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Débora Tenca

Amor ou ódio. Como bate seu coração quando o assunto é Inteligência Artificial?

Publicado

em

Neste exato instante existem milhões de pessoas em todo o mundo produzindo textos utilizando IA (Inteligência Artificial) ou se dedicando a analisar e discutir o uso de sua ferramenta mais recente: o ChatGPT. Ele faz parte de uma nova onda tecnológica conhecida como Inteligência Artificial Criadora (em livre tradução) e foi lançado em novembro pelo laboratório OpenAI. Como resposta a solicitações curtas, ele gera um texto articulado e com nuances por isso está sendo usado para escrever cartas, ficção e até trabalhos escolares.

No TikTok, a #chatgpt conta com mais de 578 milhões de visualizações*. Em um vídeo, um aluno aparece copiando e colando as questões de seu exame na ferramenta enquanto uma legenda diz: “Não sei quanto a vocês, mas vou pedir ao ChatGPT para fazer minhas provas finais. Divirtam-se estudando.”

Nem só de defensores é feita esta multidão. Um volume enorme de pessoas critica muito as limitações da ferramenta de IA e desdenha fortemente da sua capacidade na hora de produzir um texto. Só que na prática, nem sempre o resultado parece tão ruim como comprovou o professor de filosofia da Northern Michigan University, Antony Aumann. Enquanto corrigia as redações do seu curso de religiões mundiais ele leu o que disse ser facilmente “o melhor trabalho da classe”. Um texto bem estruturado com parágrafos claros, exemplos adequados e argumentos rigorosos. Na hora, um sinal de alerta disparou e ele questionou seu aluno que confessou ter usado o ChatGPT.

Nesse momento, consenso somente na indústria. Espera-se que a OpenAI lance em breve o GPT-4 que pode ser ainda melhor na geração de texto do que as versões anteriores. O Google construiu o LaMDA, um chatbot rival, e a Microsoft está discutindo um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI.*

Para entender um pouco mais e formar minha opinião, fiz um pequeno teste do ChatGPT que compartilho aqui. Acessei a ferramenta e pedi uma mensagem de venda para um produto fictício, a água Beta. Informei somente que ela é mineral, muito pura e tem baixo nível de sódio porque vem das montanhas de Minas Gerais.

A resposta veio em segundos. Depois de ler, achei que poderia contribuir inserindo uma informação criativa além das características do produto, então indiquei que o slogan da água era Leveza Saudável. Pisquei os olhos e o texto surgiu alterado. Cortei algumas repetições de palavras, utilizei a frase do primeiro texto para abrir a versão final e retirei a última sentença. Em menos de 4 minutos, o resultado foi o seguinte:

A água Beta é a escolha perfeita para quem busca qualidade, pureza e saúde. Com origem nas montanhas de Minas Gerais, a Beta é uma água mineral 100% natural, sem adição de cloro ou outros componentes químicos. Ela possui minerais essenciais para o corpo como cálcio e magnésio além de ter baixo nível de sódio, o que a torna uma ótima opção para pessoas que precisam controlar sua ingestão e manter uma dieta saudável. Com Beta, você não precisa escolher entre hidratação e saúde. Escolha Beta e experimente sua leveza saudável em cada gole. 

Minha conclusão confirmou uma premissa de vida: usualmente o caminho correto é o do meio. O texto não é digno de prêmio mas, também, não é um lixo. Quando acrescentei um elemento criativo, o texto melhorou e fez ainda mais sentido. A meu ver, estamos no começo de uma longa jornada colaborativa onde sempre teremos espaço para que nossa imaginação e criatividade façam a diferença em trabalhos co-criados com o auxílio de ferramentas IA.

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Débora Tenca

Revenge, uma força propulsora de experiências

Publicado

em

Por Debora Tenca

Depois de um isolamento longo e forçado com a pandemia, a proximidade da morte e a vivência da perda de muitas pessoas queridas, cresce a busca por revenge experiences. Afinal, após este período convivendo com uma realidade brutal, uma onda de comportamento indulgente eleva a muitas potências a conhecida máxima do “eu mereço”. Isso resulta em experiências extravagantes e intensas em busca de algo mágico, surreal, bizarro ou de outro mundo, algo que possa despertar admiração ou até mesmo um pouco de medo.

