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Projeto VERBOGENTILEZA conecta marcas pessoas e projetos e lança estratégia de embaixadores para se transformar em uma plataforma de realizações
Conectar marcas a pessoas e projetos para transformar as relações na cidade, tendo a gentileza como elo de ligação. Este é o objetivo do Verbogentileza que lança seu conceito de 2019 pautado pelo verbo realizar. Para isso, a produtora Do Brasil Eventos – proponente do projeto – decidiu utilizar seu acesso e relacionamento com grandes marcas para dar mais visibilidade e apoio direto a iniciativas que já provocam mudanças em Belo Horizonte. E o novo site (www.verbogentileza.com.br) foi desenvolvido para funcionar como plataforma de realizações.
Para estar mais próximo de “gente que realiza”, foram convidados para embaixadores quatro pessoas atuantes na cidade: Filipe Thales, Duda Salabert, Kdu dos Anjos e Bruna Kassab. Com a missão de romper a bolha e alcançar novos contextos, cada um deles sugeriu projetos não próprios para receberem apoio financeiro e investirem na cultura periférica.
Kdu dos Anjos, coordenador do Lá da Favelinha, indicou o ID Grupo de Dança.“Achei a proposta incrível. É sempre bom os curadores se lembrarem de pessoas da periferia em pautas diferentes das que já são tradição da cidade”, comenta. Na outra ponta, Negona Dance, diretor do Grupo de Dança, comemora. “O recurso vai nos ajudar a fomentar o grupo e a realizar duas atividades: a Oficina Jazz Funk e o espetáculo Black Block, que é um grito das manifestações que acontecem todos os dias com as jovens negras periféricas”, diz.
O publicitário e morador da Rua Itapecerica, Filipe Thales, é também fundador do Viva Lagoinha, coletivo que conecta pessoas que acreditam na requalificação da região por meio da economia criativa. Um dos seus trabalhos é o Rolezinho Lagoinha, percurso turístico feito a pé para mostrar o bairro. “A maioria das iniciativas que os visitantes conhecem durante o Rolezinho são chefiadas por mulheres. Recentemente, foi criado o Lobas da Lagoinha, que dá voz a essas mulheres que tanto fazem pelo território, que está sendo requalificado pela força feminina”, destaca.
Com o recurso, Michelle Mayrink, idealizadora do Lobas da Lagoinha, produzirá um documentário sobre a Casa da Loba e a relação desse espaço com as mulheres que atuam na região. “Mais do que a ajuda financeira, essa é uma oportunidade que vai ao encontro da nossa vontade de mostrar quem são as mulheres que estão fazendo a Lagoinha acontecer e fortalecer nossa essência coletiva”, afirma Michelle.
Já a professora e ativista Duda Salabert escolheu o Transvest, projeto que combate a transfobia e inclui travestis, transexuais e transgêneros na sociedade. Com o apoio do Verbogentileza, a ideia é construir um ateliê e promover oficinas de produção gráfica. “Para mostrar o resultado das criações, vamos montar uma exposição com todo o material produzido pelas integrantes. O objetivo é que elas possam vender os produtos e ver algo que fizeram sendo reconhecido. Isso porque a desvalorização do trabalho é uma realidade no universo trans. Conquistar um espaço dentro das artes, onde as participantes possam expressar o que sentem é muito gratificante”, ressalta Uno, cofundador do Transvest.
O Centro Cultural Lamparina, por sua vez, foi apadrinhado pela CEO da Evoé, Bruna Kassab. O projeto, que fica no bairro Maria Goretti, incentiva práticas artísticas e culturais dos moradores, além de buscar intercâmbios com outras ações sociais do Brasil e do exterior, especialmente de países da África. “O Lamparina inspira. Ver o que eles têm feito na comunidade é muito importante, assim como é importante dar visibilidade a outras pessoas. Eles ficaram muito felizes de terem sido escolhidos e também por saberem que, ano que vem, vão poder sugerir outra iniciativa e estourar ainda mais a bolha. Acho que isso é, de fato, trabalhar as redes da melhor maneira possível”, observa Bruna.
A ação com os quatro embaixadores do Verbogntileza é apenas o piloto de uma rede que pretende se expandir, se transformando de fato em uma plataforma realizadora.
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Conheça os vencedores do AMPRO Awards 2024
A 24ª edição do AMPRO Awards, maior premiação de Live Marketing do Brasil, aconteceu ontem, 26 de novembro, no Rosewood, em São Paulo, reunindo os principais nomes do setor. Com um recorde de 529 cases inscritos, a cerimônia celebrou as melhores campanhas e ações de Live Marketing realizadas em 2023, destacando a criatividade e inovação das agências.
