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Gustavo Leme – Marketing criativo de causa ou propósito?
*Por Gustavo Leme
O marketing criativo tem feito sucesso desde o “boom” do mercado online. Sem dúvida, interações e posts repercutem positivamente, mas, a criatividade não precisa ser útil apenas nesse meio, certo?
Segundo pesquisa realizada pela London School of Economics, uma das principais universidades de economia e ciências políticas do mundo, as pessoas, mesmo totalmente inseridas no mundo digital, aprendem melhor quando acessam um conteúdo em papel, uma vez que podem fazer notas e grifar os pontos importantes, além de absorverem muito mais o conteúdo.
Além disso, no ambiente físico e offline, a publicidade estará sempre junto ao conteúdo do aprendizado. Por isso, em plena era digital, em que o TI está inserido em praticamente todas as atividades diárias, muitas empresas têm buscado alternativas para utilizar as impressões em papéis para inovar, uma vez que livros e apostilas ainda são tão exigidos e utilizados no setor da educação.
Fora do Brasil já existem empresas que se atentaram para isso e lucram somente com o marketing impresso focado nesse setor. Como exemplo, podemos citar a Charly Education, maior rede de publicidade e marketing estudantil alemã que promove a impressão gratuita dos materiais para alunos em troca de patrocínio de organizações que tenham interesse em anunciar para esse público.
Sendo assim, as marcas atingem diretamente o público alvo, utilizando uma ferramenta de marketing não-tradicional, ou seja, fugindo das grandes e abrangentes mídias (TV, Rádio, Revistas e Jornais), mas garantindo um retorno muito mais eficiente, uma vez que estão em contato direto com o público-alvo.
Isso é possível pela ciência de dados que permite que as apostilas impressas possam ter mensagens especificas para um determinado grupo de estudantes.
Ferramentas desse nicho podem ser, também, aliadas de grandes companhias que buscam recrutar novos talentos nas universidades. Comunicando as oportunidades de estágio e programas de trainee, para os cursos que tenham afinidade com as vagas.
Além disso, do lado do RH, as empresas podem explorar o “employer branding” divulgando as vantagens de se trabalhar em determinada companhia, atraindo assim os melhores talentos e economizando no processo de seleção.
Um exemplo de sucesso com esse tipo de marketing aqui no Brasil é a da ContaAzul, plataforma online fácil de usar para gestão e controle financeiro de pequenas empresas, que, ao anunciar nas apostilas e demais materiais impressos para os universitários de cursos de contabilidade, conseguiu conversar exclusivamente com seu público potencial e ter um retorno totalmente positivo.
Dessa forma, é possível constatar o poder do marketing offline e impresso, e começar a ver esse tipo de publicidade como uma opção viável, que une criatividade e inovação, principalmente no que diz respeito à educação. Aposte nessa ideia!
*Gustavo Leme é CEO da Estudante Herói, startup que imprime gratuitamente para universitários
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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