Em tempos difíceis, as pessoas anseiam por uma sensação de encantamento, isso se comprova em um relatório de tendências da Wunderman Thompson Intelligence, onde dados mostram que: 61% das pessoas nos EUA e no Reino Unido concordam que “a vida parece menos emocionante do que costumava ser” e 73% dizem que “só querem sentir alguma coisa, se sentir vivos”.

Viagens, jantares, academias, ativações de marca e muitas outras experiências que estão em alta podem ser compreendidas como revenge experiences, veja o que acha dos exemplos abaixo:

– na academia de luxo, Les Cinq Gym, você se aproximar de cada aparelho para malhar e a pulseira eletrônica revela sua face, sua sequência personalizada de exercícios, seus avanços nas últimas semanas e os desafios a vencer. Quem trabalha na academia recebe você falando seu primeiro nome e sabendo previamente suas preferências, das frutas aos temas favoritos para conversar. Ao entrar no banheiro e olhar para cima, você vê pastilhas nas paredes que são de ouro 24 quilate e toma banho em duchas posicionadas e ambientadas para lhe oferecer “a sensação de se estar numa cachoeira”.

– por outro lado, o desejo de redescobrir o encantamento também pode levar as pessoas a explorar emoções mais sombrias. Isso se reflete, por exemplo, em uma onda de suspense distópico que está encantando os espectadores de The Last of Us da HBO e da co-produção alemã The Swarm. No extremo dessa tendência de experiências intensas, em suas férias você pode visitar a Ucrânia, tanto para conhecer Chernobyl como para visitar cidades atacadas pelos russos.

Bacchanalia, um restaurante inaugurado em Londres em dezembro de 2022, foi descrito como “uma terra de fantasia de escapismo operístico”, com mármore do chão ao teto, mesas espelhadas e taças de vinho de Murano, lá os garçons vestidos com togas servem aos clientes sob estátuas gigantescas de leões alados, unicórnios e deuses gregos.

– atrás deste mesmo restaurante, um novo clube privado somente para sócios foi inaugurado em abril deste ano. No Apollo’s Muse, a estética luxuosa do espaço é o que se pode chamar de uma aula magistral em design “mais é mais”. O clube também abriga uma coleção de valor inestimável de antiguidades greco-romanas dos séculos I e II d.C. rivalizando com alguns dos melhores museus e galerias de arte do mundo.

– a Visit Sweden está aproveitando o crescente interesse pelo sobrenatural em sua campanha Spellbound by Sweden apresentando Kiln – uma arrepiante áudio-história criada pelo renomado escritor de terror John Ajvide Lindqvist. A aterrorizante áudio-aventura foi projetada para ser ouvida e vivida durante os passeios dos turistas pela natureza sueca, dando vida às criaturas mitológicas tradicionais da floresta.

– assim como no multiverso, uma nova estética onírica canaliza o escapismo e o absurdo para transportar os clientes a reinos imaginários também no varejo. Nessa linha, uma espetacular colaboração entre a Louis Vuitton e a genial Yayoi Kusama inundou as lojas da marca em todo o mundo com réplicas físicas, virtuais e até robóticas da própria artista e suas famosas obras com bolinhas, tudo em dimensões exageradamente maiores do que o tamanho real.

O que une todas essas tendências é a ânsia de fascínio, encantamento e experiências intensas que, talvez, nos ajudem a transcender a nós mesmos. Claro que aqui existem oportunidades para as marcas reencantarem o mundo com produtos, ambientes, espaços e campanhas que tiram as pessoas de um mal-estar antigo e elevam o seu sentido de ser, desenvolvendo espaços que nos transportam para longe e nos levam a uma aventura.

Estamos vendo um aumento nas revenge experiences impulsionadas por uma sede pelo incomum, por autenticidade e, enquanto escrevo isso, penso o quanto o comportamento humano nos faz retornar a antigos padrões e repetir a história. Veja as semelhanças entre este cenário de busca estridente de liberdade e novas vivências com os loucos anos 20, pós-primeira guerra e pós-pandemia de gripe espanhola. Talvez este seja um paralelo que ilumine o caminho que está sendo trilhado para se vingar da tristeza dos últimos anos enquanto se dança, ri e experimenta tudo o que é inusitado, tanto o possível como também o que parece impossível.

