Conecte-se com a LIVE MARKETING

Artigos

Victor Vocos Camargo: Live Digital

Publicado

em

Por Victor Vocos Camargo, Diretor Executivo da VZA Expomídia

Hoje nossos “smartphones” não estão mais com a gente. Eles fazem parte do nosso corpo, são uma extensão do nosso braço. Não é à toa que estamos em um dos momentos de maior transformação de como as empresas se comunicam com seu público. As mídias convencionais (rádio, TV, jornais e revistas) estão em decadência… revistas que eram vendidas por assinatura hoje são distribuídas de graça! Só para justificar a tiragem e tentar ainda vender os espaços!

A forma como as agências de publicidades clássicas ganha dinheiro também está em transformação. Salários inchados, pouco controle de HH (hora homem), pouca gestão! O que valia era ser criativo, a BV (bonificação de valor) das veiculações bancava tudo com sobra! Hoje todas já migraram de alguma forma para trabalhar com a mídia nas plataformas de digital. Mas as mídias pagas no digital são só uma metade da história.

O que mais vale é conseguir “viralizar” o seu conteúdo através das pessoas de forma orgânica. O alcance é muito maior a um custo muito menor. É uma explosão no retorno do investimento do cliente. Mas onde as histórias nascem? Nasce sempre no LIVE. Experiências com emoção fazem as pessoas se engajarem e terem a motivação de reverberarem suas histórias, ou no nosso caso, a mensagem do nosso cliente !!!

Nossa agência, a VZA Expomídia, tem como diretriz central aumentar o retorno de investimento (ROI) dos nossos clientes através do uso do digital. Tradicionalmente, eventos em geral não tem um retorno à altura do dinheiro gasto. Isso só acontece quando esse evento aparece em alguma mídia (mas isso também custa) ou se ele viraliza nas redes sociais.

Exemplo: Um jantar para clientes sorteados super exclusivo em um lugar inusitado, como por exemplo o Cristo Redentor. O evento em si não se paga. O impacto de 50 pessoas não justifica o investimento. Mas no momento que as histórias são criadas nas redes sociais desses 50 e se multiplicam exponencialmente nas redes sociais, a ação na verdade se torna positiva em termos de investimento. Na verdade, os 50 não eram o foco da ação e sim os “personagens”. A ação de fato era de digital e não um evento.

Sendo assim, o projeto tem que sair com uma solução criativa que seja facilitada a formação de um conteúdo que faça com que as pessoas passem a diante e queiram falar sobre isso para suas redes.

No caso de eventos fechados ao público, onde o importante é de fato impactar o público participante apenas, como por exemplo uma convenção de vendas, o uso do digital pode se tornar ainda mais relevante. As pessoas hoje são “multi task” elas não absorvem a fundo mensagens que lhe são transmitidas pois estão sempre de olho para o seu celular. A VZA EXPOMÍDIA entende que criar soluções através de aplicativos que façam com que o smartphone das pessoas também esteja “dentro” do evento elimina o conteúdo externo que está tirando o foco do participante e coloca 100% de sua atenção no conteúdo relevante que estamos passando.

Exemplo: Em uma convenção grande de vendas para mais de 800 pessoas de um cliente nosso, a nova marca da companhia foi apresentada em uma ação que envolvia os aparelhos de todos os participantes. O APP do evento estava com o Key Visual da marca antiga. No meio da apresentação da marca nova, o diretor da cia pediu que todos levantassem seus aparelhos com o app ligado. Através de um comando por onda sonora (imperceptível para o ouvido humano), a marca na plenária, na cenografia, e em todos os celulares foi revelada ao mesmo tempo! A ação foi aplaudida de pé por todos na plateia.

As fronteiras entre eventos, lançamentos e o mundo Live e o mundo digital acabaram. Hoje está tudo integrado e quem não acompanhar essa nova forma de pensar suas ações vai ficar para trás.

