Conecte-se com a LIVE MARKETING

Empresa

Datas comemorativas pode servir de estratégia para fidelização de clientes

Publicado

em

O sonho de toda empresa é ter clientes fiéis à marca. Tudo porque quem consegue esse feito, além de manter uma carteira de consumidores em alta, traz fortalecimento ao negócio, mostrando ao mercado que tem a capacidade de conhecer – e satisfazer – as pessoas às quais atende, seja no produto ou serviço.

E outra: a fidelização, apesar de parecer cada vez mais utópica por causa da volatilidade do mercado, é um processo que sai muito mais em conta do que o custo para se trazer novos clientes. Entretanto, um levantamento intitulado Think Consumer Goods, realizado pela empresa Offerwise, por encomenda do Google, expõe que 64% dos brasileiros não são fiéis a marcas específicas, um dado bem preocupante.

Para piorar, 37% da população não tem “love brands” (marcas de amor) por conta de um único motivo: o preço.

É importante ressaltar que as “love brands” são marcas queridas pelas pessoas. Geralmente, as empresas que conseguem esse feito não têm somente clientes, mas contam com apreciadores e simpatizantes do produto ou serviço, bem como da filosofia da empresa.

Neste sentido, para reverter esse quadro, uma boa estratégia para estabelecer a lealdade dos clientes são as datas comemorativas, como o Dia dos Namorados.

Quem explica melhor é Aluisio Diniz Cirino, empresário com grande conhecimento de mercado de fidelização de clientes e, também, CEO e fundador da Lecupon. “Está em alta oferecer, principalmente nesses dias especiais, descontos, benefícios e acesso a um clube de vantagens, seja em forma de produtos, cashback, abatimento de fretes, prêmios com ingressos e outros privilégios que ajudam na fidelização de pessoas à marca, e na sua divulgação no mercado.”

Ocorre que, segundo ele, essa iniciativa ainda é vista com bons olhos apenas pelas grandes marcas, mas as menores deixam oportunidades de lealdade passarem batido. “Estas são excelentes chances para determinar que o cliente viva no negócio uma experiência positiva, marcante. E assim, naturalmente, essa pessoa retornará. E isso se dá em todos os setores – restaurantes, padarias, bares, supermercados, áreas ligadas ao turismo etc. –, não sendo restrito aos negócios que trabalham com chocolate e enfeites de coelho”, explica Aluisio.

Existe uma frase que diz o seguinte: “Se você vende algo para alguém, você tem um cliente hoje. Mas se você ajuda alguém, você tem um cliente para a vida toda”. Essa fala pertence a Jay Baer, autor de seis livros best-sellers sobre aquisição e retenção de clientes e responsável pela fundação de cinco empresas multimilionárias a partir do zero. E é com base nessa filosofia que Aluísio aconselha os empreendedores a investir em estratégias de fidelização de clientes, contando com uma equipe especializada no assunto, de preferência.

Segundo ele, por meio de um programa de clube de vantagens há a possibilidade de um negócio, independentemente do porte ou do segmento, aumentar a sua produtividade e, por consequência, a lucratividade em cerca de 40%, segundo informações do próprio portfólio de empresas atendidas pela Lecupon.

Outras dicas fornecidas pelo CEO da empresa para vender mais na Páscoa e nas demais datas comemorativas, retendo esses clientes para o dia a dia, são:

  • Compreender e ouvir o público do negócio;
  • Verificar quais são as melhores vantagens para se dar em troca da assiduidade daquela pessoa. Por exemplo: tem locais que podem oferecer cashback, que diz respeito à devolução de um valor da quantia paga em um produto; ou sistema de troca de pontos por produtos ou serviços no local; e até mesmo fechar parcerias com marketplaces de maior tamanho;
  • Tornar o acesso e a checagem de pontos e trocas fácil e simples, contando, para isso, com o uso de aplicativos de clube de lealdade. A Lecupon é uma empresa que dispõe, para seus clientes, de uma plataforma única e exclusiva para cada negócio, que tem a liberdade de inserir banners e logomarcas e até um menu interativo. Pela plataforma, os usuários podem verificar quais promoções estão disponíveis e acompanhar todas as campanhas de descontos, por exemplo, incluindo aquelas que acontecem em datas comemorativas;
  • Trabalhar o marketing do benefício, com artes para as redes sociais, divulgando ao cliente as grandes novidades da marca.
Continue lendo

Empresa

Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

Publicado

em

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.

Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.

Dicas para empresas: 

• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.

• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.

• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.

• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.

• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.

• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.

• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.

O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.

Continue lendo

Empresa

Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

Publicado

em

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.

“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”

Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.

“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”

A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”

Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.

A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.

Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.

Continue lendo