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Covid-19 e Varejo – Promotores desempenham papel fundamental durante quarentena do coronavírus

Agências, Indústria e Varejo planejam ações diárias e mantém equipes na linha de frente para garantir abastecimento da população
O varejo alimentar continua adotando uma série de medidas em todo o país para garantir o abastecimento à população durante o período de quarentena do coronavírus. Entre as mais importantes está o planejamento constante de ações em conjunto com a Indústria e as agências de Trade Marketing, que são responsáveis pelos profissionais que fazem a reposição dos produtos nos pontos de venda. São promotores e supervisores que acabam desempenhando um papel social, já que, assim como outros profissionais que atuam na linha de frente, não podem ficar afastados de suas funções.
“O varejo alimentar precisa desse auxílio nesse momento e é esse time de promotores que são os responsáveis por suportar essa reposição nas prateleiras”, afirma o diretor do Comitê de Trade Marketing da AMPRO – Associação de Marketing Promocional, Stenio Souza.
Para organizar as equipes, há um trabalho constante das agências de trade marketing, responsáveis por esses profissionais e por garantir os insumos necessários para que o trabalho dos promotores possa seguir em segurança, como álcool em gel, kits de limpeza para gôndolas e máscaras de proteção, além de manterem um canal de comunicação, informação e educação constante. “Os profissionais considerados em grupo de risco, como idosos ou gestantes, já foram afastados antes mesmo do decreto de quarentena de alguns Estados, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde”, afirma Souza.
Estima-se que, no Brasil, cerca de 400.000 profissionais trabalhem como promotores ou repositores. A categoria está entre as que deverão ser preservadas diante das baixas que já estão sendo sentidas no mercado do Live Marketing, considerado um dos que mais movimenta a economia do país.
“Enquanto diversas áreas do Live Marketing, principalmente os eventos, veem suas atividades minguarem, por conta da interrupção de atividades, o trade marketing continua super demandado, principalmente dos canais alimentar e farma. Se, por um lado, isso é muito bom para o mercado, por outro, há a consciência da necessidade de tratamento especial dos valorosos promotores”, diz o presidente da AMPRO, Alexis Pagliarini.
Criado em 2010, o Comitê de Trade Marketing da AMPRO organiza ações frequentes para contribuir com o desenvolvimento do setor no país. Uma das principais ferramentas do Live Marketing, o Trade Marketing é o responsável por implementar as técnicas para aprimorar o relacionamento das marcas com os canais de venda e, por meio deles, com seus consumidores. Ajuda a construir a melhor relação fabricante-varejista, sempre com o objetivo de criar a melhor experiência de compra no ponto de venda. Segundo o último levantamento da AMPRO, cerca de 40% das empresas ligadas ao comércio, indústria e serviços investem em ações de Trade Marketing em todo o país.
“Estamos passando por um momento que exige de todo ecossistema um senso de responsabilidade e colaborativismo ainda maior. O papel do Trade Marketing vai continuar sendo o de trabalhar para construir o melhor elo entre a indústria, o varejo e os consumidores”, finaliza Stenio Souza.
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Ação da OLX ganha vida com produção da Blood nas avenidas da capital paulista

