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BASF, LinkedIn, Natura e Visa preparam pessoas trans para o mercado de trabalho

O programa de preparação “SOMA” busca preparar, inicialmente, mulheres trans e travestis do Centro de Acolhida Especial Casa Florescer, em SP.
Um novo programa lançado em colaboração entre os grupos de diversidade das empresas BASF, LinkedIn, Natura e Visa pretende promover a inclusão social de pessoas trans e travestis por meio do trabalho, cultura, saúde e bem-estar. O esforço das empresas, que parte da ideia de que “Somos Mais fortes em conjunto” (SOMA), terá uma grade disciplinar com dez semanas de treinamento e desenvolvimento. Inicialmente, será voltado para apoiar inciativas que beneficiarão mulheres trans e travestis que vivem no Centro de Acolhida Especial Casa Florescer, em São Paulo (SP).
A população trans é o grupo mais afetado pelo preconceito e pela violência relacionadas à identidade de gênero e orientação sexual: a expectativa de vida dessas pessoas é de 35 anos no Brasil, país que mais mata transexuais no mundo há 12 anos consecutivos, segundo o Trans Murder Monitoring. Além disso, 90% dessas mulheres vivem marginalizadas e recorrem ao trabalho informal, incluindo a prostituição, para sobreviver.
“Este programa nasceu da vontade deste grupo de apoiar mulheres trans e travestis nos desafios do dia a dia. O LinkedIn entra com o pilar de trabalho contribuindo com conteúdo de entendimento do mercado corporativo e empreendedor, preparação para entrevistas e processos seletivos em sua totalidade, linguagem corporal, entre outras coisas para ajudá-las a ingressarem no mercado de trabalho que, infelizmente, ainda não reflete a diversidade que temos hoje. É sobre elas e a importância de poder ser quem você é. Estamos muito contentes de fazer parte deste movimento”, afirma Gabriel Joseph, líder do comitê de diversidade do LinkedIn.
Projeto SOMA para pessoas trans
As iniciativas do SOMA vão oferecer conteúdos e dinâmicas, em sua maioria virtuais, compartilhados de forma online para facilitar a transmissão do conhecimento e para respeitar o tempo de aprendizado de cada participante. As participantes também receberão apoio para a busca de oportunidades no mercado de trabalho, inclusive com mentorias individuais junto aos grupos de afinidades das companhias.
Para estruturar essas iniciativas, foram mais de 11 meses de preparação, pesquisa e muita conversa com as moradoras da Casa Florescer, que ajudaram a criar o conteúdo, indicando temas e curiosidades que lhes despertavam interesse. A Startup Wakanda Educação foi convidada a formatar a pedagogia inclusiva, traduzindo os conteúdos para uma linguagem mais conhecida pelas participantes, como, por exemplo, fazendo uso do dialeto Pajubá, muito usado pela comunidade LGBTQIA+.
A jornada de aprendizado foi construída baseada em quatro pilares de conhecimento: Amabilidade (cultura, saúde e autocuidado); Autogestão (introdução à informática, educação financeira, matemática e escrita criativa), Socialização (comunicação eficaz, moda, técnica de vendas, primeiro currículo e primeira entrevista) e Resiliência Emocional (roda da vida, mindfulness, psicologia da felicidade e empoderamento). A BASF contribuiu também com a ferramenta ChatClass, um aplicativo que vai dar suporte para as participantes e viabilizar que o conteúdo seja aprendido de acordo com o tempo de cada uma, respeitando sua individualidade.
No dia 28 de junho haverá uma palestra denominada “O despertar”, com Iza Dezon, especialista em tendências, que vai abordar “a economia da emoção”, convidando as participantes a refletir como as emoções ditam as decisões humanas, abraçando a individualidade, autoexpressão e espontaneidade.
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Octagon Latam e Cenoteka assinam o Fan Village da Formula E em São Paulo

