estratégias mais claras de atuação, que estimulem o envolvimento de todas as áreas para que possam cocriar soluções e modelos de negócio que façam sentido para as mudanças constantes e, cada vez mais rápidas, na era da transformação digital.

Para este momento de cocriação, várias organizações encontram inspiração no Design Thinking e, gradativamente, ampliam a utilização de Squads e metodologias Agile, que promovem um mergulho profundo em suas dores internas para encontrar a melhor solução. O mesmo procedimento é válido para identificar os problemas do cliente. Ao promover dinâmicas baseadas em Design Thinking, é possível trabalhar lado a lado com o cliente para cocriar juntos.

Esta forma de atuar em parceria – seja internamente ou com o cliente – tem demonstrado ser positiva em todos os segmentos de mercado, especialmente para as organizações que estão promovendo a transição para o mundo digital. O conceito de Design Thinking e o desenvolvimento de projetos com metodologia Agile vêm ganhando mais destaque com a necessidade das empresas de se conectarem de forma mais efetiva com o seu público-alvo, apresentando algo que realmente se diferencie de seus concorrentes, principalmente na forma de interagir e atender o cliente. A tendência é que esses pontos de interação com o consumidor se tornem mais amigáveis, utilizando tecnologias como a Inteligência Artificial, por exemplo.

A relação entre os clientes e as empresas de tecnologia mudou muito nos últimos anos. Antes, os clientes chegavam com uma demanda específica. Hoje, eles trazem desafios de negócios complexos para que possamos desenvolver soluções que gerem impactos positivos de curto e médio prazo. Para acompanhar essa transformação, a melhor alternativa é investir em processos criativos, que estimulem a cocriação, a partir do diálogo entre diversas áreas – tanto da empresa de tecnologia quanto do cliente. Assim, é possível construir um protótipo junto ao cliente, que poderá validar a experiência ou um novo produto.

Num mundo colaborativo e cada vez mais digital, a cocriação – dentro e fora da organização – tornou-se uma condição obrigatória para as empresas modernas que querem se transformar em exponenciais.

(*) Silvia Aragão é diretora comercial e de novos negócios da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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