A jornalista e apresentadora Letícia Vidica conduziu a premiação e anunciou os ganhadores. Foram premiadas campanhas inscritas nas 4 verticais, em 20 categorias, com 3 ganhadores: Bronze, Prata e Ouro. Os troféus tiveram patrocínio da Hub4Pay, e os Grand Prix foram patrocinados pela Globo. Fortalecendo a política de sustentabilidade do evento, os finalistas que não levaram troféus, receberão seus certificados por e-mail no dia 3 de dezembro.
O evento trouxe à tona campanhas que abordam temas como sustentabilidade e inclusão, refletindo as demandas e os desafios do mercado atual. Entre os principais vencedores da noite, destacam-se as agências Terruá e Atenas, que conquistaram dois Grand Prix cada, Pros e Voe Publicidade e Eventos, ganhadoras de um GP cada.
Uma das grandes novidades desta edição foi a ativação com os robôs Pepper e Galileu, desenvolvida pela 5 Era, que encantou os participantes. Destaca-se a atenção à sustentabilidade, com a compensação de carbono realizada pela ESG Pulse e práticas conscientes implementadas pela consultoria Evento Sustentável.
Confira a seguir os ganhadores do Grand Prix e Ouro.
Grand Prix
Grand Prix Globo ESG
13. MELHOR AÇÃO DE BRANDED CONTENT, SOCIAL, INFLUENCER E/OU PR
#TOGETHERBAND All Amazônia
Banco do Brasil
Agência Terruá
Grand Prix Globo Criatividade
Floating Bars Heineken
Atenas Comunicação
Grand Prix Globo Vertical Business
2. MELHOR CONSTRUÇÃO DE MARCA
Floating Bars Heineken
Atenas Comunicação
Grand Prix Globo Vertical Consumer
11. Melhor ação de baixo custo (inferior a 100K)
Leilão aBISurdo
BIS
PROS
Grand Prix Globo Vertical Content
12. Melhor ação de entretenimento
Desafio 99 moto
99
Voe Publicidade e Eventos
Grand Prix Globo Vertical Trade
20. MELHOR CAMPANHA B2B
#TOGETHERBAND All Amazônia
Banco do Brasil
Agência Terruá
Ouro
- Transformação Criativa de Negócios:
Circuito Sertanejo
Ouro
Circuito Sertanejo
Cooler DVT
- Construção de Marca:
Floating Bars
Ouro
Heineken
Atenas Comunicação
- Melhor lançamento de produto ou serviço
Isso é mais que um batom
Ouro
Vult
PROS
- Melhor campanha de comunicação integrada
Isso é mais que um batom
Ouro
Vult
PROS
- Melhor campanha para ONG ou entidade pública
Unibrad – Inspirações Inesperadas
Ouro
Bradeco
AKM
- Melhor ideia ou conceito
Isso é mais que um batom
Ouro
Vult
PROS
- Melhor experiência de marca – eventos ou ativações
Floating Bars
Ouro
Heineken
Atenas Comunicação
- Melhor evento – presencial, virtual ou híbrido
Floating Bars
Ouro
Heineken
Atenas Comunicação
- Melhor promoção comercial
Promoção OREO Viagem no Modo Wandinha
Ouro
Mondelez
MKT House
- Melhor campanha comercial
Isso é mais que um batom
Ouro
Vult
PROS
- Melhor ação de baixo custo (inferior a 100K)
Leilão aBISurdo
Bronze
BIS
PROS
- Melhor ação de entretenimento
Desafio 99 moto
Ouro
99
Voe Publicidade e Eventos
- Melhor ação de branded content, social, influencer e/ou PR
#TOGETHERBAND All Amazônia
Ouro
Banco do Brasil
Agência Terruá
- Melhor ativação de patrocínio
Carreta Mamografia
Ouro
BB Seguros
Eagle
- Melhor campanha de incentivo
Timaço Coca-Cola
Ouro
Coca-Cola
Batux
- Melhor execução de trade marketing – acima de 6 meses
One Fits All
Ouro
Heineken Group
Outpromo OMG Brazil
- Melhor execução de trade marketing – até 6 meses
Ponto BB
Ouro
Banco do Brasil
Agência Terruá
- Melhor campanha de trade marketing (Multicanais)
São João Garoto é UAAU!