A Octagon Latam, agência de marketing esportivo, liderou, pela terceira vez, a concepção, estratégia e operação do Fan Village da ABB FIA Formula E World Championship no Brasil, realizada no Sambódromo do Anhembi (SP) no último sábado, 6. Com a Cenoteka, parceira de arquitetura, engenharia e cenografia, o projeto entregou uma experiência completa, que ampliou a emoção com ativações interativas e imersivas dos espaços, preparados para receber cerca de 30 mil fãs.
Como responsável pelo Fan Village, a Octagon liderou todo o planejamento da experiência do público até a coordenação da operação do espaço, reunindo organizadores, equipes internacionais e patrocinadores. Em parceria, a Cenoteka desenvolveu o projeto arquitetônico e cenográfico, criou os modelos 3D, organizou a comunicação visual e realizou a montagem, desmontagem e logística. O trabalho em conjunto garantiu uma entrega eficiente para um projeto de grande complexidade.
“Nosso compromisso foi traduzir esse espírito em uma experiência dinâmica, segura e alinhada aos princípios de sustentabilidade que fazem da categoria um marco no automobilismo global. Com mais de 11 milhões de fãs no país, o São Paulo E-Prix, que abriu a temporada 2025/26 da competição, já se consolidou como um dos principais eventos esportivos do planeta”, afirma Marcelo Mandia, CEO da Octagon Latam.
A operação exigiu coordenação diária entre diversos parceiros globais da categoria e, ao todo, foram cinco meses de pré-produção e 11 dias de montagem, reunindo mais de 260 profissionais.
“A Fórmula E exige um padrão técnico e operacional muito específico, e trabalhamos para garantir que cada entrega estivesse alinhada a esse nível. O projeto reforça nossa atuação em eventos esportivos internacionais e mostra nossa capacidade de coordenar estruturas complexas dentro de prazos desafiadores, tomando decisões rápidas e integrando diferentes frentes para assegurar uma operação estável em um evento de alta complexidade”, afirma Milene ViSo, CEO da Cenoteka.
O Fan Village contou com várias ativações, como: uma Gaming Arena com simuladores, exibição do Gen3 Car, áreas de photo opp, pista de kart, Tenda de Entretenimento com apresentações artísticas ao vivo, Área Kids com experiências imersivas, uma FanStore com espaço para customização de produtos exclusivos da Fórmula E, pontos de recarga, pontos de bem-estar, duas réplicas em tamanho real do carro da Formula E que foram customizadas ao vivo – uma por um artista e outra aberta para participação do público – e diversas opções de comidas e bebidas.
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Galeria Magalu inaugura capítulo de marca e varejo experiencial na Avenida Paulista

O Magalu apresenta a Galeria Magalu, seu novo espaço no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, concebido para materializar ao vivo o ecossistema da companhia em um espaço de experiências. Mais que uma loja Magalu, o projeto também integra Netshoes, KaBuM!, Época Cosméticos e Estante Virtual em uma loja conceito, onde compra, entretenimento e cultura se encontram com uma curadoria que democratiza tendências, conteúdos e comunidades.
A Ogilvy assina a estratégia e a comunicação da campanha, liderando o storytelling que atravessa encontro e reencontro, físico e digital, e dá forma à materialização desses encontros em torno da Galeria Magalu. Em um espaço icônico, carregado de memórias e afeto, o desafio criativo assumido pela agência foi unir muitas culturas de maneira inclusiva e contemporânea, afirmando que cultura e consumo não se separam.
O lançamento é guiado pelo manifesto “Galeria Magalu, onde tudo se encontra”, que traz todo o ecossistema para um só lugar. A campanha se desdobra em conteúdo colaborativo com influenciadores e creators de diferentes comunidades (gamers, beauty creators, atletas, escritores e makers) que cocriam ativações, lives e formatos proprietários de dentro da Galeria, dando ritmo de always-on à narrativa e ampliando alcance e relevância nas redes.
Já a identidade da Galeria Magalu nasce como um sistema vivo, desenvolvida num encontro entre Inteligência Artificial com o humano. Seu logotipo materializa a cultura e as marcas do ecossistema em uma assinatura que expressa convergência, diversidade e movimento permanente. Esse território visual e narrativo sustenta a ambição de posicionamento: transformar a loja em um epicentro cultural e social, onde o digital reencontra o físico, o social reencontra o real e o individual reencontra o coletivo.
A Galeria Magalu consolida uma plataforma de marca que responde ao novo apetite por experiências multissensoriais e coletivas, ao mesmo tempo em que fortalece diferenciais do Magalu: integração omnicanal, curadoria de tendências, democratização do acesso e capacidade de criação de cultura.
O projeto reposiciona o ponto de venda como ponto de encontro, conteúdo e comunidade, e estabelece um modelo inédito no varejo brasileiro ao reunir em um só local teatro e arena, café e restaurante, programação contínua e as marcas do ecossistema atuando como agentes de conexão.
“A Galeria Magalu nasce do encontro entre mundos: o físico e o digital, creators e suas comunidades”, afirma Felipe Cohen, CMO do Magalu. “Será um espaço criado para ser ‘instagramável’ por natureza, onde cada interação pode gerar influência e cada venda se transforma em experiência”, completa.
“A Ogilvy foi responsável por dar à marca a narrativa proprietária que integra físico e digital, encontro e reencontro, unindo muitas culturas em um espaço vivo. A Galeria é um símbolo dessa transição, onde a experiência vira conteúdo e a cultura impulsiona negócio”, complementa Dani Paris, head do núcleo de Magalu na Ogilvy.