A OLX, marketplace de classificados para autos, promove iniciativa em parceria com a Blood, agência referência em non-stop experience, para celebrar o Mês do Automóvel e reforçar a paixão nacional por carros. A ação levará a cor da marca para avenidas e estabelecimentos de São Paulo durante o mês de maio, com ativações programadas para os dias 24 e 31.
Reconhecido como o mês do automóvel no Brasil, maio foi escolhido pela OLX para se conectar com o público interessado em veículos, e levar para as ruas ativação que integra a campanha “Carrão é na OLX!”. A ação levará a marca para locais de concentração de lojas de veículos usados e seminovos, com o intuito de conectar os anunciantes profissionais às pessoas que buscam por um carro, reforçando o posicionamento da plataforma como facilitadora de conquistas.
A ativação inclui promotores nas ruas, QR codes ambulantes em torno das avenidas com acesso a ofertas de veículos das lojas locais anunciadas por meio da OLX, além de carrinhos de pipoca e algodão doce. Haverá também estações do Plink OLX, um jogo interativo com distribuição de brindes instantâneos para o público.
“A iniciativa leva às ruas de São Paulo a continuidade da campanha Carrão é na OLX!, totalmente focada no segmento automotivo e que reforça a grandiosidade do nosso inventário. Oferecemos variedade e praticidade aos compradores e soluções que alavanquem negócios para os anunciantes. Com o propósito de ser uma ação 360, a ativação leva audiência para o vendedor profissional e conveniência e segurança para o comprador”, Sanny Manhães, gerente de marca e comunicação do Grupo OLX.
Segundo o sócio e diretor criativo da Blood, Ale Tcholla, a ideia da ativação é transformar a experiência de busca por um carro em algo divertido e memorável, levando a marca OLX para o cotidiano das pessoas de forma inesperada. “Queremos que essa iniciativa seja um ponto de contato positivo, gerando interação e lembrança da plataforma no momento de decisão de compra ou upgrade do veículo”, conclui.
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APRO+SOM protocola PL que estabelece limite de 15 dias para pagamento às produtoras do setor criativo

Inicialmente nomeada como “Pague em 30”, a proposta formulada pela APRO+SOM evolui e ganha novo escopo com o protocolo do Projeto de Lei nº 1776/2025, agora denominado “Pague em 15”. O texto estabelece o prazo máximo de 15 dias corridos para o pagamento de contratos de até R$ 200 mil firmados com empresas do setor criativo, podendo, em caráter excepcional e mediante negociação, ser estendido para até 30 dias. A medida foi oficialmente protocolada na Câmara dos Deputados com relatoria da deputada Érika Kokay, que acolheu a iniciativa após uma série de reuniões técnicas e institucionais.
“O projeto é fruto de um processo de articulação parlamentar iniciado em 2024, conduzido pela APRO+SOM com o objetivo de enfrentar os impactos negativos dos longos prazos de pagamento, que comprometem a sustentabilidade econômica do setor de áudio’’, explica Bia Ambrogi, presidente da associação. Após a aprovação da deputada Kokay, o texto passou por análise da Consultoria Legislativa da Câmara e incorporou contribuições relevantes — entre elas, da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que propôs a inclusão expressa de contratos com órgãos e entidades da administração pública, a fim de evitar atrasos recorrentes em pagamentos de projetos culturais encomendados por prefeituras, que chegam a ultrapassar um ano.
Outro ponto de destaque foi a redução do prazo originalmente proposto de 30 para 15 dias corridos nos contratos de menor porte. A alteração foi sugerida pela própria relatora, com o objetivo de garantir maior agilidade nos repasses e minimizar os riscos operacionais e financeiros enfrentados pelos microempreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte da indústria criativa.
A proposta surge em resposta a um contexto de desequilíbrio nas relações comerciais do mercado criativo. Desde 2012, com o fortalecimento das áreas de procurement nas empresas contratantes, produtoras de som e conteúdo vêm enfrentando condições cada vez mais restritivas, com prazos que frequentemente ultrapassam 90 ou até 120 dias. Esse cenário não apenas compromete o funcionamento das empresas como também inviabiliza o fluxo criativo, estimula a concentração de mercado e fragiliza a diversidade e a inovação.
A APRO+SOM reforça que esse problema não é novo, mas se agravou quando as empresas passaram a priorizar apenas a redução de custos e resultados rápidos, deixando de lado a qualidade do trabalho e a saúde da produção criativa. Como agravante, os prazos de pagamento aumentaram cerca de 20% nos últimos cinco anos, pressionando as produtoras a concentrarem esforços em gestão financeira, em vez de criação. Muitas acabam recorrendo a financiamentos para arcar com a produção das obras publicitárias, num ciclo insustentável.
“É essencial que a produção criativa deixe de ser tratada como um custo acessório e passe a ser reconhecida como um investimento estratégico para as marcas; um elemento vital na construção de valor, reputação e conexão com a audiência. O PL 1776/2025 representa, portanto, um avanço concreto na defesa de práticas comerciais mais justas e transparentes, além de contribuir para a valorização do trabalho criativo como parte central da economia da cultura e da comunicação”, conclui Bia Ambrogi.
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