Continue lendo

Artigos

Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

Continue lendo

Artigos

A Influência dos eventos esportivos na liderança executiva: a paixão pelo esporte como motor de impacto

Publicado

em

*Denis Tassitano

O esporte sempre exerceu uma influência significativa na sociedade, ultrapassando barreiras culturais, linguísticas e econômicas. Além de sua capacidade de entreter, tem o poder de moldar lideranças, inspirar valores e promover a inovação.

Quando penso na prática esportiva, especialmente em contextos competitivos, vejo como ela ensina lições valiosas que vão além das quadras e campos. Disciplina, resiliência, trabalho em equipe e tomada de decisões rápidas são apenas algumas das habilidades que podemos levar para o mundo dos negócios. Embora esporte e mundo corporativo possam parecer mundos distintos, há uma conexão poderosa entre o desempenho em um e a liderança no outro.

Um estudo da Harvard Business Review revelou que líderes que praticam exercícios regularmente têm maior capacidade de liderança, especialmente em situações de pressão. Eles desenvolvem uma maior resiliência, tomando decisões difíceis com mais confiança e menos estresse. A pesquisa ressalta que a prática esportiva não só promove a saúde física e mental, mas também impacta diretamente o desempenho profissional, evidenciando como o engajamento pode fortalecer a eficiência na liderança.

No entanto, não é apenas a parte técnica que faz a diferença. A influência do meu pai me transmitiu soft skills essenciais. Aprendi a importância de lutar até o fim, a criatividade para arriscar sem medo de errar e a dedicação de trabalhar duro pelo bem do time, sempre mantendo lealdade, ética e um bom humor que ajuda a manter o ambiente leve, mas competitivo.

Um dos meus livros de cabeceira sobre liderança é “11 Rings: The Soul of Success” do ex-técnico Phil Jackson, multicampeão pelo Lakers e Chicago Bulls. Também sou fã dos ensinamentos de Jürgen Klopp, que liderou equipes como Liverpool e Borussia Dortmund. Esses exemplos ilustram como princípios de competição se aplicam à liderança. Tanto no ambiente competitivo quanto na vida, lidar com pessoas e diversidade é fundamental, e poucos contextos são tão heterogêneos quanto uma equipe de basquete ou futebol. Essas experiências ensinam a valorizar as diferenças e a trabalhar em conjunto para alcançar objetivos comuns.

Cada vez mais, é evidente que a melhor maneira de conectar pessoas é por meio de experiências compartilhadas. O esporte tem esse poder de oferecer vivências únicas, combinando o lúdico, a paixão e a diversão com uma série de outras emoções que nos unem como seres humanos, especialmente em culturas como a latino-americana, movidas por sentimentos intensos.

Hoje, as competições esportivas ultrapassam o simples caráter competitivo e se transformam em polos de entretenimento, onde o networking floresce em um ambiente de diversão e exclusividade. Esses eventos criam laços que vão além do escritório, oferecendo acesso a experiências premium e exclusivas.

Uma das maiores lições que aprendi nesse universo é a importância do equilíbrio. Muitos atletas de alta performance enfrentam dificuldades para encontrar estabilidade após suas carreiras, o que destaca a necessidade de buscar atividades externas que promovam saúde e bem-estar, também no ambiente empresarial. Reconhecer a importância de equilibrar a vida profissional com práticas que nutrem o corpo e a mente é fundamental para um desempenho sustentável e uma vida plena.

Faço um chamado a outros líderes que ainda não exploraram a influência das atividades esportivas em sua liderança e networking: mergulhem nessa paixão. Elas não só fortalecem habilidades de liderança, mas também oferecem um caminho para conexões genuínas e duradouras. Reflitam sobre como os valores esportivos podem inspirar uma liderança mais eficaz e transformadora. Essa paixão pode ser o motor que impulsiona sua carreira e a transforma em algo verdadeiramente impactante.

Denis Tassitano – Cofundador da Best In Black e vice-presidente da SAP Concur.

Continue lendo