Links para conhecer um pouco mais

Les Cinq Gym – https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2023/05/malhacao-em-clima-de-clube-mimos-e-ouro-no-banheiro-conheca-a-academia-de-luxo-que-custa-r-3-mil-por-mes.ghtml

Viagens para a Ucrânia

https://www.cvc.com.br/dicas-de-viagem/inspiracoes/historia-e-cultura/chernobyl-como-visitar/

https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2022/08/10/empresa-de-turismo-da-ucrania-vende-pacotes-para-visitar-locais-destruidos-durante-a-guerra.ghtml

Bacchanalia e Apollo’s Muse

https://bacchanalia.co.uk

https://www.countryandtownhouse.com/culture/apollos-muse-new-members-club/

Visit Sweden

https://visitsweden.com/spellbound-by-sweden/

Louis Vuitton & Yayoi Kusama

https://northsix.com/works/LouisVuittonxKusama

https://www.famouscampaigns.com/2023/01/louis-vuitton-goes-dotty-on-a-global-scale-with-yayoi-kusama/

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Débora Tenca

Influenciar ou não influenciar? Eis a questão

Publicado

em

Por Debora Tenca

Desde o final de fevereiro, o termo “desinfluenciadores” entrou na moda e no radar dos estudiosos de comunicação com o início das postagens sob a #deinfluencing no TikTok.

Alguns analistas não apostaram no crescimento da tendência já que, por mais de uma década, a mídia social carregou consigo a promessa implícita de que, com uma combinação de sorte e postagens incessantes, um usuário sem conexões, sem experiência e, às vezes, sem nenhuma habilidade perceptível pode se tornar rico e famoso sendo um influencer.

Mas o fato é que a hashtag que tinha menos de 250 milhões de visualizações apresenta hoje mais de 520 milhões. Uma das melhores explicações para esta tendência é que existe um movimento de busca da autenticidade que, aliás, não é novo e impulsiona o crescimento de redes como o próprio TikTok e o BeReal – por exemplo – ao contrário dos filtros, imagens maravilhosas e discurso perfeito que definem o Instagram. Até por isso, o Instagram é a plataforma em que os produtores de conteúdo mais fazem parcerias comerciais até o momento.

Mas os desinfluenciadores querem mesmo que você consuma menos?

Esta turma busca chamar a atenção nas redes “mandando a real” ou apenas apontando a sua própria visão “do contra” sobre algum ponto. Existem diferentes abordagens entre os desinfluenciadores mas como discurso-base a maior parte do grupo segue o princípio do “não endosso” aplicando-o de diferentes maneiras:

– avaliando produtos e sugerindo alternativas mais baratas ou melhores;

– dando conselhos de como encontrar a felicidade genuína, longe de uma realidade fabricada;

– ou condenando completamente o consumismo.

A questão é: tudo isso é realmente autêntico? Podemos acreditar que quando um desinfluenciador está criticando um novo produto e indicando um concorrente mais barato, ele não está simplesmente buscando uma nova forma de venda? Será que aqueles que falam contra o consumismo exagerado não estão deixando a porta aberta para oferecer a você, amanhã, uma consultoria financeira?

Pode ser que sim, ou não. Afinal, do outro lado pode haver alguém que realmente está sendo genuíno e compartilhando sua opinião de maneira sincera como apontam diversas discussões na internet onde ex-influenciadores lamentam suas vidas como profissionais de marketing de marca e procuram uma ocupação para suas personas I.R.L.

Análises, matérias e também vlog e postagens*, apontam que o sonho de ser influencer vem com muitos custos. A mídia social deixou todo o seu público mais ansioso e também anda levando os criadores de conteúdo ao limite e burnout.

Mas o que isso significa para as marcas?

Os consumidores estão procurando desesperadamente por autenticidade e senso de comunidade. Então, o caminho é entregar isso a eles. Reavaliando os relacionamentos das marcas com seus clientes, esquecendo um pouco a receita atual do influenciador (“eu amo isso e você precisa deste produto!”) e buscando emoção genuína através de criadores e conteúdos mais focados. Esta pode ser a hora certa para retirar essa narrativa de vendas desgastada e impulsionar a paixão e a criação de uma comunidade inspiradora nas redes sociais.

* Você pode saber mais acessando:

hBps://www.nyFmes.com/2021/06/08/style/creator-burnout-social-media.html hBps://www.vox.com/the-goods/23064266/dan-howell-michelle-phan-youtuber-brain

 

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