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Oferta de vagas para analista de marketing tem aumento de até 55%, segundo dados do Indeed

O marketing é um dos setores que mais vem crescendo nos últimos anos. Com cada vez mais pessoas conectadas à Internet, o marketing digital tornou-se uma peça chave nas empresas e organizações. No Brasil, a demanda por empregos relacionados ao setor aumentou consideravelmente, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022. De acordo com dados do Indeed, site de empregos número 1 no mundo, as oportunidades que mais se destacaram foram Gerente de Marketing, com um aumento de 17%, Social Media com 36% de aumento na oferta de vagas, Analista de Marketing Sênior, 44%, e Analista de Marketing Pleno com um salto de 55%.
O diretor de vendas do Indeed no Brasil, Felipe Calbucci, explica que as empresas buscam habilidades específicas desses profissionais. “Para atuar nessa área, é preciso ter um misto de habilidades técnicas, que são exigidas para comprovar a capacidade do candidato de entender e implementar diferentes métodos de marketing para as campanhas, mas também algumas soft skills que vão mostrar a capacidade de trabalhar bem em equipe ou ser criativo, por exemplo”.
Com o boom da digitalização durante a pandemia, o setor segue uma tendência de crescimento. Por isso, o Indeed destaca as habilidades mais requeridas pela área e como melhorá-las e ganhar destaque no mercado.
1. Falar em público
Saber falar em público é vital para que o profissional apresente informações de forma eficaz e se comunique com os membros de sua equipe e gerentes. Ter uma boa oratória faz com que ele consiga expor informações sobre seus esforços de marketing com mais eficiência e mostrar ideias de campanhas para pessoas de outros departamentos e clientes. Uma boa dica para melhorar o discurso público é fazer uma boa pesquisa do tema a ser abordado e ensaiar discursos e apresentações antes de propriamente apresentar-se a um público externo.
2. Ter capacidade analítica
Muitos profissionais analisam dados e medem o desempenho dos anúncios para melhorar seus métodos. As habilidades analíticas são úteis para diferentes tarefas, como coletar e interpretar as preferências do cliente, definir os problemas principais e buscar soluções para resolvê-los, além de obter detalhes sobre o desempenho da equipe. “Para o profissional melhorar seu desempenho no trabalho, é preciso aprender a ler representações visuais de dados e praticar a análise de informações”, sugere Calbucci.
3. Saber utilizar email marketing
E-mail marketing é um método comum utilizado para alcançar novos clientes e permanecer relevante para os clientes existentes, entrando em contato com eles regularmente, através de boletins informativos e e-mails de boas-vindas ou atualizações.
Para melhorar a estratégia de e-mail marketing, uma boa ideia é experimentar diferentes tipos de formatos de e-mail e medir os que funcionam melhor para criar mensagens aprimoradas para seu público.
4. Conhecimento em SEO
Aprender a otimização de mecanismos de busca, ou SEO, é uma ótima maneira dos profissionais melhorarem os esforços de marketing digital por meio da obtenção de tráfego orgânico de pesquisas on-line. O SEO de qualidade permite direcionar os clientes para o site da empresa e produtos online usando palavras-chave que ajudam os produtos terem um melhor rankeamento nos resultados de pesquisa relevantes.
Felipe salienta que, atualmente, existem muitos cursos de SEO online que ensinam como criar palavras-chave e anúncios eficazes para mecanismos de pesquisa, além de programas de análise que podem ajudar a melhorar o uso de SEO para o marketing digital.
5. Usar a criatividade
A criatividade permite gerar ideias interessantes e inovadoras. “O profissional usa a criatividade ao fazer campanhas online, alcançando os clientes de maneiras diferentes de seus concorrentes, o que ajuda a diferenciar os produtos da sua empresa”, explica Calbucci. Técnicas de brainstorming e pesquisar novas táticas de marketing ajudam o profissional a melhorar as habilidades criativas, além de fornecer insights sobre o que os concorrentes fazem para ter campanhas bem-sucedidas.
Metodología
Os números apresentados são a variação percentual nas postagens de emprego, por milhão de postagens, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022. Esses dados são baseados em dados disponíveis publicamente no site do Indeed e, a menos que especificado de outra forma, essas informações são limitadas ao Brasil e não são uma projeção de eventos futuros.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.