Ouro
Chocolates Garoto – Nestlè
Agência Estalo
- Melhor campanha de vendas ou fidelidade de marca
Natal Bauducco
Ouro
Bauducco
Casa 96
- Melhor campanha B2B
#TOGETHERBAND All Amazônia
Ouro
Banco do Brasil
Agência Terruá
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APRO+SOM defende PL para proteger os direitos autorais das produtoras de áudio diante do uso crescente da IA
O debate sobre a regulamentação da inteligência artificial (IA) se intensifica globalmente, com exemplos recentes destacando os riscos da ausência de um marco legal claro. O Japão, como exemplo, enfrenta uma situação alarmante com o uso da tecnologia, que saiu do controle em algumas aplicações. A situação levou o governo a emitir alertas e buscar medidas urgentes para conter o uso indevido que afeta desde a privacidade até a segurança pública. Não sendo um caso isolado, o cenário mundial alarma a falta de regulamentação, que pode desencadear na exploração irresponsável e em problemas sociais significativos.
No Brasil, o cenário não é diferente. O relatório da Unesco defende a necessidade de um marco regulatório para a IA, argumentando que a tecnologia, sem um controle adequado, ameaça áreas essenciais como o jornalismo, por exemplo. A posição da organização reflete uma ampla concordância sobre a urgência de regras que equilibrem inovação com proteção de direitos. Ainda em âmbito nacional, o Ministério da Cultura já sinaliza prejuízos significativos em setores criativos, especialmente em direitos autorais e produção audiovisual.
Atualmente, a tecnologia vem sendo usada para criar conteúdos automatizados, como trilhas, locução e efeitos sonoros, muitas vezes sem reconhecimento ou compensação justa aos profissionais da criação original. A defesa do Projeto de Lei 2338/2023 pela APRO+SOM (Associação Brasileira das Produtoras de Som), e mais de 35 associações e entidades da indústria criativa , musical, jornalística, de comunicação e direitos autorais, representa um movimento crucial para proteger os direitos autorais das produtoras de áudio no Brasil.
“A regulamentação da IA é tão necessária quanto foi na era inicial da internet, que passou de ‘terra de ninguém’ para um ambiente com regras moldadas às novas exigências. A criação é fruto de uma realização humana. As máquinas reúnem informações, cruzam dados, compilam, mas não criam. É necessário estabelecer limites e assegurar que o uso da tecnologia não subverta os direitos dos profissionais e a sustentabilidade dos setores culturais”, destaca Bia Ambrogi, presidente da APRO+SOM.
Na contrapartida, a resistência das Big Techs, com forte lobby para manter uma autorregulação. O interesse demonstrado no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), torna-se evidente quando se observa a tentativa de moldar políticas públicas em benefício próprio. Porém, o consenso global se move na direção contrária: em setembro de 2024, diversos países assinaram o primeiro tratado internacional sobre IA, que visa justamente estabelecer limites claros e proteger direitos digitais, um sinal de que o mundo reconhece a urgência de regras concretas.
Além disso, a qualidade dos serviços oferecidos por grandes plataformas digitais tem sido questionada, especialmente no caso da busca do Google. A experiência de usuários ao pesquisar está sendo prejudicada, com resultados menos relevantes e preenchidos por anúncios e conteúdo impessoal gerado por máquinas. Especialistas apontam que o futuro da IA é imprevisível e pode ter consequências adversas se não for regulado.
O Projeto de Lei 2338/2023 é um passo essencial para o Brasil, pois visa adaptar a legislação aos desafios atuais e prevenir problemas que já afetam outros mercados. A APRO+SOM, junto a diversas entidades culturais e jurídicas, enviou uma carta ao Senado para pressionar a aprovação do substitutivo da PL sobre inteligência artificial. O documento defende a proteção de direitos autorais contra o uso não autorizado em sistemas de IA generativa, seguindo marcos internacionais como o Ato Europeu de IA.
“A regulamentação pode promover um ambiente mais justo, onde a inteligência artificial seja usada como uma ferramenta complementar ao trabalho humano, e não como uma forma de substituí-lo ou explorá-lo. Isso contribuiria para que as produtoras de som, e os demais setores do mercado, continuem inovando e produzindo com a segurança de que seus direitos serão protegidos”, diz Bia Ambrogi.
A carta reforça o importante e necessário marco regulatório para a transparência no uso das obras e limitações para entidades sem fins comerciais, visando resguardar os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no desenvolvimento, treinamento e oferta de sistemas de inteligência artificial, para garantir a integridade de suas produções.
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