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Kleber Piedade: agora é a vez das HRTECHS

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intechs, AgTechs, LawTechs, Insurtechs…são incontáveis os termos que surgem para definir as startups que oferecem soluções tecnológicas para determinados segmentos, como financeiro e agronegócios, por exemplo. Basicamente, o que essas empresas fazem é criar soluções inovadoras e tecnológicas para problemas nas suas áreas. Em geral, são soluções disruptivas e escaláveis, que resolvem grandes problemas com um uso da tecnologia.

Essa tendência já é realidade em diversos segmentos, e agora começa a chegar no RH e mais especificamente em Talent Acquisition. A área de Recursos Humanos, que sempre seguiu regras rígidas e processos burocráticos, começa a perceber que é preciso aplicar mudanças significativas para conquistar a atenção dos melhores talentos.

Isso acontece porque a postura e perfil dos candidatos mudou. As novas gerações Y e Z que chegam ao mercado de trabalho são nativas da tecnologia, conectividade e, mais do que isso, procuram por empregos que não se limitem a bons salários. Eles querem atuar em companhias que tenham propósitos e possibilitem uma melhor qualidade de vida. Eles querem processos seletivos mais ágeis, inovadores e transparentes.

Por isso, surgem no mercado as HRTechs (human resources technology), startups que entenderam esse gap da área de recursos humanos e começaram a proporcionar soluções e plataformas que unem a tecnologia e interação entre empresas e candidatos. Ainda pouco difundido no Brasil (segundo a Associação Brasileira de Startups, são apenas 17 em todo o país), o conceito de HRTechs atua com o papel de conectar dois mundos: pessoas que estão procurando emprego (segundo o IBGE, o desemprego atingiu a taxa de 13,2% no primeiro trimestre do ano) e empresas que procuram por candidatos que sejam ideais para suas vagas.

As novas ações de contratações têm sido aplicadas nos processos de trainees e estágio de grandes companhias por meio de chatbots, gamificação, testes interativos, entre muitos outros recursos. Essas ferramentas são de uso comum dos jovens em outras áreas e ajudam a transformar processos antes demorados e desgastantes, em processos interativos, divertidos e práticos, proporcionando uma experiência diferenciada aos participantes.

Muito além de receber e avaliar currículos, as HR Techs conseguem dialogar com os candidatos de forma próxima e verdadeira e ao mesmo tempo traçar seu perfil comportamental e suas competências.

Como toda startup, as HR Techs buscam trazer disrupção e melhorias de custos e eficiência para seus clientes, ou seja, tornando seus processos de contratação mais rápidos e baratos. Big Data e Inteligência Artificial são alguns dos recursos que têm possibilitado grandes avanços no setor, automatizando atividades do cotidiano, gerando insights cada vez mais aprofundados e auxiliando na tomada de decisão.

Vale ficar de olho nesse mercado que está apenas começando e tem muito a oferecer. Assim como tivemos o boom das fintechs, que mudaram a relação das pessoas com os bancos e serviços financeiros, as HR Techs chegaram para ficar e mudar completamente a forma como recrutamos e somos recrutados!

Se você quer ter as pessoas certas na sua organização, é bom se abrir para o novo e entender que este mercado vai mudar rapidamente. As empresas que não estiverem abertas à inovação, perderão competitividade e a habilidade de atrair os melhores talentos.

* Kleber Piedade é CEO da Matchbox e empreendedor serial. Formado na ESPM e com MBA na FIA, trabalhou por 8 anos no marketing de empresas como Diageo e BASF. Em 2011, fundou a Seja Trainee, e iniciou sua trajetória na área de recursos humanos. Hoje, comanda a operação da Matchbox e ainda empreende no segmento de mobilidade urbana, com a E-Moving. Sua missão é criar soluções disruptivas para alguns dos maiores desafios da sociedade.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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