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Débora Lima da Cunha: Os ensinamentos do fracasso: como ressignificar os projetos que não deram certo?

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Errar é humano inclusive na vida profissional, quando se trata de carreira ninguém é 100% feito de sucessos. Não importa o quanto o candidato se esforce para mostrar na entrevista seus melhores resultados, sabemos que existem algumas histórias que não saíram como planejado. Mas apesar de parecer assustador falar sobre os projetos que não deram certo o que realmente conta durante o processo seletivo é a maneira como você ressignifica seus fracassos, erros e falhas.

A melhor maneira de dar um novo sentido aos projetos que não saíram como planejado é antes de mais nada se responsabilizar pelos resultados. Muitos candidatos colocam o fracasso nas mãos de fatores externos, enquanto tomar consciência de sua parcela de culpa é fundamental para aprender com as falhas e principalmente transformar essas situações em fatores de crescimento profissional.

É claro que os fracassos são amargos e muitas vezes custam caro para o profissional e para a empresa, mas é indispensável ressignificar esses momentos e transformá-los em oportunidades de aprendizado para que o mesmo erro não seja cometido futuramente.

Durante o processo seletivo é comum o recrutador buscar entender mais do que o resultado obtido em cada projeto. No momento da entrevista, queremos saber o passo a passo, a maneira como o planejamento foi executado. É geralmente nessa hora que os candidatos mostram quem eles são e como se comportam diante dos desafios diários nas cadeiras que ocupam.

Não é comum o recrutador questionar diretamente sobre um projeto que não deu certo, mas muitas vezes a maneira como o profissional se comporta, e como ele conta a história acaba entregando sua visão pessimista, orgulhosa, centralizadora, irresponsável, entre ouros adjetivos. Nesse caso manter uma atitude e uma postura voltada para a resolução dos problemas e para o aprendizado em cada etapa do processo é indispensável.

Minha principal dica é, mantenha seu discurso em seus pontos forte, busque sempre destacar aquilo que tem de melhor sem precisar evitar as perguntas difíceis. Mostre para o recrutador que suas qualidades superam seus pontos de melhoria e fuja dos clichês em dizer que seu principal defeito é ser perfeccionista. A transparência e a verdade são as únicas formas de construir um elo de confiança.

Sua linguagem não verbal, como postura, expressão, estilo, as roupas que está vestido, também falam muito sobre você. Seja simpático, autêntico, honesto e sincero. Se você for questionado sobre uma demissão em circunstâncias delicadas, nunca minta. A mentira é o prior inimigo de um candidato, mas, no caso de demissões delicadas, você também não precisa se expor, revelando detalhes que podem queimar todas as suas chances com o mercado.

De modo geral mantenha-se positivo diante de um projeto que não deu certo, mostre seu empenho e dedicação, responsabilize-se pelos resultados, compartilhe os créditos e demonstre o quanto aprendeu ao longo do processo. Os recrutadores estão mais interessados em saber quem você é quem pode se tornar, do que quem você foi no passado.

Débora Lima da Cunha é formada em administração de empresas pela PUC-SP e headhnter na Trend Recruitment, boutique de recrutamento e seleção para marketing e vendas.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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