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Marisa Travaglin – Marketing seguro: 5 pontos de atenção para todo CMO
Marketing e segurança da informação já não conseguem mais andar separados, então é melhor saber como andar à frente dos desafios atuais
Se alguém falasse dez anos atrás que uma empresa de segurança poderia dar dicas valiosas para o CMO moderno, poucas pessoas iriam acreditar; já hoje, as coisas mudaram muito, e não é mais viável pensar na gestão de alto nível em marketing sem levar em conta algumas práticas essenciais de segurança da informação. E existe uma boa razão para isso.
O marketing atual é fortemente dependente de dados e muito voltado para a interação, o engajamento do público e construção de reputação. Por causa disso, a quantidade de dados de terceiros que ficam sob a responsabilidade do marketing é maior do que em qualquer outro momento da história, o que dá grandes possibilidades de ações para os profissionais da área, mas também traz uma série de responsabilidades.
Por isso, sendo eu mesma uma profissional do marketing e atuando há anos na área de segurança digital, acredito que os pontos a seguir podem ser determinantes para uma gestão eficiente e segura do marketing:
Clareza na coleta de dados
Em um cenário em que dados são cruciais para a experiência do cliente, é fundamental ser criterioso logo de início, ou seja, no momento da aquisição de dados. Seja por meio de apps, sites ou produtos de sua empresa ou de parceiros diretamente ligados a ela, se houver coleta de dados pessoais do seu usuário, deve haver um aviso claro de que isso ocorrerá, dando a opção de seu usuário recusar essa coleta. Isso não só trará mais credibilidade a seu negócio como evitará potenciais problemas ligados à posse de informação não-autorizada.
Transparência no uso de dados
Se coletar os dados com cuidado é importante, usá-los com transparência é ainda mais. Uma vez de posse dos dados, a empresa deve atuar com responsabilidade na hora de fazer uso destas informações, seja para customizar campanhas e anúncios, seja para abordar diretamente. Além disso, é indispensável que haja uma forma do cliente ser retirado integralmente da base de dados da empresa
Adequação legal
Com o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil, cuidado com dados de terceiros não é só uma prática ética: é uma necessidade para evitar multas pesadas. Quem ainda não está adequado às exigências não pode perder tempo em contratar um especialista para garantir que todo os procedimentos de aquisição, processamento e guarda de dados estejam em conformidade com as leis.
Segurança em vendas
Muitos CMOs também dirigem os departamentos de business development, buscando a famosa sinergia do “smarketing” (sales + marketing). Se esse é seu caso e se sua empresa tem canais de vendas digitais, não dê chance para o azar: invista em segurança em camadas para todos os ambientes, sejam eles locais, híbridos ou em nuvem. Um único caso de invasão que leve ao roubo de dados financeiros pode ser catastrófico para a empresa.
Faça do marketing um agente de segurança
O CMO tem nas mãos uma poderosa ferramenta para tornar todo o ambiente da empresa mais seguro: a comunicação. Com os desafios de segurança cada vez mais intensos, vale muito a pena fazer campanhas junto ao seu departamento de TI para conscientização de todos sobre as posturas adequadas de segurança de todos devem assumir para gerar um ambiente realmente seguro. Isso vai contribuir para a construção de um ambiente melhor para todos, e o marketing pode – e deve – ser uma peça-chave neste processo. Os desafios não param por aí, com certeza, mas quem conseguir olhar para estes itens com cuidado e colocar o máximo deles em prática, já estará mais preparado para andar na dianteira deste mercado tão dinâmico em que atuamos.
*Marisa Travaglin é head de Marketing Brasil na Trend Micro
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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